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O debate político de terça-feira última (26/9) foi uma ferramenta útil para analisarmos e refletirmos. Enquanto dois deles ocupavam-se em trocar farpas, um, com consciência limpa, sensatez, inteligência, argumentava fundamentado em fatos que eu, e provavelmente muitos, desconhecia. A transparência em suas palavras ganhou minha simpatia. Agora votarei consciente e satisfeito. Quiçá todos os que assistiram ao debate repensassem seu voto. O ideal de "muito para poucos e pouco para muitos" tem de ser revertido, e a eleição é a única arma que temos para mudar essa situação injusta. Temos de renovar ou trocar a "caravana" de vez, esse carrossel que vive girando sobre o mesmo eixo, ou seja, os mesmos de sempre.

Renato dos Santos, assistente administrativoCuritiba, PR

Indignação

Estamos às vésperas das eleições e, se não tivermos menos de 16 ou mais de 70 anos, somos obrigados a votar em presidente, governador, senador e deputados. Nossas mãos estão amarradas numa palavra chamada democracia, que não nos dá a opção de demonstrar indignação perante todo o circo de baixarias armado no cenário político atual. E não adianta votar em branco ou em nulo, pois na primeira opção você doa o seu voto a alguém e na segunda opção você joga o seu voto no lixo. Quem é que agüenta tanta falcatrua? Mensalão, mensalinho, dinheiro na cueca, sanguessugas, dossiês; enfim, uma legítima piada chamada Brasil. Mudam as legendas, os partidos e as barbas, mas sempre os detentores de capital, empresários, banqueiros, ficam mais rico, enquanto que os coitados que vendem a sua mais valia ficam mais pobres e mais endividados.

Wilame do Prado EliasMaringá, PR

Honestidade

Os partidos e os políticos no Brasil são muitos, mas em algumas questões são iguais. Estão sempre tentando provar que são honestos. Honestidade não se prova, se tem. Nós brasileiros temos de mudar, mas todos nós! Se você se acha 100% honesto e com moral de cobrar e se indignar, pense se pagou pelo software que está no seu micro, se pede ou dá nota fiscal de tudo que vende ou compra, se respeita as leis de trânsito e outros tantos exemplos de honestidade e cidadania, que devemos ter para poder mudar o Brasil de verdade! Vamos mudar em casa antes, porque falsos honestos com seus discursos hipócritas ninguém agüenta mais.

Joel Antonio BierCuritiba, PR

Perdão

Sobre a carta enviada pela empresária Ana Maria Campos a respeito de parcerias em eleições e sobre rever posições outrora antagônicas, lembro que quando rezo o Pai-Nosso acredito na oração que pronuncio: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido". Perdoar faz bem à alma e à saúde.

Rafael Greca, deputado estadualCuritiba, PR

Áulicos do poder

Artistas e músicos, bajuladores e áulicos do poder, justificaram – e aplaudiram – os instrumentos de corrupção utilizados pelo PT no governo para viabilizar seu projeto de poder. Enquanto isso, em troca, o governo apóia com dinheiro de renúncia fiscal as produções culturais dessa turma.

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

Humanismo militar

Neste grave momento em que o atendimento à saúde do brasileiro se constitui em questão crucial tanto à comunidade médica quanto à população em geral, louve-se a presteza, a eficiência e a atenção extremada dedicada a uma pensionista de 95 anos no Pronto-Atendimento do Hospital Geral de Curitiba – 5.ª Região Militar –, por parte do major médico Cassemiro Krauczyr Junior e suas assistentes sargentos Kerlen Magari de Oliveira e Marta Inês Cora. Que o exemplo por eles dado se converta em prática diária, e não mais em exceção, nos demais atendimentos hospitalares.

Alzeli BassettiCuritiba, PR

Algazarra no litoral

Como cidadã matinhense, aplaudo a opinião da leitora que analisa de modo realista o comportamento de muitos turistas jovens que vão às praias tão somente para "soltar os demônios". O barulho infernal que fazem e o lixo que deixam demonstram que não entendem nada de respeito humano nem de consciência ecológica. Depois ainda dizem que nós, nativos do litoral, somos os atrasados culturalmente.

Marlise de Cássia Bassfeld, jornalistaCuritiba, PR

Motoqueiros 1

Senti-me ofendido por recentes declarações de leitora desta coluna. Sou motociclista, utilizo-me da motocicleta diariamente para deslocamento casa–trabalho–faculdade–casa. Respeito plenamente as leis de trânsito e todos os outros transeuntes, sejam esses motorizados ou não. Piloto devidamente equipado com capacete, jaqueta, luvas e botas, dentro de muita responsabilidade e respeito. Vejo que generalizar a ação de poucos seria o equivalente a afirmar que "mulheres ao volante, perigo constante!".

Vanderlei Mokfa, servidor públicoCuritiba, PR

Motoqueiros 2

Sobre o comentário anterior sobre Paz no Trânsito, os motoqueiros, não generalizando, fazem o que bem querem e entendem, desrespeitando as leis de trânsito, costurando entres os carros, furando sinais, e alterando suas motocicletas. É comum ver, a qualquer hora, esse fato lamentável, principalmente na Avenida das Torres, sob os olhos das autoridades e nada é feito. Até quando essa impunidade continuará?

Julio César, administradorSão José dos Pinhais, PR

Segurança 1

Por conta de divulgação recente de dados estarrecedores sobre os índices de criminalidade em Curitiba, editados pelo Ministério da Justiça, as autoridades da área também estão de "cabelo em pé". Na contestação, pelos fatos, já não somos mais a "Capital Sorriso" do país. Precisamos urgentemente aceitar que a falta de segurança também nos atingiu em cheio. Mas a segurança não é um "fim" em si mesma. Tem ramificações que começam com a falta de educação e cultura e, para ser atingida, necessita de um povo com boa alimentação, saúde e um lar decente para morar. Não nos esqueçamos de que entre os quesitos básicos de uma "vida decente" ainda estão a habitação, alimentação, educação, higiene e o transporte, seguidos de perto pelo entretenimento e o lazer. É o mínimo para tentar arrefecer os "clamores e os gritos" que vêm sendo manifestados pelas classes menos favorecidas, evidenciados pelo crescimento da criminalidade em nosso meio. Nossa economia e sociedade tem proporcionado aos co-cidadãos esses itens elementares às necessidades humanas? Por onde andaria a Justiça, que em muitos caos parece atender somente ao interesse dos réus, punindo as vítimas? Eu ainda continuo um cidadão ingênuo, acreditando que a honestidade, a moral e a decência podem "salvar" nossa sociedade do pior. Quando o Brasil irá acordar desse "pesadelo"?

José Carlos WeilGuaratuba, PR

Segurança 2

Reforço a insatisfação e o medo em que vivem os moradores do Jardim das Américas. Roubos, assaltos e outros tipos de violência ocorrem a qualquer horário, sem constrangimento nenhum aos bandidos, o que deixa os moradores apreensivos. Nossas crianças já não têm mais liberdade em brincar nas ruas e nos parques locais. É preciso que as autoridades olhem pelo nosso bairro com maior responsabilidade.

Willian SandrinyCuritiba, PR

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