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Bom dia!

No segundo dia de sua visita a Israel, Jair Bolsonaro (PSL) visitou nesta segunda (1) o Muro das Lamentações, acompanhado de seu anfitrião, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Não é comum que líderes visitem o Muro acompanhados do primeiro-ministro – mas a companhia não é exatamente um privilégio. Isso porque o local fica em uma área disputada de Jerusalém e passar por ali acompanhado do chefe de governo israelense é sinal de tomada de posição na questão.

O grupo terrorista Hamas entendeu bem o recado e divulgou uma nota condenando a visita de Bolsonaro a Israel. O texto menciona a visita ao Muro ao lado de Netanyahu e a decisão de Bolsonaro de abrir um escritório comercial em Jerusalém – outro movimento que reflete uma tomada de posição do governo brasileiro no conflito árabe-israelense. 

Um recuo em relação à ideia de transferir a embaixada para a cidade, a decisão de abrir o escritório, no fim, não agradou ninguém. Se a Palestina já protestou contra a decisão, militares, ruralistas e evangélicos – por diferentes razões – também demonstraram descontentamento. Para Bolsonaro, porém, é só um passo: a ideia de mudar a embaixada para Jerusalém ainda está de pé – “meu mandato vai até 2022”, justificou o presidente

Vai bem

Depois do fim do tiroteio verbal entre o Executivo e o Legislativo na semana passada, o projeto anticrime de Sergio Moro já começou a semana muito bem, obrigado. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado definiu os relatores dos três projetos em que o pacote foi fatiado. Kelli Kadanus dá os detalhes

No editorial desta terça (2), a Gazeta do Povo comenta a auto-anistia que a Câmara dos Deputados aprovou na semana passada:

Não contentes em abocanhar uma parcela expressiva do erário público, os parlamentares escolhem, na prática, premiar o desrespeito à lei, anistiando-se a si mesmos. Tampouco é razoável que os deputados transformem seu poder de votar leis em privilégios para si próprios, criando exceções que estão indisponíveis a quaisquer outras associações de direito privado no país.

Ninguém viu

Enquanto Moro briga por seu pacote e Ricardo Vélez desaponta pelo despreparo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL) segue seu caminho longe dos holofotes. Ninguém lembra que o ministro do Turismo foi citado como o autor de um baita laranjal nas eleições passadas. De Brasília, Olavo Soares conta como ele sobrevive às acusações e toca a pasta como se nada tivesse acontecido.

Nada a comemorar

Maurício Brum conta a história do DOI-CODI de São Paulo, local que viu inúmeras violações à dignidade humana no período da ditadura militar. É uma história que não pode ser esquecida nem relativizada: 

Torturas, assassinatos, exposição de crianças à violência e o falseamento da verdade, com versões mirabolantes para justificar as mortes ocorridas sob tortura, eram a rotina do “açougue” onde a repressão buscou aniquilar seus opositores. As vítimas, por sinal, não se limitavam à ala extremista da esquerda: foi também no Destacamento que o jornalista Vladimir Herzog, por exemplo, apareceu morto em um alegado suicídio, em 1975, num dos episódios que catalisou a revolta contra o regime militar e os movimentos de abertura democrática.

Reconhecimento

Paris terá uma rua com o nome de Marielle Franco. O conselho da cidade aprovou nesta segunda (1) a moção, que teve consenso entre a esquerda e a direita.

Imagem do dia

Artistas se equilibram em cordas em frente ao Mosteiro de Emaús, em Praga, República Tcheca, durante uma conferência sobre saúde mental.MICHAL CIZEKAFP

Tem mais

Na HAUS, Luciane Belin entrevista Amale Andraos, a libanesa que é reitora da Escola de Arquitetura da Universidade de Columbia, em Nova York. 

No Bom Gourmet, Marina Mori elenca os nove espumantes brasileiros que foram premiados em um concurso internacional. Todos são do mesmo estado.

No Sempre Família, Lorena Maria Lafraia explica por que o colo é essencial para o desenvolvimento do bebê – é melhor o excesso do que a falta. 

No Viver Bem, Raquel Derevecki conta a história de uma professora aposentada de 92 anos que está ensinando a sua cuidadora a ler e a escrever – e, de quebra, melhorando de saúde com isso

Uma ótima terça-feira para você!

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