• Carregando...

Gazeta do Povo

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

Se o bingo é proibido, gostaria de saber por que existem tantos bingos beneficentes sendo feitos em clubes e associações de Curitiba, com o intuito de arrecadar fundos para alguma entidade filantrópica. Dizem que é em apoio a algum órgão beneficente, mas a maioria deles é para benefício próprio, como tenho constatado em certos casos. Peço que o Ministério Público tome alguma providência a respeito disso.

Maurício Affornalli, contadorCuritiba – PR

A praça é do povo

Lamentável que a pessoa que hoje comanda a cidade de Curitiba não tenha um mínimo de respeito pelas nossas tradições. Ele não leva em consideração os apelos da população, haja visto que no ano passado foi mexer com o petit-pavê que estava quietinho por quase 90 anos, depois veio a história de metrô, sem saber da inviabilidade da obra em virtude dos cinco rios que passam sob a cidade. Agora, a próxima vítima é a simpática Pracinha do Batel ou Praça Miguel Couto, que por muitas décadas serve de local preferido dos moradores que, em alguns momentos, recordam tempos antigos passados no tradicional logradouro.

Osvaldo Nascimento Jr.Curitiba – PR

Cinco dias

No início de 2003, provavelmente inquietado por algum tipo de intensa comichão, o governo decretou que os pedidos de informações do Poder Legislativo fossem respondidos em cinco dias. Foi uma demonstração de transparência adotada no Executivo. Agora, quatro anos depois, talvez incomodado com pedidos de informações sobre certos assuntos, na surdina e sem alarde, publicou no Diário Oficial a revogação da salutar medida. O que significa isso? Quem explica? É prova do quê?

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba – PR

Árvores exóticas

A prefeitura está correta em substituir as árvores exóticas por espécies nativas em nossos parques municipais. O que vemos é uma proliferação de espécies tais como o pinus e alfeneiros por toda a cidade. Esperamos que, ao plantar espécies nativas, a nossa araucária – símbolo do estado do Paraná – seja incluída no Programa Biocidade e plantada nos grandes espaços dos parques. Seria uma excelente oportunidade de aumentar a presença dessa espécie, já que nas propriedades particulares ela não tem sido plantada por questão de espaço ou por impossibilidade de seu corte no futuro. Se observarmos bem, atualmente não vemos muitas araucárias pequenas em nosso ambiente.

Wilson Jorge, economistaCuritiba – PR

Combustível 1

As justificativas sobre a permissão para cobrança dos combustíveis em milésimos de real provam um abuso já histórico do setor, além de desprezar a inteligência dos consumidores. É princípio elementar do direito que portaria não pode se sobrepor à lei. Portaria não é lei, embora o título da matéria digulvada em 29/5 (Lei determina preço de quatro dígitos, 29/05) sugira isso. As contas do presidente do Sindicato de Comércio Varejista de Combustíveis brigam com a aritmética, em prejuízo do consumidor. R$ 20,00 de gasolina, a R$ 2,09 o litro, correspondem a 9,569 litros, e não 9,528, que é a quantidade menor que o consumidor leva se o preço for cobrado a R$ 2,099. Ou, por outra parte, 10 litros de gasolina a R$ 2,09 custam R$ 20,90. Os mesmos 10 litros a R$ 2,099 custam R$ 20,99, um prejuízo de R$ 0,09 ao consumidor. Por que os órgãos de defesa do consumidor não adotaram qualquer providência a respeito até hoje?

José Molteni FilhoCuritiba – PR

Combustível 2

Dia 30/5, 7 horas da manhã, fui a um posto para abastecer e vi um cartaz em frente à bomba com valor da gasolina comum de 2,099. A atendente, porém, retirou o cartaz, me disse que ele tinha sido esquecido e que o valor era de 2,159. Na bomba, o mesmo valor do cartaz: 2,099. Questionei novamente e outro atendente mudou o valor da bomba na minha frente. Reclamei e pedi para falar com o gerente, mas disseram que não havia um responsável àquela hora. Como fica o direito do consumidor, já que quando há divergência no preço deve ser cobrado o menor? Mudar o valor da bomba na frente do consumidor é revoltante.

Patricia Klepa Satyro, administradora e professoraCuritiba – PR

Cadê o senador?

Dia 1.º de junho, lamentavelmente, este jornal não publicou o artigo semanal do senador Cristovam Buarque. Leitora desta Gazeta às sextas-feiras, minha folga semanal, eu senti falta do defensor da educação, assunto que todos devemos nos preocupar. É verdade que o artigo do juiz Friedmann Wendpap merece todos os elogios, mas torço para que o senador Cristovam, ainda que em outros dias, continue tendo espaço para defender suas idéias que hão de libertar o povo brasileiro da ignorância.

Rosicler Estela Albuquerque, vendedoraCuritiba – PR

Trem

Será que ninguém percebe que a passagem de um trem em meio a uma cidade grande como Curitiba é complicado. Quando nossos governantes vão tomar uma atitude e tirar do papel o projeto do contorno viário, ou entrar em um acordo com o IAP para que tanto moradores quanto natureza saiam ganhando nessa?

