• Carregando...

Os crimes praticados contra o meio ambiente deveriam ser considerados com maior relevância, pois podem não afetar diretamente a coletividade, mas seus efeitos se estendem ao longo do tempo, somando-se uns aos outros e posteriormente provocando situações que podem tornar-se irremediáveis. Uma vez que para crimes ambientais não há prisão em flagrante nem mesmo abertura de processo criminal, resta-nos apenas contar com a simples autuação e aplicação de multas, a fim de minimamente punir os transgressores. Não basta apenas reproduzir críticas e apontar falhas, isso apenas nos torna cúmplices.

Bruna Ferrarini Berleis, técnica em meio ambiente

Copel e a Copa 1

Com mais de 40 anos de atividades na Copel, boa parte em cargos gerenciais e de direção, o presidente Ronald Ravedutti deu uma clara demonstração de amor à instituição e ao Paraná, declarando a impos­­sibilidade de fazer da concessionária de energia o caixa para a con­­clu­­são do estádio da Arena da Baixada. As autoridades que buscam arti­­fícios para que isso aconteça não têm a mínima noção do risco que corremos com um ato insano, até inconstitucional. Assim como lu­­tamos contra a privatização da empresa que orgulha todos os para­­naenses, devemos lutar para que a ideia absurda não se concretize.

Marcus Aurélio de Castro, jornalista

Copel e a Copa 2

Essa ideia maluca de alguns deputados de a Copel financiar a reforma do campo do Atlético é absurda, abusiva, ilegal etc. Isso não pode vingar, sob pena de cairmos todos dentro da ilegalidade e da imoralidade. São Paulo, com toda a sua estrutura econômica, já descartou essa ideia de se endividar ou injetar dinheiro público em projetos particulares. Esqueçam essas reformas, o ônus pós-Copa vai ser grande, temos outros projetos sociais mais urgentes que estão parados por falta de verbas.

Eli de Abreu Passos

Copel e a Copa 3

Esse impasse ou mostra a imaturidade de nossos representantes ou, além dessa imaturidade, o descaramento. Admitam de uma vez que será usado dinheiro público nas obras, aproveitando a onda, sejam transparentes. E marcaram a votação para depois do prazo? Agora, mesmo sendo atleticana, eu acho que, usando dinheiro público, a obra deveria ser feita onde é o Pinheirão, local e espaço melhores em relação a onde está a Arena, inclusive linhas de ônibus. Parem de bater na tecla Arena!

Carla Simões

Ideia-força 2014

Gostaria que o Brasil passasse ao mundo a imagem de um país progressista, moderno e seguro. Não gostaria que continuássemos com a imagem de país do carnaval, com muita bunda e peitos de fora, afinal, temos muito mais a oferecer. Para isso, precisamos que a preparação comece logo, com sérios investimentos em infraestrutura, educação e, principalmente, segurança, pois não podemos correr riscos de termos incidentes durante a Copa, que possam ameaçar o advento das Olimpíadas em 2016.

Marcelo de Haro Farias

Radares desligados 1

Deve-se tentar várias formas de redução de velocidade, uma vez que, infelizmente, o usuário não obedece à sinalização colocada nas rodovias. Por isso existem muitas, mas necessárias lombadas, radares móveis e, principalmente, fixos nos pontos críticos, locais reconhecidamente propícios a acidentes, por negligências e imprudências dos condutores. Se nossas rodovias não são projetadas, nem executadas dentro de uma classe que possa receber veículos potentes em velocidade e com motoristas imprudentes de formação e cultura, por que é liberada a industrialização de veículos com tanta potência?

José Carlos dos Santos

Radares desligados 2

Radar não é solução, e sim um remendo Um remendo que ajuda a encher os cofres públicos e também o de empresas de radares. É verdade que as pessoas andam mais devagar quando radares estão instalados em uma via pública, e isso pode até diminuir o número de acidentes por ano. Porém quantos desses acidentes são causados por buracos (ou crateras em alguns lugares), estradas mal projetadas, falta de duplicação em estradas com circulação muito além da capacidade da via, carros e caminhões sem a mínima condição de estarem rodando, falta de efetivo policial etc.

Daniel Berneck

Patrimônio dos políticos 1

O estudo a qual se refere a reportagem (Gazeta, 16/7) demonstra nada mais que o óbvio, pois o poder econômico desequilibra as condições dos candidatos. É bem comum em nosso país a prevalência da condição econômica em qualquer seara, seja pública ou privada. Não é à toa que famílias se estabelecem no poder por gerações, corroborando para um aumento significativo de patrimônio pessoal e, por conseguinte, uma maior longevidade na carreira política, dificultando assim uma renovação em nosso cenário político.

Ubiratã Morais

Patrimônio dos políticos 2

Depois de ter visto a miséria em que vivem alguns candidatos fiquei comovida. Particularmen­­te daqueles que já transitam há bastante tempo pela vida pública. Talvez seja o caso de a população se sensibilizar e levantar algum fundo para que eles possam viver de forma mais digna. Afinal eles já fizeram tanto por nós. Engana que a população gosta.

Rita de Cássia David Tortato

Crimes hediondos

O ideal seria que se aumentasse de 30 para 50 anos o tempo máximo de permanência na prisão e que se exigisse o cum­­primento mínimo de 75% da pena em regime fechado antes de se discutir a possibilidade de progressão de regime. Sei de bandidos perigosíssimos rindo à toa porque em poucos anos sairão da cadeia e que estão com carrão, mansão, e muito dinheiro escondido.

Oziel Castanho de Oliveira

Sexo antes dos 14

Na época de minha avó, as meni­­nas casavam-se com 12, 13, 14 anos e não caracterizava estupro, pois havia o consentimento dos pais. Hoje o sexo está banalizado, a lei que trata de maiores de 14 anos e menores de 18 foi criada no calor da fúria popular, fomentada pela mídia ou de uma sociedade hipócrita. A menina de 14 anos naturalmente tem consciência do ato sexual, mas das consequências que o tempo trará, não.

Maria Stephan

* * * * *

As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone.

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.

Rua Pedro Ivo, 459 - Centro • Curitiba, PR - CEP 80010-020 • Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5129.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]