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Após o fiasco da última dragagem do lago do Parque Barigüi, o seu assoreamento vem crescendo em ritmo vertiginoso. De outubro para cá, formou-se enorme ilha no centro e a margem sudeste ampliou-se sobre o espelho d’água, acumulando lama, lixo e defensivos agrícolas. A justificativa para a falta de ação era o destino a ser dado a toda aquela fétida lama que vem se acumulando. Pelo que qualquer um pode constatar hoje, as autoridades parecem já ter decidido: o próprio lago irá servindo de depósito, continuando a acolher o degradante material que vai, em tempo curto, fazê-lo desaparecer de vez.

César Augusto Nicodemus de Souza, aposentadoCuritiba, PR

Nepotismo

Acho revoltante que os deputados e pessoas públicas, que colocamos no poder para nos defender, defenderem a família deles e de seus colegas. É hilário a forma denominada por eles, nepotismo light. É realmente ligth a mesa do trabalhador, onde cada vez menos temos condições de colocar comida para atender às necessidades básicas da família. E muitos parentes de políticos, cada vez mais, estão engordando suas contas. Há uma lista extensa de municípios onde já foi solicitado que "parentes fossem demitidos". Mas notei que aqui (Região Sul) não citam Agudos do Sul, Tijucas do Sul e Pien.

Paulo HoppeCuritiba, PR

Vias lentas

Assim como inúmeros motoristas e usuário das vias rápidas de Curitiba, tenho observado, nos ultimos anos, um aumento substancial de veículos rodando pelas vias da cidade, e não poderia de deixar de registrar minha indignação de ver nossas vias rápidas, que ligam o centro aos bairros e vice-versa, lotadas nos horários de "rush", enquanto a pista da esquerda, completamente vazia, sendo utilizada por poucos que estacionam seus veiculos de forma "legal", pois é permitido esse absurdo pelos departamentos competentes de trânsito. Por que será que o progresso experimentado pela cidade não foi acompanhado pelo departamento de trânsito, o qual possui uma engenharia de tráfego justamente para avaliar e prever essa situação? Por que beneficiar dezenas de usuários que estacionam nas vias rápidas, sendo que milhares se espremem em apenas três pistas? É justo perder uma pista inteira para esse fim? Não seria mais lógico deixar as vias rápidas ostentar o nome que possuem, impedindo o estacionamento na mesma e, conseqüentemente, ganhando uma pista a mais? Sugiro que mudemos o nome das vias rápidas para vias "lentas".Edson Oliveira, engenheiroCuritiba, PR

Cães

Quem acredita em Deus sabe que deve tentar resolver o problema da matança de cães para o controle de zoonoses. Nós, ambientalistas, estamos trabalhando na direção da castração cirúrgica, que ajudará a resolver o problema. Mas ainda temos que resolver o problema dos cidadãos, que não fazem nada pra ajudar e ainda tentam sabotar as tentativas dos verdadeiros cidadãos brasileiros, aqueles que se responsabilizam pelo Brasil, com suas vantagens e com seus problemas. A lei do deputado Affonso Camargo é o que o Brasil precisa para deixarmos de usar o mal como solução, pois o mal da matança nunca solucionou nada, ou Curitiba não tem mais cães de rua?

Paulo César Facin, professor da UEPG e membro do Grupo Fauna de Proteção aos AnimaisPonta Grossa, PR

Charges de Maomé

Intensificam-se as manifestações, aumenta o número de mortes e é decretada a sentença de morte do autor das caricaturas. Lembrando que, na década de 80, fora declarado "derramamento de sangue" do então líder iraniano Khomeini. Esse tipo de ação só beneficiou o próprio escritor, tornando-o mais célebre e mais rico. Pergunto eu, como muçulmano, quando é que os que dizem ser líderes no mundo islâmico cessarão de considerar o próprio povo como um rebanho, usando-o tão somente em benefício pessoal, e de empregar o islamismo comercialmente para obter vantagens? Para tanto, convoco todos os verdadeiros muçulmanos, cristãos e judeus para mostrar ao mundo o real valor religioso, bloqueando com isso toda e qualquer tentativa de os ditadores e comerciantes da religião agirem de má-fé.

