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Luiz Fux, presidente do STF, disse que “liberdade de expressão não comporta violência e ameaças”.
Luiz Fux, presidente do STF, disse que “liberdade de expressão não comporta violência e ameaças”.| Foto: Fellipe Sampaio/STF

Para começar este resumo de notícias. As manifestações em apoio ao governo federal programadas para o dia 7 de setembro foram tema de um pronunciamento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, durante sessão no plenário nesta quinta-feira (2). O ministro disse esperar que, durante os atos, os cidadãos ajam "com senso de responsabilidade cívica, respeito institucional, e cientes das consequências jurídicas de seus atos, independentemente da posição político-ideológica que ostentam". Fux afirmou ainda que “liberdade de expressão não comporta violência e ameaças”.

“Em paz”. O presidente Jair Bolsonaro respondeu às declarações de Luiz Fux, afirmando que o Brasil “está em paz” e que ninguém precisa temer as manifestações do 7 de setembro.

Policiais e evangélicos. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou salvo-conduto para que policiais militares participem das manifestações. Quem vai participar são alguns importantes líderes evangélicos. Olavo Soares diz quem são e o que almejam.

Utilidade pública

Imposto de Renda. A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta a votação da reforma do Imposto de Renda, que segue agora para apreciação do Senado. O texto final tem várias alterações em relação ao original e, entre as principais mudanças, estão o aumento da faixa de isenção e a tributação sobre lucros e dividendos. Célio Yano diz tudo que muda com a nova proposta.

Veto à proxalutamida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a importação e uso da proxalutamida no Brasil. Em julho, o órgão havia autorizado estudo sobre a aplicação do medicamento para combater a Covid-19. Saiba o que mudou na avaliação da agência. A Universidade de São Paulo (USP) identificou sete medicamentos com potencial contra a Covid.

Atualização. O Brasil registrou mais 764 mortes por Covid-19 e 26.280 novos casos da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Ao todo, o Brasil já contabiliza 20.830.495 diagnósticos positivos e 581.914 óbitos. Quanto à vacinação, foram imunizados 132.005.778 com a primeira dose e 63.515.389 com a segunda.

Política e economia

Marco temporal. No segundo dia do julgamento do marco temporal indígena no STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que a regra não deve ser usada como critério para demarcação de terras indígenas nos casos em que índios tenham sido expulsos. A sessão também teve a manifestação de produtores rurais, como conta Renan Ramalho.

CPI da Covid. A quinta-feira foi movimentada na CPI da Covid. Não tanto pelo depoimento de Francisco Araújo, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, mas pela ausência do lobista Marconny Faria, que não compareceu para depor, nem foi localizado. Mais tarde, a ministra Cármen Lúcia, do STF, determinou que Marconny precisa comparecer à comissão.

Giro pelo mundo. As fortes chuvas, inundações e fortes ventos que atingem os estados de Nova York e Nova Jersey, nos Estados Unidos, deixaram dezenas de mortos. Um relatório do governo de Taiwan alertou que forças militares da China podem “paralisar” as forças de defesa da ilha. A ditadura da Coreia do Norte recusou quase 3 milhões de vacinas contra a Covid-19.

O que mais você precisa saber hoje

Reforma administrativa. O clima virou: quais as chances de aprovação de novas regras para servidores públicos

Reino Unido. ONGs querem fundos de combate a mudanças climáticas para programas de aborto

Radicalização. Polícia Federal prende no Paraná suspeito de planejar ataques terroristas

Imunização. Aplicativo de restaurantes indica quais lugares pedem o passaporte da vacina

Colunas e artigos

O fim das grandes cidades. Imagine que algumas das maiores cidades norte-americanas tenham se separado de seus estados. Para Dennis Prager, o ganho em qualidade de vida seria superior a qualquer perda financeira. Entenda por quê. O podcast Quarentena Cult debate o documentário “O Mês que Não Terminou” e como as manifestações ajudam a mudar o Brasil. Madeleine Lacsko fala do melhor vídeo político que viralizou nos últimos tempos.

Nossa visão  

“Ministério da Verdade”. Em portaria datada de 27 de agosto e publicada no dia 30, o Supremo Tribunal Federal instituiu o seu próprio “Ministério da Verdade”, chamado eufemisticamente de “Programa de Combate à Desinformação (PCD)” e que mantém todos os vícios de que tratamos em ocasiões anteriores, especialmente a confusão conceitual e formal que confunde diferentes tipos de manifestação e os considera todos passíveis de criminalização ou repressão. Tema para o nosso editorial: O Supremo e seu novo “Ministério da Verdade”.

Bem sabemos quais são os critérios dos membros da corte, que ameaçam de prisão quem chama o Supremo de “uma vergonha”, ou que buscam destruir a carreira de membros do Ministério Público que criticam decisões – decisões, e não pessoas, que fique claro – bastante criticáveis da corte. A julgar pelo retrospecto, qualquer crítica legítima, seja formulada em termos brandos ou de forma mais incisiva, será classificada como “discurso de ódio” se ferir os brios dos ministros.

Para inspirar

Cidades inteligentes. Você já deve ter ouvido falar em cidades inteligentes. São pequenas regiões, grandes municípios ou centros urbanos que encontram, no dia a dia, novas formas de gerir recursos a partir do uso da tecnologia. A organização Intelligent Comunity Forum classificou as sete principais comunidades inteligentes do mundo – entre elas uma brasileira. Saiba quais são. Tenha um ótimo dia e aproveite o fim de semana!

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