Fernando NóbregaCuritiba – PR

Praça do Batel

A Gazeta do Povo de hoje (29/5) anuncia aos leitores que caberá ao prefeito Beto Richa o arbítrio sobre o futuro da Pracinha do Batel. Muito bem, tomara que o jovem prefeito não seja influenciado pelos reais motivos dessa divisão anunciada aos quatro cantos – e só ainda não levada a cabo porque a população, dona legítima do espaço, tem colocado a boca no trombone. As razões econômicas, senhor prefeito, não podem duelar com as razões do cidadão, do usuário desse pequeno logradouro. Aos poucos, todos vamos ficando sem quintais, sem espaço para sentar num banco de praça e ler o jornal, jogar uma conversar fora, apreciar um dia ensolarado e pensar: "Meu Deus, que vida boa!". Os egoístas de plantão, os sem crianças e velhos na família, optam pela cisão crucial de uma dessas poucas ilhas de convivência natural. Sou contra isso. Quero a pracinha como está, inteirinha da silva.

Doralice Araújo, professoraCuritiba – PR

Vaidades políticas

É um absurdo que verbas públicas estejam condicionadas ao humor e vaidades pessoais de administradores eleitos pelo povo. Os exemplos estão aí aos milhares. Nesta briga entre a Cohab/Ctba e Cohapar por verbas do PAC, com certeza Curitiba ficará como sempre a zero. O governo do estado já demonstrou claramente que não permitirá que o município seja beneficiado e busca justificativas tiradas do baú como a falta de pagamento das obras da CIC/Curitiba. O sr. Requião já esteve dos dois lados: não pagou e agora cobra. A tão propalada transparência é mais uma das promessas de candidatos e as maldades contra o povo não têm limites e acima de tudo está a vaidade pessoal de cada opositor pensando nas próximas eleições. Nós pagamos a conta como sempre.

Reinaldo MachadoCuritiba – PR

Estado e religiões

O Estado e as religiões sempre andaram juntos. Quando o governo se referiu a um Estado laico, possivelmente não quis dizer oposição, mas sim independência. Costumamos dizer que a Lei de Deus é implacável, pois se desobedecermos aos preceitos de Deus, aos mandamentos de Deus, cairemos em desgraças. É a mesma coisa que dizer, "o homem cava a sua própria sepultura". É justamente as coisas que planejamos e fazemos de mal, recaem sobre as nossas vidas. Nós somos tecidos desse corpo social. Se a Lei de Deus deve ser respeitada, também devem as leis dos homens, pois os homens são a inspiração de Deus. Se fazem leis ruins é porque tiveram má formação religiosa, cultural, educacional, e por maldade, ou ignorância, deixam de conduzir o seu povo para dias melhores. A preferência pelos pobres, desde que haja uma política social, e de desenvolvimento compatível, o resultado poderá ser alcançado. As coisas de Deus há que serem buscadas, também aqui na terra, senão a opção pelos pobres cairá no vazio. A formação religiosa cristã é muito importante porque em nome da competitividade, da economia, e do crescimento econômico, comete-se equívocos imperdoáveis na sociedade. As leis devem ser respeitadas, tanto a do homem, como a de Deus. Não nos esqueçamos que a nossa Constituição Federal foi aclamada a "constituição cidadã".

Antonio Pereira, contadorLondrina – PR

Recadastramento de armas

Muito oportuna e esclarecedora a reportagem da Gazeta do Povo acerca do recadastramento de armas de fogo (2/6), cujo prazo termina no dia 2 de julho. Várias são as causas do fracasso noticiado. Taxas muito altas (certidões, testes prático e psicológico e taxa de renovação). Sem contar os deslocamentos daqueles que residem no interior dos estados, a cada três anos, apenas para recadastrá-la. O proprietário de uma arma de fogo simples gastará mais do que o valor da própria arma. Isso se caracteriza como tributo com fins de confisco, o que é vedado em nossa legislação. Acrescente-se a isso a falta de divulgação desse recadastramento por parte do governo. A voz das ruas não foi ouvida, já que mais de 63% da população disse "não" no referendo de 2005. Não restará outra saída ao governo que não seja adiar esse prazo, abolir a taxa de renovação, acabar com a renovação a cada 3 anos e criar uma campanha publicitária de orientação à população sobre a importância do recadastramento.

João Luís Teixeira, advogadoCuritiba – PR

Pílula

"A maior causa de falha no uso da pílula anticoncepcional é o esquecimento. A compreensão da necessidade da constância no uso é fator básico e só será possível com esclarecimento maciço. Como esclarecer pessoas semi-analfabetas? É preciso, pois, evitar que o mau uso da pílula se torne um fator de maior incidência de aborto, ao contrário do que se pretende."

Geraldo Siffert Junior, médico, Rio de Janeiro – RJ

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]