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Ninguém gosta de pagar impostos, um comportamento que acompanha a humanidade desde que os tributos foram inventados há milênios. A educação tributária, algo próprio do processo civilizatório, pelo qual o homem passou a entender que a contribuição de cada um pode beneficiar o todo, é frequentemente conspurcada pelo evidente mau- uso que governos fazem do que arrecadam. E o que seria um ato de justiça social e de distribuição de benefícios passa a ser encarado pelo contribuinte como um assalto ao seu bolso. Este argumento é um dos mais poderosos para justificar o crime da sonegação. Mas se é ruim e doloroso sofrer as mordidas do fisco, pior ainda é pagar a mais ou o que não seria necessário. Tudo isso vem a propósito do aniversário completado ontem do fim da CPMF – tributo que o governo federal considerava indispensável em seu caixa. Os contribuintes brasileiros agora podem ter certeza de que pagavam além do necessário e do justo, pois mesmo sem a CPMF, a carga tributária brasileira chega ao fim do ano batendo um novo recorde. A arrecadação no exercício chegará a 35,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa 0,7% ponto porcentual a mais do que os 34,8% de 2007.

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