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Na lista dos países que mais combatem a corrupção estamos em 80º lugar. O resultado apontado no relatório do ONG Transparência Internacional não chega a surpreender, mas nem por isso deve passar em brancas nuvens. Com a nota de 3,5 na escala que vai de zero a dez, ficamos, afinal, no mesmo patamar de nações que estão longe de ter instituições democráticas tão definidas quanto as nossas – caso do Burkina Faso e da Arábia Saudita. Mas de nada adiantam meras declarações de intenções. O compromisso com a democracia exige ética e transparência dos homens públicos – algo que vamos perdendo de vista em meio ao volume de abusos cometidos nos três poderes. E o documento aponta também um efeito colateral da fraca combatividade à corrupção: o descrédito das populações nos sistemas judiciários. O aumento da confiança – e a conseqüente consolidação democrática – não se dará apenas pela mera identificação dos corruptos. É imprescindível puni-los.

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