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Li sobre a retirada das vagas de estacionamento na Av. Silva Jardim (Gazeta, 9/4). Nada contra. Acho que precisamos mesmo de medidas "urgentes" para melhorar o trânsito em nossa cidade. Mas no texto se lê: "assim que o estacionamento for proibido na Silva Jardim (o que já parece ser), a Urbs ainda manterá agentes de trânsito por alguns dias na avenida para orientar os motoristas". Onde? Passei duas vezes por lá na sexta-feira e, realmente, estavam os agentes; entretanto, com uma cadernetinha numa mão, a caneta na outra, e aquela cara de autoridade que eles sempre fazem. É sempre assim: para orientar, organizar, fazer fluir, nunca estão presentes. Para multar, ah..., é rapidinho.

Edith de Souza Silva

Luto

Ver o Ivo – vocalista da banda Blindagem, que faleceu na sexta-feira – era conhecer um "sobrevivente". As feras da monotonia somente vencem os grandes depois que esses muito lutaram. Vivo Ivo: lutador pacífico. Vai Ivo: sobre-v-ivo em nós. Desatados, tristes, te cantamos em surdina. Hoje eu vou cantar feliz por você, velho lobo. A estepe está vazia; vamos atravessá-la.

Luiz Seman

Tragédia no Rio

A tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro é quase como uma tragédia anunciada. Existem muitas coisas neste Brasil precisando de um apoio decisivo das autoridades, digo dos políticos, que podemos dizer que "o Haiti é aqui mesmo", não é Lula? Muita gente precisa de orientações sobre como morar, ou como construir em áreas de risco, mas os políticos somente se lembram disso quando acontecem tragédias. E isso não é pior do que o que aconteceu no Haiti? Eles, os haitianos, têm problemas, mas nós temos problemas muito maiores. Problemas que se arrastam de governos a governos, sem providências.

Ravizio Alves da Silva Filho

Pulseiras do sexo

Vamos parar com a hipocrisia de que o governo tem de resolver esse problema das pulseirinhas do sexo. Onde fica a autoridade dos pais nessa situação? Simplesmente não são capazes de educar conforme é necessário para o bom convívio e transferem a responsabilidade para governo e escolas. Vamos deixar de sermos pais bananas e vamos dar a devida instrução para nossos filhos. Assumam a responsabilidade que lhes é cabida.

Plínio Marcondes

Dia sem carne

Claro que ficaria um dia por semana sem comer carne, pois a carne, além dos malefícios já conhecidos, causa halitose, distúrbios intestinais e prejudica o metabolismo.

Evaldo Nascimento

Preços dos alimentos

É preciso lembrar o povo paranaense de que há um ano houve a edição de um pacote que baixava o ICMS dos gêneros de primeira necessidade, sob o argumento de que esses deveriam ter preços acessíveis. Diante desse quadro de aumento dos preços dos alimentos, como fica? Cadê o resultado prático dessa medida?

Esses produtos não deveriam ter preços mais baixos aqui do que no restante do país?

Oscar Jans

Cães de rua

A prefeitura de Curitiba é totalmente omissa com relação aos animais que vagam pelas ruas da cidade. Criou a página da Rede de Proteção Animal, mas na prática nada acontece. As valorosas entidades que cuidam dos animais abandonados sobrevivem de forma precária. Está na hora de a prefeitura assumir essa responsabilidade que sempre lhe pertenceu.

Juliano Berwanger

Assistencialismo

Os governos ditos de esquerda como o de Requião tendem a ser meramente paternalistas e assistencialistas. Esses governantes acham que todos os assistidos passarão suas vidas na miséria e não progredirão na escala social. Pior, cria-se um exército de desocupados que viverão eternamente às nossas custas, como hoje ocorre com o famigerado "bolsa tudo" do governo federal. É a institucionalização do assistencialismo.

Celso Beraldi

Prêmio internacional

De fato, Curitiba não é merecedora do prêmio de cidade mais sustentável do mundo. Falta ainda muito para que nossa cidade – e toda sua região metropolitana – possa ser considerada sustentável! Os problemas são em vários segmentos: transporte, meio ambiente, habitação, saneamento, segurança pública, e por aí afora.

Beatriz Accioly Alves, professora de Arquitetura e Urbanismo da UFPR

Diários secretos 1

Parabéns! Vocês estão ajudando a fazer algo inusitado na história da política do Paraná – exemplo para o Brasilzão: uma verdadeira aula de assepsia – uma limpeza moral – de como retirar a nuvem negra que encobre a esperança do povo crédulo que vota...

Paulo Walbach Prestes

Diários secretos 2

Parabéns ao jornal Gazeta do Povo pelo editorial de sexta-feira em que pede o afastamento dos corruptos da nossa Assembleia Legislativa. É um dos melhores editoriais que já tive a oportunidade de ler. Espero que vocês deste grande jornal continuem fazendo trabalhos desta magnitude, com honestidade e muita firmeza, pois, só assim, podridão como essa será desenterrada.

Dazil Camargo

Diários secretos 3

Foram expostos fatos gravíssimos e as pessoas ligadas a eles. É hora de investigar e punir. No entanto, assistimos estarrecidos à falta de ação enérgica do Ministério Público do Paraná. As palavras do promotor Fuad Faraj dizem tudo: no Centro Cívico, a justiça abaixa a cabeça diante da politicagem há muitos anos, e, nesse momento, esse fato fica terrivelmente evidente. A série de reportagens será um marco histórico no Paraná somente se continuarmos a marcha: a Gazeta investigando e informando, e a sociedade cobrando medidas e apoiando ações corajosas como a do promotor Fuad Faraj, que certamente será perseguido pelo que ousou dizer publicamente.

Marcelo Munhoz

Ação moralizadora

Em 7 de abril, foi publicado no Diário Oficial da União que um curso de Medicina foi fechado e outros oito terão de reduzir as vagas oferecidas. No total, serão eliminadas 570 vagas por ano. A determinação teve como base os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2007 e a avaliação feita por uma comissão de especialistas do Ministério da Educação (MEC). No Brasil, há 181 escolas médicas que formam um contingente de profissionais maior do que o sistema de saúde comporta. A Associação Médica Brasileira louva os esforços no sentido de corrigir graves distorções que ocorreram ao longo do tempo. É necessário dar um basta nesse estado de coisas.

José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira

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