Homenagem do cartunista Paixão a cantor português Roberto Leal – nome artístico de António Joaquim Fernandes –, radicado no Brasil desde 1962. Roberto Leal faleceu na madrugada de sábado para domingo.| Foto: Charge do Paixão

Às vezes parece até fofoca. Sites de notícias (inclua aqui a Gazeta) publicam notas sobre a evolução clínica, a dieta e o que fez o presidente Jair Bolsonaro no hospital onde está internado, em São Paulo, após cirurgia. Na verdade, faz todo o sentido.

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Acompanhar se o presidente reagiu bem à dieta pastosa e informações sobre alta médica nos faz prever se ele comparecerá a um dos principais compromissos elencados por Bolsonaro, que ele disse vai “nem que seja de maca ou cadeira de rodas”: a Assembleia Geral da ONU. E por que é tão importante? Primeiro porque o Brasil abre a assembleia desde 1955. Segundo que é uma nova oportunidade para falar sobre a Amazônia, e reduzir a desconfiança internacional. Terceiro: FHC, Lula, Dilma e Temer estiveram lá.

E para conhecer um pouco melhor a equipe que segue Bolsonaro aqui e acolá, nosso correspondente em Brasília Olavo Soares fez uma lista de 10 nomes influentes no governo Bolsonaro que pouca gente conhece - alguns com certeza estarão na ONU. Esses nomes, inclusive, são articuladores de peso que tentam deixar mais simples o caminho tortuoso da privatização no Brasil, como mostra Jéssica Sant’Ana, também de Brasília. Privatizações, aliás, mais do que esperadas. Como mostramos no Editorial de hoje da Gazeta do Povo:

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Os grandes protagonistas do desenvolvimento nacional têm de ser as empresas privadas, e não o Estado. O investidor privado, no entanto, está mais cauteloso. Os juros estão caindo, a inflação está sob controle e reformas microeconômicas para facilitar o ambiente de negócios estão caminhando, mas ainda faltam as grandes reformas macroeconômicas que darão mais segurança ao investidor a respeito do futuro fiscal do país.

Economia

Numa série de reportagens sobre as relações comerciais entre Brasil e China, a editora Cristina Seciuk mostra uma oportunidade e um desafio para o país: a classe média chinesa tem tudo para ser o próximo mercado da indústria brasileira. Para isso, precisa mudar de foco e oferecer produtos de maior valor agregado e competitivos. O desafio: manter-se no “muro” na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China.

Agora uma preocupação para começar o dia: o preço do petróleo deve subir. A Arábia Saudita corre contra o tempo para restaurar sua produção de petróleo afetada por atentados neste final de semana, mas o ataque à principal instalação da indústria do petróleo saudita aumenta a preocupação e pode impulsionar os preços da commodity.

Mundo

E já que estamos falando da situação no Oriente Médio, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, atribuiu ao Irã o ataque contra as instalações. Não foi. Veja quem assumiu a autoria. E confira ainda: a megalomania de Boris Johnson, o novo primeiro-ministro britânico, que se compara a Hulk.

Paraná, São Paulo e outros estados

A redução do ICMS está compensando o fim da Avianca e turbinam novas rotas aéreas. São Paulo, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Ceará são algumas das unidades da federação que reduziram as alíquotas. O resultado, mostra o editor Vandré Kramer, é o aumento na oferta de voos por parte dos principais players do mercado.

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Célio Yano divulga ainda que Paraná e Mato Grosso do Sul e até o Paraguai devem ser beneficiados por um plano prevê quintuplicar em 10 anos carga escoada por trem até Paranaguá.

Por hoje é só, tenha uma ótima semana!