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Vimos com indignação o número de cães soltos nas ruas da capital. Até quando a prefeitura de Curitiba vai ficar omissa a esta questão? Quando teremos uma política pública que respeite os animais e a população, e que envolva conscientização, adoção, castração, vacinação e albergagem destes cães? A beleza e a qualidade de vida de todos depende apenas do embelezamento de ruas e prédios públicos? Enquanto moradores desta cidade, nos preocupamos com os animais para que sejam bem tratados, evitando posteriormente a necessidade de políticas que venham simplesmente eliminá-los, o que demonstrará falta de planejamento, organização e sensibilidade do órgão público.

Tadeu Pabis Jr., professor, Curitiba – PR

Mocó

Os moradores da Rua Alameda Augusto Stellfeld solicitam aos órgãos competentes que sejam tomadas providências cabíveis quanto a residência nº 282 situada nesta rua. Após um incêndio ocorrido no ano passado e em total estado de abandono, o local vem sendo utilizado como "mocó" para ponto de tráfico e usuários de entorpecentes, além de também ser utilizado como depósito de lixo e entulhos. Diante desta situação, estamos preocupados com a segurança dos moradores e a população que transita pela região. Pedimos com urgência aos órgãos de segurança pública, juntamente com a prefeitura, que tomem atitudes a fim de promover o bem-estar da população.

Lucas Zamboni Freitas, por e-mail

Despertar do ministro

Parece que o ministro Henrique Meirelles começa a se preocupar com o futuro do Brasil. Remando soberano contra a maré, depois de ver várias pequenas embarcações irem a pique, tenta evitar que os transatlânticos sigam o mesmo destino. Só falta agora começar a perceber que enquanto os grandes bancos mundiais estão indo mal, os nossos soçobram desavergonhadamente à custa dos spreads criminosos que praticam. Infelizmente, nosso presidente assiste a tudo em cima do muro e não sabe de nada, pois não lê jornais.

J. Treffis, por e-mail

Cor

Temos assistido nestes últimos dias muitas reportagens sobre o novo presidente dos Estados Unidos. É impressionante o rótulo que os jornalistas e as empresas de comunicação estabeleceram. "O primeiro presidente negro..., negro..., negro". Fica muito evidente que acima de tudo está o preconceito, isto porque poucas vezes ressaltava-se os méritos pessoais, ou se comenta uma política internacional que está mudando a página de uma história para iniciar uma nova. O destaque sempre foi a cor da pele do presidente Barack Obama. Como seria tratada a notícia se a cor da pele do presidente fosse branca?

Cleide da Silva Neto, por e-mail

Policiamento

A presença de policiais na rua inibe o crime, mas em Pinhais, onde moro, o município está abandonado pela polícia. Muitos crimes ainda dependem de solução. Creio que com a implantação de guardas municipais, como a atual administração pretende pôr em prática, teremos mais segurança.

Luciane L. Correa, por e-mail

Obama e Lula

A imprensa brasileira festejou a posse de Barack Obama com o entusiasmo merecido. Ressaltou, entretanto, as qualidades de caráter, inteligência e cultura, que o tornam quase "um negro de alma branca". Afinal, o figurino prega o já estabelecido e tem horror ao diferente. Por aqui é bem considerado e digno de altas posições quem tem, por exemplo, faculdade, qualquer uma, mesmo que jamais leia um bom livro, veja um filme que não seja de ação ou comédia, despreze quase tudo que seja brasileiro em termos de manifestação cultural, chame de patriotada nacional o sentimento que valoriza nos irmãos do norte e não tenha um olhar crítico sobre a sociedade perversa em que vivemos. É pena que pela grande imprensa não transite a ideia de que nos antecipamos à quebra de paradigma perpetrada pelos estadunidenses quando elegemos um operário para mudar o que rapazes bem nascidos e intelectuais, cheios de si, não conseguiram. Finalmente, Brasil e EUA estão juntos na construção do novo.

