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O acordo firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que as eleições suplementares sejam pagas por prefeitos que tiveram mandatos cassados pela Justiça chama a atenção não somente para os custos desse novo pleito, como para o número de mandatos cassados de administradores municipais. Desde dezembro de 2008, a Justiça Eleitoral realizou 178 pleitos suplementares, o que gerou um gasto de R$ 6 milhões para a União. Neste ano, antes mesmo das eleições ordinárias de outubro, duas cidades – Espigão Alto do Iguaçu, no Paraná, e Madre de Deus, na Bahia – realizarão votações para mandato "tampão". É uma medida para tentar diminuir o elevado índice de cassação de prefeitos no país. Assim, como ações coercitivas, AGU e TSE pretendem fazer com que os administradores reflitam antes de cometer atos de improbidade administrativa, ou mesmo de infração à lei eleitoral. Uma medida dura para tentar manter o controle das regras da nossa democracia, ainda longe do período de amadurecimento.

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