• Carregando...

Sou ciclista e uso a bicicleta como meio de transporte para me deslocar diariamente ao trabalho. Infelizmente a maior dificuldade é a falta de consciência do motoristas de que a bicicleta tem direitos e preferência no trânsito (Gazeta 13/11). Diariamente me deparo com xingamentos por estar apenas circulando no lado direito da via (lugar correto). Às vezes é pior ainda: os motorista reclamam por terem que esperar ou diminuir a velocidade, pelo fato de eu ter a preferência.

Ricardo Costa, por e-mail

Paradoxo

Nosso governador tem uma maneira muito particular de lidar com o cargo. Se queria oferecer um piso salarial maior aos professores, por que entrou na Justiça contra a proposta que prevê piso de R$ 950? Falta coerência às suas atitudes e, enquanto ele perde tempo mudando tanto de opinião, inúmeras questões da educação e outras tanta da saúde seguem à míngua.

Elizete Lumi Tukada, enfermeira, Londrina – PR

Pedágio

O pedágio não deveria ser permitido, pois contraria o direito fundamental de ir e vir. O preço também é claramente abusivo, já que pagamos impostos suficientes para a boa manutenção e a sinalização das estradas. Estamos, na verdade, enriquecendo as concessionárias como se tivéssemos dinheiro sobrando. Além disso, o pedágio nas estradas do litoral cumpre uma função pouco nobre ao privar a parcela mais pobre da população do acesso às praias. Isso se chama "apartheid", ainda que o povo, na sua ingenuidade, não perceba.

André de Souza Vieira, Curitiba – PR

Ausência de governo

Estamos vivenciando a criação de uma nova metrópole. As gangues se organizam e demarcam seus territórios, desocupados invadem áreas particulares e só saem de lá quando querem. Marginais bloqueiam ruas para protestar contra a morte de traficantes. Crianças são mortas barbaramente a todo momento. Isso tudo decorre da ausência de governo, da inoperância dos parlamentares paranaenses e do despreparo policial. Todo mal decorre de pessoas públicas que não cumprem com suas obrigações, que teriam condições de prevenir e evitar que a cidade se transformasse num caos, mas por desinteresse e incompetência estão criando uma nova cidade – suja, violenta e degradada. Será que os homens de bem ainda têm capacidade de indignação a ponto de fazer valer a lei? A ponto de reinvidicar seus mais elementares direitos? A ponto de simplesmente exigir que seus impostos retornem em forma de serviços públicos eficientes? Eu tenho isso tudo, alguém mais vem comigo?

Odenir A. de Paula, gráfico, Curitiba - PR

Fidelidade partidária

Entendo que todos os candidatos e também os eleitos que não possuem apoio de seus partidos têm o direito de escolher outra sigla que melhor lhes atenda. Veja-se o caso de um vereador novo na política. Ele não tem nem idéia de como começar a trabalhar, aí resolve pedir orientação. Pela falta de apoio ou orientação correta do partido ao qual é filiado, ele pode "aprender" a fazer assistencialismo e, assim, não entenderá o sistema e não estará preparado para legislar. A fidelidade ao partido é muito importante, mas tem de existir a parceria entre as partes.

Tatiane Fernandes, São José dos Pinhais – PR

Ensino 1

Li a matéria "Matrícula aos 5 anos será permitida no Paraná" (Gazeta, 14/11). Acho que esse período extra em para a criança freqüentar a escola só trará benefícios aos estudantes caso se melhore, e muito, o nível do ensino. Necessitamos capacitar melhor nossos professores. Sem isso, de nada valerá a tal mudança para o ensino de nove anos.

José Renato Sado, por e-mail

Ensino 2

A lei diz: "A matrícula de crianças no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos de idade será aos seis anos de idade completos no início do ano letivo" Os juízes concedem liminares a pedido de escolas particulares, para que possam matricular alunos com cinco anos. As matrículas são feitas. Essas liminares nunca são julgadas ou demoram até anos. Sem condições de volta, pois ninguém iria prejudicá-las, fica no ar aquele clima dúbio e interrogativo: não se está utilizando pais desconhecedores da situação e crianças inocentes para se ganhar dinheiro um ano antes? Não seria o comércio dos interesses financeiros invadindo aquilo que temos de mais digno: o direito à educação no seu período certo, longe dos atropelos e da ganância financeira?

Mario José Amadigi, por e-mail

Ensino 3

Acredito que não é a maior quantidade de anos de estudo que fará a diferença, e sim a qualidade de ensino. Além disso, considero que uma criança de 5anos está querendo apenas brincar.

Valdete Bueno, por e-mail

Ensino 4

Acho que é muito boa a decisão de que as crianças possam ir para a primeira série do ensino fundamental de nove anos antes mesmo de completar 6 anos. Isso desde que haja uma proposta pedagógica adequada.

Elair Salette Alves de Souza, por e-mail

Sucessão estadual

Muito se tem falado sobre a sucessão estadual. O atual prefeito de Curitiba não deve dar ouvidos ao canto da sereia. Deve, sim, cumprir seu novo mandato, seus acordos, fazer seu sucessor e, aí sim, pensar em vir a ser governador, pois um homem público somente é reconhecido por seu caráter e por cumprir os acordos assumidos.

Luiz Fernando Peixoto de Souza, por e-mail

IIha do Mel 1

Por favor, autoridades, não acabem com o paraíso que é a Ilha do Mel. Dificultem o máximo possível a aquisição de terrenos e imóveis e acabem com a especulação imobiliária no local (Gazeta, 11/11). Deixem os terrenos para os nativos e abram a ilha somente para visitação pública – e não para novos moradores. Verifiquem a quantidade de políticos e pessoas de influência que têm imóveis no local. Como conseguiram? Legalmente? Por favor, autoridades, acabem com as obras irregulares e com a ocupação hoteleira especulativa. Devolvam à Ilha do Mel o romantismo e a naturalidade dos anos 60 e 70, como conheci.

Antônio C. Motim, por e-mail

Ilha do Mel 2

A sujeira na Ilha do Mel é notória. Distribuir mais terrenos a particulares só vai agravar esse quadro. Sou a favor do controle não só de imóveis mas também do número de visitantes. Sem isso perderemos o maior atrativo do nosso litoral.

Élcio Antunes, por e-mail

* * * * * *

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]