Mirian Braga Budola, Capanema – PR

Posto de pedágio 1

Assustou-me ler a matéria "Laudo confirma risco em pedágio" (Gazeta, 22/1). Utilizo sempre a BR-376 para ir a Guaratuba, local onde minha família possui uma casa de veraneio, e acho o local escolhido para instalação da praça de pedágio muito perigoso. Porém, como em nosso país o lucro é sempre a prioridade, acredito que nada será feito até que ocorra uma tragédia no local. Por que não instalar o pedágio adiante de Garuva? Causam este risco apenas para conseguir cobrar de quem vai até Guaratuba ou Itapoá.

Luiz Fernando Coraiola Filho, por e-mail

Posto de pedágio 2

É assustador saber das falhas na construção da praça de pedágio em Garuva (SC). A reportagem "Laudo confirma risco em pedágio" (Gazeta, 22/1) está perfeita.

José Carlos, por e-mail

Posto do pedágio 3

Dia 19, passei pela praça de pedágio de Garuva (SC) e é realmente uma morte anunciada. Imagina num feriado, com seis ou sete filas de carros esperando para passar, os últimos ficam em cima da curva, logo depois da descida. Ou houve corrupção das autoridades que tinham que aprovar, ou os engenheiros não são totalmente capazes.

Daniel P. Braga, por e-mail

Posto de pedágio 4

Estão reclamando que a praça de pedágio em Garuva pode causar acidentes. Não sei dirigir caminhão, muito menos sou técnico em estradas. Sou apenas um motorista que quando vejo um caminhão no retrovisor, principalmente em descidas, trato de sair da frente ou dar passagem, pois não sei a qualidade do profissional e do veículo. Meu medo é quando tem bloqueio na estrada e não sei se o caminhão que vem atrás vai parar ou não, o que com certeza deixará muita gente preocupada em Garuva. A única coisa que não entendo é que se fala muito e se faz pouco. Onde estão as áreas de desaceleração imprescindíveis em trechos de serra, especialmente nesta praça de pedágio, para que o caminhão sem freios possa sair da estrada. Com a palavra as "otoridades" que permitiram a construção desta praça.

Pedro Carlos Weiler, aposentado, por e-mail

Infecção hospitalar

Dia desses, passando próximo ao Hospital de Clínicas, no Alto da Glória, deparei-me com uma turma de moças e rapazes em uma lanchonete. Concluí serem estudantes de medicina e provavelmente estagiários no referido hospital. Todos alegres, brincalhões e cheios de orgulho pela nobre profissão que resolveram abraçar. Todos eles portavam seus aventais, jalecos ou o que possam ser chamados aqueles uniformes brancos tão respeitado, nos ombros ou pendurados em suas mochilas, alguns até arrastando no chão pisado e repisado pelos clientes. Até poderia ser desculpada essa falta de responsabilidade pelo fato de serem moços, com pouca experiência de vida, mas e os seus professores? Seus orientadores? Os próprios administradores do hospital? Será que nunca tiveram informações dessa barbaridade quando procuram uma causa de infecção hospitalar? Os estagiários não recebem aulas de higiene? Quanta coisa ruim eles podem trazer de dentro do hospital para fora e levar outras tantas de fora para dentro? Algo está errado.

Darcy Machaivelli, Curitiba – PR

Esperança e medo

Triste mesmo é o que está acontecendo no Brasil, principalmente com as montadoras de automóveis que foram as que mais receberam recursos do BNDES, produziram seus veículos, transferiram os lucros, tudo nas barbas do governo federal e Banco Central, demitiram milhares de metalúrgicos que agora protestam em frente às fábricas. O nosso presidente não tem pulso para baixar os juros, nem reduzir a carga tributária. Quem manda no país é uma pessoa chamada Henrique Meirelles, que trabalha para o capital especulativo internacional. O que me assusta não é a ganância dos especuladores, é sim a omissão dos que prometeram salvar a pátria colocando a esperança no lugar do medo.

José Pedro Naisser, Curitiba – PR

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