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A melhor forma de preservar áreas verdes urbanas é monitorá-las quando ainda estão íntegras. Morei por 56 anos ao lado do Bosque Gomm (Gazeta, 17/7) e posso testemunhar que a área preservada é mínima em relação ao bosque original. Nos últimos 20 anos ocorreu a derrubada de centenas de árvores centenárias de grande porte e a retirada de todas as plantas nativas. O que sobrou é apenas uma pequena amostra do que foi a área.

Alvaro José Junqueira Nunes

Urbanismo 1

O diferencial de Curitiba é a qualidade de vida que proporciona a seus habitantes e isso passa pela disponibilidade de água potável. A cidade precisa estudar opções de desenvolvimento sem abrir mão da preservação dos mananciais. Que o exemplo de São Paulo nos desperte para o perigo. Áreas urbanas saturadas de edifícios, municípios no entorno repletos de condomínios são soluções caras e ineficientes quanto à mobilidade e ao combate a enchentes, e sem água para todos. É essa a Curitiba que queremos?

Luciano Rodrigues Penido

Urbanismo 2

Na região de Santa Felicidade os zoneamentos são muito restritos, principalmente em área considerada APA, o que restringe as construções para uma unidade para terreno com 600 m2. Nas vias coletoras, o aproveitamento é melhor por não necessitar do potencial construtivo e consegue-se elevar o número de pavimentos. Há necessidade urgente de revisão nos zoneamentos, incluindo a verticalização em ruas secundárias devido à raridade de oferta de terrenos; com isso o bairro se desenvolve, se valoriza, aumenta a densidade demográfica e a economia cresce.

Celso Freitas, corretor de imóveis

Urbanismo 3

Parece-me que o interesse de vários dos defensores do adensamento da cidade é comercial: construtoras e imobiliárias que gostariam de ter cada vez mais apartamentos para vender e mais terrenos para comprar. Onde moram os defensores do adensamento? Em quadras lotadas de prédios onde tudo o que se vê é a janela do vizinho? Ou em condomínios fechados, com áreas amplas e arborizadas, distantes das regiões de seu interesse em adensar? Queremos uma Curitiba que tenha convivência entre os moradores, luz e áreas verdes, ou uma plantação de prédios que lembre aqueles tristes e infindáveis conjuntos habitacionais de prédios cinzentos dos países soviéticos do século passado?

Alvaro Antunes

Recesso branco

O tal do recesso branco imposto pelo Congresso Nacional (Gazeta, 16/7) e que contraria a regra constitucional é uma profícua falta de respeito para com o eleitor e o dinheiro público. O que se vê são explicações esdrúxulas de ambos os presidentes do Legislativo para justificar três meses de ócio aos nobres congressistas. Deixar de votar a LDO, que é a base legítima para definir o próximo orçamento da União, em prol de interesses políticos e eleitorais é um escabroso desdém para com a nação. E para nós, infelizmente, só resta implorar para que o santo das causas impossíveis ilumine a cabeça do eleitor.

Marcelo Rebinski, historiador

"Tratoraço"

Essa atual Assembleia Legislativa do Estado do Paraná é realmente um "tratoraço" (Gazeta, 16/7). Não se discute nada, aprova-se tudo, e todos sabem por quê. A única oposição que poderia fazer frente, porque tem alguns bons deputados, se bandeou em troca de migalhas.

Hermes Carlos Bollmann

Programas de governo

Agora todos os candidatos são religiosos, estão preocupados com a saúde do povo e também com a segurança. Suas prioridades são a família e a população vem em primeiro lugar. Deveriam parar de chamar os panfletos de candidatos de santinhos, pois isso fere profundamente os verdadeiros santinhos entregues nas igrejas.

Carlos Henrique de Oliveira

Pesquisa

Parabéns ao professor Waldemiro Gremski pelo artigo "Universidade, investimento em pesquisa e desenvolvimento do país" (Gazeta, 17/7). Realmente ainda vemos nas universidades muitas pesquisas que ficam apenas nos periódicos, muitos papers e poucos resultados efetivos, muita pesquisa de ponta e pouca pesquisa de resultados. As universidades estão longe da indústria. Será que falta a universidade se aproximar da indústria ou a indústria se aproximar da universidade?

