Ao contrário do que podem pensar os mais apressados, o pé no freio dos setores industriais, decorrente da crise financeira global, não contribui para a redução dos níveis de poluição do planeta. Para começar, a tendência é de redução dos investimentos gerais, inclusive nos que promovem a energia limpa. Ao mesmo tempo, sai de cena um dos fatores que mais empurravam os governos a investir em combustívies alternativos: o altíssimo preço do petróleo. A vertiginosa queda na cotação da commoditie vai estimular outra vez o consumo de seus derivados, especialmente a gasolina e o diesel, que vinham sendo contidos. Fica claro que errou quem pensou que a crise tinha ao menos uma face positiva, pois a pressão sobre os recursos naturais não fica menor com a queda da atividade econômica. Ao contrário; o desgaste ecológico é um dos efeitos perversos da crise. Como se vê, a preservação ambiental é mais um bom motivo para se agir com máxima eficiência na luta contra a recessão econômica.
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