| Foto: Carlos Moraes - Ag. O Dia/Carlos Moraes - Ag. O Dia

A postura complacente de Marcelo Freixo com os black blocs não é eventual, não é erro de cálculo. “Tudo pela causa” é o modus operandi da esquerda, mesmo que isso ela escamoteie pela conveniência. Carlos Andreazza analisa uma fala de Freixo sobre os mascarados mostrando a coerência de suas colocações com a visão do partido pelo qual disputa a prefeitura do Rio de Janeiro.

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Eleitor carioca: quem é quem

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“Pelos pobres, pelas minorias, pelos excluídos, pelos sem oportunidade”: não é esse o mito fundante das esquerdas? Ora, como explicar que as classes mais pobres e/ou menos instruídas prefiram políticos mais conservadores em vez dos mais revolucionários? Olhe à sua volta e observe o perfil do eleitorado de cada candidato. Só pode haver algo de muito deslocado na forma como alguns interpretam a realidade para que os maiores beneficiados (em teoria) por um governo com “preocupação social” não apoiem candidatos que mais levantam essas pautas. Alexandre Borges narra um dia na vida de um hipotético eleitor de Marcelo Freixo e na de um hipotético eleitor de Crivella, ressaltando as ambições, as preocupações, o mundo em que cada um vive.

Freixo e o glamour da esquerda

A estrela cadente petista não enterrou consigo as bandeiras que o PT usou para ascender ao poder. Nem poderia. A esquerda é maior que o PT, ela é uma lente pela qual se enxerga o mundo. Enquanto esquerdistas dominarem o ambiente cultural, sempre haverá bastante eleitores dispostos a apostar na “mudança”, e se esses eleitores forem intelectuais, artistas e gente descolada, apostarão em “mudanças radicais”. Flávio Morgenstern comenta a reciclagem da esquerda com o PSOL, analisa se é de fato relevante, do ponto de vista do panorama político nacional, a ida de Marcelo Freixo para o segundo turno nas eleições municipais do Rio, e o que esse político representa em termos simbólicos para a esquerda.

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