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Ficou bem claro no discurso do governador Roberto Requião na abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa (Gazeta, 3/2) que ele está incomodado. Criticou todo mundo, reclamou do governo anterior, falou do que fez, mas esqueceu de falar do que prometeu e não cumpriu. Requião não vai ter um palanque firme para pedir votos. Seu candidato ao governo é um lutador, mas ficou sempre em segundo plano. Requião trouxe de volta o coronelismo, deu força para o MST e para Hugo Chávez. Sabe muito bem que, conforme os candidatos que concorrerão ao Senado, poderá colocar um chinelo e ficar em casa. Pena, pois poderia ser um candidato a presidente se não fosse tão arrogante e tão dono da verdade.

Raul Antônio Gelbecke

Carli Filho

A respeito do julgamento das mortes provocadas pelo acidente envolvendo o deputado Fernando Carli Filho (Gazeta, 4/2), a Justiça deve punir esse pavoroso crime de trânsito. As famílias das vítimas precisam de uma resposta para dar fim à impunidade de figuras públicas, que deveriam ser exemplo de cidadania e de responsabilidade.

Clecyo Albertho de Sousa

Material erótico 1

Não podemos criticar todos os deputados, pois ainda restam alguns que pensam no futuro da juventude. O projeto de lei do deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), que foi aprovado pela Assembleia Legislativa, proibindo a exibição de material pornográfico em bancas de jornais (Gazeta, 4/2), é um bom exemplo. Não que esses materiais não sejam comercializados. Claro que podem. Mas existe o lugar certo, a hora certa e o momento certo para tudo.

Paulo Negrão

Material erótico 2

Cada vez que faço o uso dos telefones públicos na região central de Curitiba me sinto constrangida com tantas propagandas de prostituição. Será que a prefeitura não pode punir os responsáveis por tanta sujeira deixada nos telefones públicos de Curitiba? Ou (já que os anúncios publicam telefones de contato) por que não multar? Se é fácil sujar, é muito mais difícil limpar. Se pensamos em ser uma cidade livre da pedofilia e prostituição esse tipo de sujeira precisa acabar. Pois uma das nossas marcas era ser uma das cidades mais limpas do Brasil. Se continuar assim, vai ser a cidade onde é mais fácil encontrar prostitutas pela publicidade.

Zainara Eliane Pereira

Eleição

O PSDB precisa trabalhar muito, mostrar para todo o Brasil que é muito melhor para o país do que o PT. Tem de informar o povo da má administração petista, dos gastos com propaganda e campanha política antecipada, da amizade de Lula com Hugo Chávez, Evo Morales, do abrigo dado a Manuel Zelaya em Honduras, dos aliados José Sarney, Renan Calheiros e José Dirceu.

Maria Celia da Silva

Direitos humanos

O Programa de Direitos Humanos está à procura da verdade. Teremos, então, de voltar aos anos anteriores a 1964 para saber por que se instalou no Brasil a revolução. O caos que se instalava no país, com piquetes de greves comandados pela cúpula do Sindicato dos Bancários. Muito se fala na repressão e não se fala na ação terrorista (assalto a bancos, sequestros, assassinatos de soldados). Muito se fala nos desaparecidos, mas não se fala dos que, querendo abandonar a luta armada, foram "justiçados" como traidores. Qual o tratamento que seria dado aos vencidos se não houvesse a revolução?

Theodorico Antenor Borssatto

Mudanças no trânsito

A criação de faixas exclusivas para ônibus como forma de incentivar o transporte público pode ser uma alternativa para o trânsito de Curitiba (Gazeta, 31/1). Mas me pergunto onde está o investimento da prefeitura para a criação de ciclofaixas para ciclistas, uma vez que milhares de pessoas utilizam a bicicleta em seus trajetos diários de trabalho e estudo? Com tantos binários sendo feitos, por que não construir algumas ciclofaixas? Com certeza o trânsito fluirá mais rapidamente.

Jessica Pertile

IPTU no litoral

Minha família tem um imóvel em Caiobá e, ao receber o talão de IPTU de 2010, tomamos um enorme susto. O valor quase triplicou em relação ao ano passado. O valor venal dos imóveis estipulado pela prefeitura está fora da realidade. Enquanto isso, nosso litoral continua a mesma vergonha de sempre, sem um mínimo de infraestrutura turística, praias poluídas e enchentes. Convido todos os proprietários de imóveis que estão se sentindo lesados a criarmos um movimento popular para questionarmos essa atitude arbitrária da prefeitura de Matinhos.

Marcelo Jordan

Travessia

As embarcações que fazem a ligação entre Caiobá e Guaratuba podem ter o seu charme (Gazeta, 4/2), mas acredito que já passou da hora de construir uma ponte ligando essas duas cidades do litoral do Paraná. Tenho certeza de que Guaratuba teria um salto de crescimento substancial com a construção da ponte. Espero que o próximo governador do Paraná analise com seriedade essa possibilidade.

Acir João Cardozo, São José dos Pinhais

Enchentes

Como brasileiro, fico indignado com as notícias das ações de nossos governantes na condução do dinheiro público. Ficamos sensibilizados com o terremoto no Haiti, uma fatalidade que comove a todos. O Brasil enviou toneladas de alimentos, pessoal e milhões de reais para reconstrução do país, além do efetivo de militares no local. Só não entendo por que esta ação caridosa não se estende ao nosso país, com várias cidades inundadas, pessoas mortas e feridas, além daquelas que perderam tudo, casa, móveis. O presidente virou estadista no cenário internacional com recebimento de prêmio. Onde estão as ações de redução de pobreza e fome? O que está sendo feito para as famílias que perderam tudo nas enchentes?

Paulo R. Castellano, administrador de empresas

Enem

A prova do Enem, longe de resolver as deficiências estruturais do ensino médio, constitui exemplo categórico da agonia pela qual passa nossa educação, vítima de desmandos contraditórios. Depois das provas roubadas, questões anuladas, gabaritos equivocados, o acesso ao Sisu ficou impossível pela sobrecarga nos sites das universidades. É lamentável que os estudantes brasileiros sejam vítimas de tantos modismos educacionais.

Christina Grudzien

Haiti

Com certeza o mundo está fazendo algo pelo Haiti, mas, ao mesmo tempo, está apenas amenizando a situação neste momento. Ou seja, doações não são o suficiente. O Haiti sempre foi um país de extrema pobreza, dor e até abandono. Mesmo que ações de solidariedade sejam capazes de adiar a volta da rea­­lidade no país, o povo haitiano precisa mais do que ajuda mo­­men­­tânea. Precisa de um cami­­nho, como indústrias para erguer a economia. Com isso poderá seguir seus próprios passos!

Juliana Maczuga

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