Alianças políticas

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As alianças políticas (Gazeta, 16/10) são um mal necessário porque sozinho o candidato talvez não consiga arregimentar votos suficientes. Diz-se que as alianças não são benéficas porque os aliados cobrarão no futuro o apoio prestado na campanha. E o valor não é barato: buscarão secretarias, colocação para correligionários em cargos de comissão. Todos sabem que essas alianças acabarão gerando corrupção por parte daqueles que, em razão dela, obtiveram um cargo público. Infelizmente, esse mal continuará enquanto existir essa infinidade de partidos políticos, alguns deles criados apenas para servir como moeda de troca.

Bráulio Roberto Schmidt, advogado

Pedágios 1

Por que não fazer uma CPI do pedágio? As acusações do deputado Kielse contra o deputado Leprevost e outros membros da Assembleia (Gazeta, 16/10) mostram que há algo errado no caso das concessões de pedágio. Eu uso rodovias, pago pedágio e tenho o direito de saber o que acontece. Isso já se arrasta desde o tempo do Jaime Lerner.

César Nóbrega

Pedágios 2

Enfim alguém teve a coragem de dizer o que grande parte da população já sabe: há conivência de alguns deputados em relação às empresas de pedágio. Há anos alguns tentam baixar o preço absurdo do pedágio no Paraná e não se consegue; por quê? Porque há políticos da Assembleia recebendo dinheiro das concessionárias. E quem paga tudo é o povo do Paraná, que elegeu esses corruptos. Lamentável.

José Santos

Vice-prefeito

Importantíssima seria a apresentação formal dos candidatos a vice-prefeito. Infelizmente não temos muitas informações sobre eles – que, em algumas situações, podem até assumir a prefeitura. Seria bom responderem a questões sobre os principais assuntos de interesse da população.

Oscarlino Cunha de Azevedo Filho

Eleição

É lamentável ficar no meio de ataques entre os candidatos à prefeitura de Curitiba. Seria mais viável e ético apenas ouvir seus planos de governo. Lamentável também é ver pessoas que postam nas redes sociais razões para não votar no candidato "X" e se esquecem de conhecer as razões para votar no candidato "Y". Claro, isso tudo faz parte da democracia. Mas acredito que ganhar uma eleição com a força de boas propostas, em vez de apelações agressivas, é muito mais saudável à cidade e aos seus cidadãos.

Guilherme Liça, estudante

Plano Diretor

Que tristeza ver os candidatos querendo mudar o Plano Diretor de Curitiba (Gazeta, 15/10). Será que eles não viram que queremos mudança? Chega de desmatamento. Queremos a Curitiba capital ecológica de volta.

Paulo Persegani

Novo Código Penal

Espanta-me a opinião de pessoas letradas e "cultas" sobre o novo Código Penal (Gazeta, 16/10). Como juristas podem aceitar que comprar, plantar, portar e armazenar drogas sejam atos legalizados? Por isso nossa Justiça é bem vista por nossos políticos, pois com esse "afrouxamento" não teriam de construir mais cadeias, ter mais guardas e mais policiais.

Luís Felipe Tiago Melo

Aborto eugênico

Gostaria de agradecer à Gazeta do Povo por mais uma vez quebrar o monólogo da grande mídia brasileira, dando voz à maioria silenciosa (e acuada) com o editorial sobre o aborto em casos de síndrome de Edwards (Gazeta, 15/10). Vale lembrar que, segundo alguns relatos iniciais, o próprio diagnóstico se deu de forma suspeita no caso paulista. Alguns podem alegar que não se trata tecnicamente de eugenia, pois não haveria intenção de "limpeza" genética, mas a alternativa seria classificar o caso como eutanásia, ou seja, antecipar a morte de alguém gravemente enfermo.

Adriano Murta Maia, Sete Lagoas – MG

Cotas universitárias

É ilusão pensar que o sistema de cotas (Gazeta, 15/10) vai ajudar a acabar com a desigualdade social. Temos problemas muito mais sérios na educação para serem resolvidos como prédios malconservados, professores despreparados, uso de drogas, violência. O governo deveria se preocupar em oferecer ensino técnico de qualidade em todas as escolas, pois a maior parte dos alunos que não concluem o ensino médio desiste porque não vê perspectivas de trabalho.

Vera Lúcia Mazur Benassi

Ensino superior

Como dito na matéria (Gazeta, 16/10), o problema da queda de matrículas no ensino superior começa nos estágios anteriores, o ensino médio e o ensino fundamental. Além do problema do abandono por necessidade, há também o abandono por desinteresse. Cabe ao governo criar programas de incentivo ao professor, pois um professor desmotivado não motiva o aluno, que não terá interesse em continuar a estudar. Já um professor motivado mostrará que estudar é bom e o aluno terá prazer em dar continuidade aos estudos ingressando no ensino superior.

Stephanie Madeira, estudante da UFPR

Obras municipais

Com certeza ampliar a fiscalização resolveria o problema de obras paradas (Gazeta, 16/10) e a população é o maior agente fiscalizador ao verificar se o Estado está atingindo seu objetivo de gerir os recursos e atender corretamente a população, afinal todo o poder emana do povo.

Izabel Pessoa

Transporte coletivo

Sou usuária e posso dizer que presencio todos os dias um desrespeito tão grande com o usuário que não há como atrair mais passageiros. É preciso avançar, humanizar, colocar mais carros nos horários de pico, preparar melhor motoristas e cobradores. Muito precisa ser feito ainda para atingir níveis europeus de transporte coletivo. Espero que o novo prefeito de Curitiba tenha um olhar especial para esse assunto.

Tereza Cristina S. Munhoz da Rocha

Acidente com ligeirinho

O problema do ligeirinho é o mesmo da via rápida. Os motoristas confundem via rápida, de escoamento mais fácil, com pista de corrida. Uso frequentemente ônibus depois que me aposentei e ao se aproximar do ponto um motorista, em vez de reduzir a velocidade, acelerou o veículo e freou bruscamente na estação de embarque. A mesma coisa acontece nos semáforos.

Luiz Fanchin Jr.

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