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Dia sem carro é para cidades realmente de primeiro mundo, onde existem alternativas decentes de transporte público, o que obviamente não é o caso de Curitiba (Gazeta, 22/9). A falta de sensibilidade de quem resolveu copiar iniciativas de metrópoles mais evoluídas que a nossa demostra cabalmente a incapacidade da atual administração pública municipal e o caos que será se esta mesma equipe, sem visão sequer da realidade curitibana, vir um dia a assumir o governo do Paraná, sério risco que estamos correndo. Com esse ato ridículo, o prejuízo que estão causando ao comércio do centro da capital e região é imensurável, tudo motivado por soberba e desejo de aparecer nas vitrines de um televisivo jornal nacional.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civil

Dia sem carro 2

Quanto ao dia sem carro, gostaria de comentar que o transporte coletivo de Curitiba só é exemplar para quem não usa. Ônibus lotados, demora, atrasos, roubos dentro dos veículos, motoristas sem educação, passagem cara, estação tubo que não comporta o número de passageiros, rotas quase impossíveis de se entender são alguns dos aspectos que vemos no transporte de hoje. Tenho viajado para fora do pais onde uso 100% de transporte coletivo, e me pergunto por que Curitiba não pode ter um metrô?

Lavinia Arend

Teste do bafômetro

Os efeitos do álcool se manifestam de forma diferente de pessoa para pessoa; algumas pessoas ficam desorientadas com meio copo de cerveja, outros metabolizam rapidamente; se estiver bem alimentado, então, talvez não haja efeito algum, desta forma é irracional tentar estabelecer números para tolerância, e a tolerância zero leva o cidadão de um Estado democrático para um Estado policial e autoritário. Um chefe de família não pode ir a um restaurante e tomar meia taça de vinho no jantar com a família, pois torna-se um criminoso! Com estradas absolutamente precárias, sinalização deficiente e motoristas despreparados, é muito cômodo atribuir 100% da culpa ao álcool. A solução é a educação, o bom senso, o respeito à vida, e o Estado não esquivar-se de sua responsabilidade na manutenção da estrutura viária.

Marcelo Noga, consultor de Recursos Humanos

Trabalho infantil

Investir em educação, com certeza, é muito importante para a erradicação do trabalho infantil e para a solução de muitos problemas que a sociedade enfrenta hoje. Porém essa educação não deveria ser oferecida apenas às crianças, mas também aos pais e às mães que se veem obrigados a colocar seus filhos no trabalho para ajudar nas despesas domésticas. Com uma qualificação profissional melhor, sua renda familiar aumentaria e suas crianças iriam se dedicar apenas ao estudo visando a um futuro melhor.

Maria Izanete de Fátima dos Santos

Extinção do Senado

O Senado, como instituição, é essencial para o exercício da democracia (Gazeta, 21/9). O problema não é institucional, mas sim reflexo de um comportamento coletivo. Nós, infelizmente, aceitamos que isso aconteça, porque não refletimos antes de escolher os representantes, e por permitirmos que a máquina eleitoral funcione, ainda, alimentada pelo dinheiro de pessoas com intenções nada democráticas.

Daniel Pinheiro

Novo imposto para a saúde

Nada que o governo fizer vai amenizar a situação se não houver interesse e consideração com a saúde da população. O que falta não é mais um imposto cobrado dos cidadãos, mas está faltando uma melhor administração dos recursos financeiros destinados à saúde! Cada cidadão tem direito à saúde pública, assim também como é obrigado a pagar impostos que, segundo a lei, são destinados a melhorias na educação, reformas e principalmente à saúde, por isso deve haver um melhor entendimento entre a maioria que paga imposto e a minoria que administra os recursos.

Juliana Maczuga

Bingos 1

Sou favorável ao retorno dos bingos legalizados, pois o governo federal através da Caixa Econômica Federal possui uma infinidade de jogos, então por que o setor privado também não pode explorar? Claro, que teria de ser legalizado e fiscalizado através dos órgãos competentes, ou seja, Ministério Público e Polícia Federal. Os impostos arrecadados teriam de ser alocados em projetos sociais, também acompanhados e fiscalizados.

Enio Dacroce

Bingos 2

Sou favorável à liberação de jogos de azar no Brasil. A proibição conduz à clandestinidade de cassinos, o que sempre vai ocorrer. A liberação gera mais recursos para o governo e empregos. Quanto ao fato de gerar vício nos jogadores, isso é problema pessoal, pois as pessoas são capazes de responder por seus atos, pela sua maioridade. Não é papel do governo obrigar o cidadão a se abster daquilo que gosta de fazer, desde que esteja dentro da legalidade constituída. Eu não entendo o cassino como ato ilegal. Não joga aqui, vai jogar em outro país, levando nossos recursos para lá. O que o governo deve fazer é manter rígido controle vedando a participação de menores.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

Função dupla

Embora represente economia para as empresas de transporte coletivo e recompense os cobradores com folga nos fins de semana, a implantação do novo sistema de cobrança da passagem tem se mostrado pouco prática. Os motoristas com dupla função permanecem mais tempo parados até cobrar as passagens ou o fazem com o veículo em movimento, aumentando o risco de acidentes. Além disso, a medida acarreta em diminuição de postos de trabalho.

Karen Calonaci Gonçalves

Remoção de veículos

Finalmente a Diretran toma uma atitude que, em princípio, parece que vai limpar dos carros que atrapalham a visibilidade, parados nas esquinas, principalmente. Eu sugiro que tirem uma foto do automóvel, antes de rebocá-lo, em situação irregular. Para mostrar a infração ao motorista.

Espero que não abusem deste novo poder que lhes foi dado. Educar, orientar...multar em último caso.

Hercílio Henrique Cardoso

Taxação da poupança

Se realmente houvesse necessidade de aumentar a carga tributária nacional, esta medida seria apropriada, pois tributa as maiores rendas sem prejudicar as classes mais desprovidas. No entanto, é evidente que o problema brasileiro não é a falta de arrecadação, mas sim a destinação incorreta dos impostos. Parte é perdida em desvios e esquemas ilegais, e parte em programas assistencialistas que não contribuem para uma real melhoria da qualidade de vida da população.

Maurício Stelle Tkatchuk

Custas dos cartórios 1

Gostaria de parabenizar a Gazeta pela série de reportagens envolvendo o aumento das custas dos cartórios, pois os valores já são efetivamente altos. Sugiro uma enquete com os deputados estaduais, para que seja divulgado o nome daqueles favoráveis ou não ao aumento.

Alexandre Zanin Neto

Custas dos cartórios 2

São reportagens como essas sobre as altas taxas dos cartórios paranaenses que podem fazer a diferença visando favorecer a população que nada pode fazer contra os desmandos da classe política do nosso país. Classe essa que apenas defende o interesse próprio e de seus padrinhos, os financiadores de suas campanhas políticas. Parabéns, e continuem denunciando.

Vilson Bonacin

Honduras

O que está ocorrendo em Honduras só pode agravar a situação, visto que o atual substituto de Zelaya está firme em seu propósito de não aceitar seu retorno ao governo. O Brasil está adotando uma postura perigosa neste contexto, pois, acolhendo Zelaya em sua embaixada, está tomando um lado na disputa, ou seja, favorável ao destituído. Ora, se Honduras não acata pressões internacionais, e por certo outras embaixadas existem em sua capital, por que logo na embaixada brasileira ele se refugia?

Roberto Hamilko

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR - Fax (041) 3321-5129

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