Wilson Paulo Bettega

Saúde

A assessoria da Agência Nacional de Saúde (ANS) tentou explicar como chegou ao imenso índice de 9,65% para aumento nos planos de saúde individuais. Não me convenceu, pois apenas descreveu como, de maneira burocrática e desprezando o interesse dos possuidores de planos individuais, isso foi feito. Dizer que a ANS procura trazer o poder de negociação nos reajustes dos planos coletivos para benefício dos consumidores com planos individuais é mais do que uma piada, é tripudiar em cima de quem nada pode fazer para que ocorra um reajuste com justiça.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro – RJ

Esporte

Já passou a hora de exigirmos que a política de esporte no Brasil, notadamente a praticada nas secretarias municipais, estaduais e no Ministério do Esporte, seja administrada e gerida por profissionais responsáveis e qualificados, não por políticos profissionais nomeados por preferência partidária. Do contrário, o fracasso na Copa será sucedido do nosso costumeiro fracasso na Olimpíada, evento que, aliás, infelizmente parece não gerar nenhum tipo de preocupação.

Márcio Berclaz

Vandalismo

É uma pena viver em um país sem educação. Passei pelo viaduto estaiado, obra que foi inaugurada há menos de quatro meses, e o vandalismo já impera nesse novo marco da cidade. O viaduto está todo pichado, incluindo o mastro central. Isso não é só vandalismo e falta de educação, é ignorância de pessoas que não gostam de viver em um lugar limpo e organizado.

Luiz Reichmann Filho, arquiteto

Transporte coletivo

Faltam locais para se carregar com créditos os cartões do transporte coletivo. Para fazer está tranquilo, mas para carregar é só lá na Rodoferroviária. Também está faltando mais divulgação, nem toda a população assiste aos telejornais locais ou lê jornais. Faltam cartazes nos tubos, panfletar dentro dos ônibus, fazer corpo a corpo nas linhas onde há micro-ônibus para informar os usuários.

Vivianne Faria

Informação

Em tempos de internet, qualquer pessoa tem acesso livre a tudo o que quiser, o problema é o que se faz com o conteúdo acessado. Isso também vale para o governo norte-americano, que deve se aproveitar bastante das informações disponíveis. Eles devem ter reduzido bastante o orçamento de espionagem com a internet.

Antonio C. Dino

Auxílio-moradia 1

Entendo como absurdo o dito auxílio-moradia para os juízes. Os vencimentos dos ocupantes do Ministério Público, magistratura e procuradores são compatíveis com a função desempenhada e incluem os custos com moradia. E os que não estiverem satisfeitos que peçam exoneração e vão trabalhar no mercado jurídico. A função pública desempenhada não é condizente com riqueza, tem de ter vocação. A sociedade repudia essas manobras.

Pedro Ângelo Andreassa

Auxílio-moradia 2

São tantos auxílios, auxílio-moradia para o Judiciário e Ministério Público, agora auxílio-saúde para os funcionários comissionados do Tribunal de Justiça, auxílio-engraxate para os senadores, auxílio para assistir à Copa, auxílio não sei para quê. Está na hora de se elaborar, votar e aprovar um projeto de auxílio ao bom senso dos legisladores e autoridades de plantão.

Luiz Fanchin Jr., economista

Universidades

Acredito que universidade gratuita teria de ser somente para alunos carentes. Aqueles que têm condições financeiras teriam de bancar os seus estudos. Assim haveria verba ao menos para a manutenção da instituição, evitando as paralisações por falta de recursos.

Luciano R. Ayres

Copa do Mundo 1

O escritor Nelson Rodrigues, diante de fatos inusitados, costumava dizer que era por ação dos "deuses dos estádios". Esses deuses mitológicos do Nelson Rodrigues é que corrigiam os resultados e criavam situações para pôr a casa em ordem, obedecendo aos mais nobres princípios de justiça. No entanto, a campanha medíocre e sem brilho do Brasil na Copa certamente não é obra dos deuses dos estádios, mas da miopia do Felipão, que não percebeu que o Brasil jogou todas as partidas com dez jogadores contra 11 dos adversários.

Rubens A. Santos, empresário

Copa do Mundo 2

O governo que trouxe a Copa das Copas para o Brasil, exatamente no ano de eleição presidencial, vendeu duas grandes ilusões para nós, brasileiros: que seríamos campeões, nada menos do que hexacampeões do mundo; e, de bônus, receberíamos grandes obras. Grande mentira! Com um time fraco dirigido por um técnico ultrapassado e teimoso, chegamos aonde chegamos: duas vergonhosas derrotas e um quarto lugar de consolação.

Jair Nisio

Copa do Mundo 3

Organização, objetividade e foco resumem a seleção da Alemanha. Seus esforços foram recompensados com a conquista da Copa. Por outro lado, ficou uma nação com corações esperançosos; afinal, o que nos conforta depois de gastarmos bilhões é que teremos 2018. Torço pela seleção não apenas pelo futebol que ela joga, mas sim pelo país que ela representa.

Dario Evangelista

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