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O receio do Planalto em colocar para votação o Código Florestal, na madrugada de quarta para quinta-feira, mostrou que a base governista no Congresso Nacional não é assim tão sólida – ao menos não como se apresentou no episódio da votação do valor do salário mínimo. Foi o terceiro adiamento, em meio a xingamentos, desconfianças e impasses. O governo recuou porque teme não ser capaz de vencer a bancada ruralista, que pode causar um racha na base de apoio. Ao mesmo tempo, sofre críticas da voz de Marina Silva que, por falta de uma oposição mais presente no Congresso, conseguiu o espaço da fala crítica nessa votação, com os créditos da expressiva votação alcançada em 2010, quando candidata a presidente da República. Os acontecimentos da semana passada mostraram que o governo, que trabalha com uma margem tão ampla de partidos, na verdade não consegue ter o controle efetivo. São muitas variantes, muitas negociações a serem feitas a cada votação importante, e nem sempre com o sucesso desejável.

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