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Não me espanta o fato de a mídia conservadora e da extrema direita do Brasil, mais uma vez, tentarem desestabilizar a imagem da Petrobras. A queda momentânea das ações da maior empresa do nosso país está sendo utilizada para uma grande inversão de valores. Enquanto o pessimismo em relação à gigante do petróleo é jogado no ventilador, os investimentos continuam acontecendo conforme o cronograma estabelecido e a produção segue alcançando os índices adequados, pintando o cenário de um futuro muito promissor.

Desde 2006, quando o Brasil tornou-se autossuficiente na produção de petróleo, abriu-se um amplo horizonte para que o grande projeto de investimento impulsionasse essa potencialidade de exportação. Com a descoberta do pré-sal, em 2007, essa constatação tornou-se ainda mais evidente. Quando, em 2009, a Petrobras atingiu a marca de 2 milhões de barris extraídos por dia, um novo desafio de produção se instalou com o crescimento rápido, que exige compreensão e domínio sobre o desenvolvimento a médio prazo.

Concentrar-se na desvalorização das ações, que logo terão recuperação, e na pequena queda de produção – de apenas 4,5% de 2011 a 2013 – é entender a situação superficialmente, se compararmos os índices de investimentos e o potencial de extração de pouco mais de dez anos atrás, com as conquistas de ampliação de plataformas que são alcançadas agora.

A projeção de crescimento foi amplificada estrondosamente e o planejamento atingiu outra dimensão. Uma empresa que possui a expectativa de produção de 4,2 milhões barris por dia em 2020, podendo chegar a 6 milhões, com certeza, calcula os riscos dos investimentos anuais, que são dez vezes maiores que os aplicados em 2002. Um planejamento estratégico que já previa certas dificuldades para que a produção alcançasse os patamares desejados.

O índice de sucesso exploratório da Petrobras é de 64%, enquanto a média mundial é de aproximadamente 30%. Já no pré-sal, a marca é de 82%. A perspectiva de produção em 2020, quando os campos estiverem operando em sua totalidade, entre eles o de Libra, que foi o primeiro projetado no regime de partilha, é a de que a economia brasileira será transformada.

Segundo especialistas, a possibilidade real de o Brasil se tornar um grande exportador de petróleo o coloca como grande potência mundial, já que não há outros cenários no mercado com as mesmas possibilidades vultosas de exploração. Além disso, o pré-sal apresenta um impulso direto para a melhoria da qualidade de vida da população. No ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% que serão aplicados em saúde.

Para a organização, que tem plena consciência da eficiência da companhia, com a implantação de nove novas plataformas, somente em 2013, a recuperação dos valores das ações é apenas uma questão de tempo. Até o final de fevereiro, será anunciado o crescimento em 2014 e todas as especulações irão naufragar.

A Petrobras irá retornar aos acionistas a valoração da empresa, a produção irá dar um grande salto nos próximos anos e todos terão a certeza de que podem ter segurança, porque vivem num país com grandes tesouros que, bem administrados, geram riqueza para a vida de milhões de homens, mulheres e crianças, que se orgulham em ser brasileiros.

Zeca Dirceu é deputado federal pelo Paraná e vice-líder do PT na Câmara.

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