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Temer e o rumo do crescimento

 | Beto Barata/Presidência da República
(Foto: Beto Barata/Presidência da República)

Ao longo dos anos, temos assistido, no cenário político nacional, a desvios de condutas com ambições sórdidas que acabaram fragmentando nossas esperanças. Como empresário, venho convivendo, por décadas, com crises e com promessas de novos governos que nos vendem terrenos férteis, paraísos e portos seguros e nos entregam pântanos, fraudes e estelionatos. Mas sempre acreditamos, pois este é o nosso país.

Vejo, agora, uma grande luz. Em pouco mais de 100 dias de governo do presidente Michel Temer, observo lucidez e audácia na condução dos destinos da nação, norteada por um cuidado especial na condução da política econômica. Adotou medidas essenciais para reequilibrar as contas públicas e colocar a economia nos trilhos do crescimento, além de medidas para fortalecer os programas sociais.

Com Henrique Meirelles na condução da política econômica, Temer está trazendo o realismo de volta às contas públicas

Temer adotou o diálogo como norte de ação, ouvindo deputados, senadores, prefeitos, governadores, representantes de sindicatos e de entidades da sociedade civil e de empresários. Com Henrique Meirelles na condução da política econômica, Temer está trazendo o realismo de volta às contas públicas com a proposta de mudança na meta fiscal.

A Proposta de Emenda Constitucional que limita os gastos públicos fará com que as despesas de um ano cresçam apenas o equivalente à inflação do ano anterior, o que poderá devolver o equilíbrio fiscal ao país. É uma proposta delicada, que pode desagradar muita gente, mas é necessária, e seu resultado ainda haveremos de comemorar.

Temer também exigiu que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devolvesse R$ 100 bilhões em ativos pertencentes ao Tesouro Nacional e suspendeu recursos da instituição para obras no exterior, medidas corajosas para quem inicia um governo. Ressalte-se, ainda, o corte de 4.307 cargos em comissão e funções, que permitirá uma economia de R$ 230 milhões por ano aos cofres públicos; e a redução do número de ministérios.

Acredito neste governo que está promovendo uma reforma na educação, que colocou como presidente da Petrobras um executivo de respeito como Pedro Parente, e que vem conduzindo com equilíbrio a política internacional. Tenho certeza de que também será iluminado nas reformas política e previdenciária.

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