Aplicação de vacina contra Covid-19 da Moderna para funcionários das Escolas Públicas de Seattle em 15 de março de 2021 em Seattle, Washington. Imagem ilustrativa.| Foto: Karen Ducey/Getty Images/AFP
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No Brasil, encontramo-nos no pior momento da pandemia de Covid-19. Nesse cenário, diversas medidas vêm sendo tomadas pelas autoridades locais a fim de conter a disseminação do vírus. É importante ressaltar, contudo, que a educação, pública ou privada, deve estar acima dos interesses políticos ou econômicos para que possamos enfrentar os desafios futuros que virão, bem como para encontrar as soluções para que o país prospere com a harmonia e o desenvolvimento desejados por todos.

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Quando um país não coloca a educação como prioridade absoluta, sabemos que o seu futuro é incerto. Não é o que deveria acontecer com o Brasil e não é isso que desejamos para o nosso estado do Paraná.

As escolas particulares paranaenses se prepararam de forma excepcional para cumprir os mais rígidos protocolos sanitários nesta pandemia. Investimentos foram feitos para efetivar as medidas de higienização de instalações físicas para a retomada das aulas presenciais. Foi implementada tecnologia para aulas a distância e acompanhamento de alunos em permanência on-line. Colaboradores e professores foram capacitados para os devidos cuidados e manutenção das atividades com a segurança necessária aos alunos e familiares.

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Sabemos o quanto o momento é difícil e as situações são delicadas, mas temos certeza de que os estudantes estarão muito mais seguros e protegidos no ambiente escolar do que em espaços públicos, comércio, condomínios, entre outros, que muitas vezes não dispõem de recursos necessários para oferecer a segurança na convivência e na proteção do ambiente.

Nas escolas, nossos estudantes, além de protegidos por cuidados sanitários, vão receber a educação e a orientação tão necessárias para o convívio social e serão protagonistas na mudança dos costumes em seus lares para a prevenção e combate ao coronavírus. As escolas particulares e públicas precisam dos alunos para a sua sobrevivência e cumprimento de suas missões. E os alunos precisam das escolas, pois a educação de uma nação deve estar acima de qualquer negócio.

Acredito que, mais do que o retorno às aulas presenciais – por si só um bem à nação brasileira e aos 63 milhões de educandos de nosso país –, precisamos dar prioridade à vacinação aos profissionais da educação. É fundamental, neste momento, um esforço de união jamais visto entre governos e todos os setores da sociedade.

Nós ouvimos, com respeito e solidariedade, as autoridades, em especial os secretários estaduais da Educação e da Saúde, Renato Feder e Beto Preto, diretamente envolvidos nesta luta intensa contra o vírus em nosso estado. Mas pedimos, encarecidamente, que possamos também priorizar a vacinação dos profissionais das escolas públicas e particulares, que já foram considerados trabalhadores de atividade essencial no Paraná. Valorizar e proteger nossos professores será o primeiro grande passo para a retomada da educação, de forma a garantir uma maior tranquilidade a todas as famílias e estudantes.

Douglas Oliani é professor, diretor geral da Faculdade Santa Madalena Sofia e presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR).

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