Saad Hamdar, ex-presidente da Soc. Benef. MuçulmanaCuritiba, PR

Mau exemplo

A Polícia Federal, que seguidamente é elogiada pelos seus feitos, infelizmente está dando mau exemplo. Desde que o setor de passaportes mudou-se para a Rua Dr. Faivre, no centro da capital, os funcionários dessa Polícia simplesmente usam o estacionamento destinado aos carros oficiais para deixar os seus carros particulares. Como existem apenas duas vagas para os carros oficiais, eles usam a calçada em frente do seu prédio e do prédio vizinho, que também é um órgão público (Incra).

Éderson Benetti, comercianteCuritiba, PR

Servidores

Congratulo-me com o senhor Paulo Ribeiro sobre o artigo publicado na coluna do leitor na Gazeta do Povo (no último dia 19), com referência à contratação de mais 50 funcionários com cargo de confiança na Câmara de Vereadores de Curitiba. Não entendo até hoje para que tanto funcionário. Fui vereador no município de União da Vitória, durante nove anos. Naquele tempo, vereador não tinha nenhum vencimento. As sessões eram todas as noites, de segunda a sexta-feira. Nos primeiros quatro anos da Câmara, não tinha funcionário algum. Depois nos últimos cinco anos, havia um único servidor. Fui presidente por duas vezes e, ao terminar meu mandato, deixei somente aquele funcionário. Naquele tempo, o município de União da Vitória era bem maior, pois os atuais municípios de Porto Vitória, Cruz Machado e Paula Freitas eram distritos de União da Vitória.

Ireno Vicente, aposentadoCuritiba, PR

Saudade

Procurando no computador a próxima música para ouvir, repentinamente, o passado se fez presente – bons tempos quando a cada lançamento de vinil (aqueles bolachões) existia um ritual que tenho saudade. Quando chegava à emissora, rapidamente eu pegava o encarte com as letras das músicas que vinha dentro da capa junto com o disco, que colocava no prato (toca-disco) e ouvia uma música após outra, acompanhando a letra. Após ouvir todas, elegia uma e poderia apostar que iria virar sucesso. Atualmente, acabou todo esse "romantismo" que descrevi em conseqüência da tecnologia. Hoje, com um simples click com o mouse podemos baixar uma música da internet. Não sei se esta é a primeira, a segunda ou qual que seja a faixa, muito menos se é do lado A ou B, tampouco sei de quem é a autoria da música. A tecnologia que nos trouxe conforto e facilidade também privou-nos das coisas simples e gostosas da vida.

Eloir Martins, radialista e acadêmico de LetrasUnião da Vitória, PR

Flexibilidade

Flex, em bom português significa flexível ou em termos mecânicos possibilidade de duplo uso de carburante; alternativa de escolha para refrear, falta de abastecimento ou até mesmo do produto em caso de guerras ou seca na lavouras de cana de açúcar ou mesmo em demanda aquecida de um produto sabidamente estratégico nos dias de hoje. Nós brasileiros temos o álcool carburante. Projeto político otimizado e incentivado na década de 70 no auge do primeiro choque nos preços do ouro negro. Flexibilidade, palavra mágica nos dias de hoje em mãos de povos sábios; tristemente vejo que não é o caso do brasileiro, inflexível ao não usar o combustível mais abundante no caso a gasolina comprometendo assim os que não tem essa escolha. Abusos são cometidos de ambas partes, um por não abrir mão de recurso escasso e mais barato e o outro por aferir preço justo mas oportunista por excesso de consumo desenfreado pela oferta de carros flex pela industria de veículos. Nossa classe média que é consumidora desta maravilha tecnológica ainda continua retrogada na hora de sua parcela de contribuição. E paga caro por isso.

Edivana VenturinCuritiba, PR

Acidentes

No dia 28 de outubro de 2005, foi publicada nessa coluna um pedido para a instalação de um sinaleiro na Rua João Gbur (Via Rápida) com a Rua Oswaldo Portugal Lobato, no Santa Cândida. Até agora nada aconteceu, quer dizer, aconteceu mais um acidente com duas vítimas no ínicio da tarde dessa quinta-feira (ontem). Nós moradores da região pedimos mais uma vez que seja instalado um sinaleiro para pedestre no local. Caso isso não aconteça, teremos que apelar a um protesto e bloquear o trânsito na João Gbur no período de pico (manhã). Ao invés da Prefeitura gastar dinheiro com enfeites como por exemplo o brasão que foi colocado em todas as estações-tubo e em todos os táxis e ônibus, ela poderia gastar com a melhoria nos bairros.Rafael H. da Silva, estudanteCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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