| Foto: Charge do Paixão

Nesta quarta-feira (9), o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza uma série de julgamentos envolvendo a competência da Justiça Militar para julgar crimes cometidos por civis em tempos de paz. De Brasília, Kelli Kadanus traz um prelúdio do que pode acontecer.

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Mas essa não é a única pauta militar do dia. Roger Pereira explica por que, graças a dois estados, a adesão de policiais e bombeiros à reforma da Previdência dos militares pode não acontecer. Por falar nesse projeto de Proteção Social dos Militares, a conta pode ser amarga e custar mais caro ao governo do que o estimado: aumento de custo efetivo de R$ 14,9 bilhões.

E as suspeitas de tortura em presídios do Pará continuam a dar o que falar: o Ministério da Justiça nega torturas, mas a oposição quer convocar o ministro Sergio Moro para depor. A notícia desagradou o presidente Jair Bolsonaro, que classificou as denúncias como “besteira”. Mas quando a manchete desagrada, vale a liberdade de imprensa, como explica Leonardo Desideri, correspondente em Brasília.

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No editorial da Gazeta do Povo, a pergunta: Por que a indústria brasileira patina? Confira um trecho:

O setor industrial brasileiro viveu décadas de um sossego movido a protecionismo e subsídios; agora, tornou-se vítima do que sempre pediu.

Economia

Já que o tema é economia, seguimos na área, mas agora com notícias positivas: uma parceria entre a Embraer e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) nas áreas de robótica autônoma e inteligência artificial resultou no primeiro teste de uma aeronave autônoma no Brasil. A iniciativa bem-sucedida possibilitou que um protótipo realizasse sozinho a operação de taxiamento, movimentando-se em solo por um trajeto previamente estabelecido e sem interferência humana.

Você acha que o bitcoin é a criptomoeda mais usada no mundo? Se respondeu sim, esqueça o que aprendeu. A resposta é Tether. O volume movimentado de Tether superou, inicialmente, o do bitcoin em abril e desde agosto está na liderança das criptomoedas.

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Para não correr o risco de ficar sem combustível e evitar problemas como o que aconteceu em Paranaguá, em junho, os navios iranianos saem dos portos de origem com tanque cheio para fazer o caminho de ida e volta. É o que conta o editor Marcos Tosi, que mostra que as transações para o país asiático mudaram de perfil por causa das sanções impostas pelos americanos.

Mundo

No Equador, as tensões aumentaram. Devido aos protestos pelas medidas econômicas do presidente Lenín Moreno, a sede do governo precisou ser transferida de Quito para Guayaquil. Moreno acusou o ditador Nicolás Maduro e o ex-presidente Rafael Correa de orquestrarem as manifestações para desestabilizar o seu governo. O Brasil e outros seis países da região saíram em seu apoio, rechaçando tentativas de desestabilizar os regimes democráticos e condenando ações do regime de Nicolás Maduro e dos que buscam "estender as diretrizes de seu governo nefasto" aos países da região.

Mas a situação é grave. Manifestantes indígenas chegaram a invadir o parlamento do Equador na tarde de ontem, mas foram retirados do prédio pela polícia pouco depois. O governo decretou um toque de recolher nas imediações de sedes do poder público em todo o país.

Já no Oriente Médio, as Forças Democráticas da Síria alegaram que a ofensiva da Turquia contra alvos curdos na Síria já começou, um dia depois de o presidente Donald Trump anunciar a retirada de tropas americanas da região. O colunista Filipe Figueiredo explica tudo o que você precisa saber para entender a crise dos curdos na Síria.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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