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Por 182 votos de um total de 183 países, o Brasil foi mais uma vez eleito para uma vaga rotativa do Conselho de Segu­­rança da ONU. É a décima vez que ocupa tal posto, feito só igualado pelo Japão. As prioridades do país incluem a estabilidade no Haiti, a si­­tuação na Guiné-Bissau, a paz no Oriente Médio, os esforços em favor do desarmamento, a promoção do respeito ao Direito Internacional Hu­­manitário, a evolução das operações de manutenção da paz e a promoção de um enfoque que associe segurança e desenvolvimento socioeconômico. Membro fundador da ONU, oficialmente criada em outubro de 1945, o Brasil mantém a histórica tradição de contribuir para operações de manutenção da paz. Em 1956, enviou tropas para a 1.ª Força de Emergência em Suez. Desde então, participou de mais de 30 operações e contribuiu com cerca de 20 mil homens. Atual­­mente, o Brasil atua com 1.300 soldados, observadores militares e policiais em três continentes. E mantém a expectativa de ocupar uma vaga fixa no Con­­selho de Segurança, no qual estão Estados Uni­­dos, França, China, Rússia e Reino Unido. Tal conquista depende de uma reforma do conselho. Deixando-se de lado a relação custo/be­­nefício da cadeira, é forçoso reconher um fato: de uma boa folha de serviços prestados à comunidade internacional o Brasil já dispõe.

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