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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Kiev
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Kiev| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou nesta sexta-feira (24) o interesse em se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele ajude a Ucrânia a somar a América Latina aos esforços para conseguir uma paz “justa”, que envolva a retirada das tropas russas de seu país.

“Estou muito interessado no apoio de Lula”, disse Zelensky, durante entrevista coletiva com a imprensa internacional realizada em Kiev no primeiro aniversário da invasão em grande escala da Rússia.

Zelensky manifestou seu desejo de se encontrar pessoalmente com Lula para que ele promova a “fórmula para a paz” apresentada pela Ucrânia para encerrar a guerra, com a aplicação da Carta da ONU e a retirada das tropas russas de seu território.

O mandatário ucraniano agradeceu pelo apoio de 141 nações na véspera na assembleia geral da ONU, incluindo Brasil e a grande maioria dos países latino-americanos, à resolução apresentada pela Ucrânia contra a guerra, e anunciou que seu governo está trabalhando para organizar uma cúpula internacional em apoio à sua fórmula de paz.

A Ucrânia almeja reunir o maior número possível de países nesta iniciativa, e destacou a importância de envolver a África e a América Latina, onde mandatários como o próprio Lula culparam Zelensky pela guerra, ao pressionar a Rússia para acabar com a invasão.

O presidente ucraniano atribuiu a ambivalência com que alguns países latino-americanos responderam à agressão russa à “campanha de informação” de Moscou, e defendeu a intensificação das relações com essas nações “para que a verdade seja conhecida” e que elas se alinhem com a Ucrânia.

“Todos os países que não apoiam a destruição de outros Estados devem falar, porque temos interesses comuns e estamos do mesmo lado”, disse Zelensky, que abrirá novas embaixadas na América Latina para aprofundar os contatos políticos, econômicos e de segurança.

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