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Bom dia!

Na madrugada de sábado (28), o acampamento do PT em Curitiba foi alvo de tiros que acertaram duas pessoas, uma das quais foi hospitalizada depois de ser alvejada no pescoço. A outra vítima relatou gritos de ameaça antes do ataque.

Embora ainda seja cedo para saber o que houve – isso sem falar na leviandade dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), que culparam a Lava Jato, a mídia e o juiz Sergio Moro pelo ataque –, é preciso reagir à polarização e à violência que tomam conta do Brasil.

Um país que tem 60 mil homicídios por ano e um histórico de políticos assassinados em disputas de poder não pode correr o risco de ver seu espaço público degenerar em violência política sistemática. 

A responsabilidade por uma sociedade menos violenta é de cada um de nós, mas começa pelo exemplo de suas lideranças. Moderar a retórica e condenar inequivocamente a violência seria um bom começo.

Omertà

Antonio Palocci quebrou o silêncio e fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF). Deve complicar ainda mais a vida dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Kelli Kadanus explica os próximos passos e o que esperar dessa delação.

Revolução judiciarista? Quem conversou sobre os possíveis impactos da delação de Palocci e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) nesses anos de Lava Jato foi o blogueiro Rodrigo Constantino com o escritor Martim Vasques da Cunha no Podcast Ideias. Aproveite os afazeres matinais para escutar.

Foro volta à cena

Por falar na Suprema Corte, na quarta-feira (2), o tribunal volta ao julgamento do foro por prerrogativa de função, que se transformou em verdadeiro privilégio de foro. Nosso Editorial de hoje resume:

O cenário ideal seria aquele em que o Congresso legislasse sobre o tema. Ali tramita uma PEC segundo a qual apenas o presidente da República, seu vice, e os presidentes da Câmara, Senado e Supremo manteriam o foro privilegiado, enquanto outras 54 mil autoridades o perderiam. Mas, atualmente, em virtude da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, as votações de PECs estão suspensas. E o país não pode esperar enquanto vê políticos reconhecidamente corruptos escapando da lei por abusar do foro privilegiado. A atuação do Supremo é necessária e bem-vinda nestas circunstâncias

Se gritar...

Quem também está enrolado é o presidente Michel Temer (MDB) – tão enrolado que acabou cancelando a viagem que faria à Ásia. A PF apura se Temer lavou dinheiro de propina por meio do pagamento de reformas em casas de familiares, além de ter ocultado bens dissimulando transações imobiliárias em nomes de terceiros

O presidente, que parece formado na escola do petismo, se disse alvo de “perseguição criminosa” e mandou o ministro da Segurança Pública, Raul Jungamnn, investigar os vazamentos de informações. Jungmann obedeceu – mas os delegados da PF reagiram

Ninhada

Terceiro dos três grandes partidos tradicionais da política brasileira, o PSDB não parece empenhado em ganhar a eleição: a maioria da Executiva do partido afirmou não ver motivos para a expulsão do senador Aécio Neves, réu no STF, e tampouco pretende vetar sua candidatura

O caminho

Já não é segredo que ninguém vai ganhar as eleições sem o voto dos evangélicos – ou pelo menos é isso que pensam os candidatos “liberais” que tentam se aproximar dessas lideranças religiosas. Jair Bolsonaro (PSL-RJ) faz isso há tempos.

Enquanto isso...

O governo federal prevê conceder R$ 283,4 bilhões em incentivos e benefícios fiscais neste ano a vários setores da economia. Célio Martins explica como a concessão de benefícios de forma indiscriminada e sem verificação de resultados prejudica a eficácia das medidas de redução de impostos.

Nosso Editorial de sábado (28) explica como, além disso, a política de incentivos e renúncias fiscais beneficia setores de forma desigual:

Nem sempre quem mais precisa é quem tem mais poder de fogo no Congresso. Ao contrário, boas novidades como a redução dos juros e a queda da inflação são movimentos que beneficiam a economia como um todo, e não apenas um ou outro setor.

Outro rombo

Por falar nas contas públicas, o governo brasileiro assumiu R$ 1,3 bilhão em dívidas após o calote da Venezuela e de Moçambique no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Credit Suisse. Herança de Lula e Dilma.

Sindicatos

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem derrubado os pedidos de cobrança compulsória do “imposto sindical” que vários sindicatos têm conseguido, contrariamente à Reforma Trabalhista, nas primeira e segunda instâncias. Mas a questão deve chegar ao STF.

Judicialização

A sociedade brasileira parece refém do Judiciário para (tentar) resolver seus conflitos. Maurício Brum expõe o drama da judicialização da educação, área em que cada vez mais pais buscam tribunais para resolver conflitos:

Uma solução viável é a aproximação da família com a escola e o acompanhamento mais rotineiro por meio de encontros ou mesmo de informação usando as redes sociais, impedindo que os problemas cheguem ao extremo, quando diminuem as possibilidades de reversão e solução

Fique de olho

A partir de 1.º de junho deste ano, os bancos estarão proibidos de cobrar juros maiores de quem não paga o mínimo da fatura

Privacidade

Percebeu que vários dos seus aplicativos estão alertando uma revisão de suas políticas de privacidade? As razões disso tudo vêm da União Europeia.

Na Península coreana

Os líderes da Coreia do Norte e da Coreia do Sul prometeram trabalhar pela “desnuclearização” da península. Não é a primeira vez que se fala nisso e, apesar do dia histórico de negociações na fronteira, muito ainda está por se definir.

No Peru

Arqueólogos desenterraram os restos mortais de mais de 140 crianças, naquilo que parece ter sido o maior exemplo de sacrifício em massa de crianças nas Américas — quiçá de todo o mundo.

O BBB não acabou

Paulo Polzonoff explica três coisas que o Big Brother Brasil ensina sobre os brasileiros: a “necessidade de ser gostado”, o maniqueísmo e a transformação dos indivíduos em causas.

Dia das mães

Ainda não sabe o que dar para sua mãe? Quer inovar e ainda fazer bonito? A Haus separou sete ideias simples para você mesmo confeccionar o presente.

Bom lembrar...

O maior estudo já realizado sobre o tema confirma aquilo que muita gente sabe, mas não pratica: a probabilidade de ter problemas cardíacos é menor se a pessoa estiver em boa forma física.

...mesmo!

Afinal, a Starbucks e a Nutella se uniram para lançar o minidonut recheado do creme de avelã mais famoso do mundo. Esta semana chega às lojas.

No Paraná

O primeiro. Você sabe por que o ex-governador Beto Richa (PSDB) se tornou o primeiro tucano graúdo nas mãos do juiz Sergio Moro? Catarina Scortecci explica o que isso tem a ver com uma obra na “rodovia da morte”.

Jogo rápido. A equipe da Gazeta do Povo preparou um resumo em cinco pontos para entender o inquérito que apura três campanhas eleitorais do ex-governador.

Nova crise. Três anos depois do fatídico 29 de abril, a Paranaprevidência está sob os holofotes novamente. O Pequeno Expediente discute o imbróglio.

O que sobrou. Carlos Coelho e Felippe Aníbal exploram a repercussão da “Batalha do Centro Cívico”: o que restou e o que mudou?

Em Curitiba

Que fome. Flávia Schiochet conta a trajetória de sucesso de duas referências de comida de rua em Curitiba

Feriado. Primeiro de Maio não é uma data como as outras: veja o que abre e o que fecha amanhã na cidade.

Atenção. Mas hoje as 110 Unidades Básicas de Saúde estão abertas para reforçar a vacinação contra a gripe. Não deixe para amanhã.

Um ótima semana a todos!

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