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Apoiadores de Bolsonaro durante ato em Brasília.
Apoiadores de Bolsonaro durante ato em Brasília.| Foto: Evaristo Sa/AFP

Para começar esse resumo de notícias. Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas e da Veja mostrou, na última semana, que o presidente Jair Bolsonaro permanece como favorito à reeleição em 2022. Ele ganharia em todos os cenários, dando voz à corrente de apoiadores que tem o slogan: “fechado com Bolsonaro”.

Quem são eles? O presidente tem clareza quanto à base eleitoral e, inclusive, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a suspensão de perfis de apoiadores nas redes sociais, o que foi visto por ministros da própria Corte como um gesto à militância mais radical. Mas o eleitor não é apenas o “engajado nas redes”. O gênero masculino e cidadãos das regiões Sudeste e Centro Oeste formam grande parte desse eleitorado. Veja quem está fechado com Bolsonaro: conheça o perfil de quem votaria a favor do atual presidente.

Utilidade pública

Vacina e receita médica. Com financiamento do governo norte-americano, o laboratório Moderna Inc. iniciou o estágio final de testes para uma vacina contra a Covid-19, com 30 mil adultos. No Brasil, o Paraná negocia com a China para testar e produzir a vacina da Sinopharm, estatal chinesa. A ideia é que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) faça a produção. Além das novidades sobre vacinas, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que flexibiliza a validade de receitas médicas e odontológicas na pandemia.

Atualização. O Brasil atingiu, nesta segunda-feira (27), a marca de 87.618 óbitos e 2.442.375 casos de coronavírus, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. O registro em 24 horas foi de 614 mortes e 23.284 novos diagnósticos. No total, mais de 1,66 milhão já se recuperaram. Apesar disso, segue a suspeita de subnotificação, reforçada por um novo dado do IBGE: em junho, 15,5 milhões tiveram sintomas de síndromes gripais.

Abre e fecha. Em São Paulo, houve mudanças no programa de reabertura, permitindo que regiões com taxa de ocupação de UTIs-Covid abaixo de 75% entrem na fase verde de flexibilização. Antes era 60%.  Em Curitiba, a situação é inversa: até mercados devem permanecer fechados aos domingos e a Santa Casa pediu doações. Para piorar, o estado paranaense enfrenta uma crise particular: 40% de municípios estão com déficit de fornecimento de água; leia na reportagem de Anderson Gonçalves.

Minuto coronavírus

Política e economia

Privatizações. Correspondente de Economia em Brasília, Jéssica Sant’Ana apurou junto ao Ministério de Minas e Energia: se a privatização da Eletrobrás for aprovada pelo Congresso Nacional será necessário criar uma nova; veja o tamanho da despesa. Há, além disso, barreiras ao plano de desestatização de 16 empresas da União. Nossa correspondente apresenta o cronograma e os problemas enfrentados pela equipe do governo.

Centrão. O DEM e o MDB vão deixar esse bloco informal de partidos na Câmara. A ideia é manter independência e firmar posição quanto à sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Casa. Em outra notícia do Legislativo, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), resolveu segurar a votação de vetos de Bolsonaro; entenda na reportagem de Olavo Soares, correspondente em Brasília.

Giro pelo mundo. Nesta segunda (27), a China registrou o maior número de casos de Covid-19 desde março. A doença também gerou alerta no Vietnã, que retirou 80 mil pessoas de sua principal cidade turística. Nos Estados Unidos, seguem protestos violentos em atos antirracismo. No Oriente Médio, Israel diz que impediu um ataque do Hezbollah na fronteira com o Líbano. Na Turquia, após o governo de Recep Tayyip Erdogan reverter a Basílica Hagia Sofia em mesquita, a editora Isabella Mayer apresenta novas fotos de como ficou do local histórico.

O que mais você precisa saber hoje

Podcast 15 Minutos

Colunas e artigos

Debates pandêmicos. Em suas novas colunas na Gazeta do Povo, a jornalista Madeleine Lacsko e a investidora Camila Farani mostram como a pandemia reforçou as novas relações do trabalho, respectivamente, com a ação do “breque dos apps” e o exemplo da readaptação dos salões de beleza. E Fabio Marcelo Calsavara escreve: O que aconteceu com a “vacina” cubana, anunciada em março por Guilherme Boulos.

Debates atuais. Em sua primeira reflexão da semana, o jornalista e escritor Paulo Polzonoff – sem medo de censura – apresenta tudo acontece na rua Alexandre de Moraes (esq. c/ rua Dias Toffoli). A doutora em Filosofia Bruna Frascolla apresenta reflexões sobre por que é difícil descobrir o que as universidades federais pensam sobre o Ensino à Distância. Também na linha da reinvenção dos estudos e debates, Carlos Alberto Di Franco mostra que é hora da reinvenção do jornalismo.

Nossa visão

Censura. Na última sexta-feira, a sociedade brasileira teve notícia de mais uma decisão equivocada do Supremo Tribunal Federal (STF), que atenta contra princípios básicos de liberdade de expressão: o bloqueio de contas em redes sociais de Twitter e Facebook de aliados do presidente Jair Bolsonaro. Tema para editorial da Gazeta do Povo: O dia da censura; leia aqui.

A decisão surpreende sobretudo pelo seu alcance. Retirar do ar o perfil de alguém numa rede social equivale a impedir que essa pessoa se comunique, se esse era o canal habitual de seu contato com amigos, conhecidos, admiradores ou não. Significa a aplicação de uma sanção duríssima, de amplo espectro, que não está prevista em nenhuma das normas penais de abuso da liberdade de expressão. Ou seja, ainda que mais adiante houvesse a condenação de qualquer um deles por abusos realmente praticados, não seria essa a pena.

Para inspirar

Bolha de amigos. A jornalista Helen Mendes traz um debate interessante em tempos de quarentena: É seguro criar uma “bolha de amigos” contra o novo coronavírus? Entenda as regras e os riscos dessa prática.

Tenha uma boa semana!

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