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O envolvimento de funcionários do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPR) e duas organizações da sociedade civil de interesse público no desvio de dinheiro recebido do Ministério da Educação (Gazeta, 9/8) reforça a ideia de que o maior problema da educação no Brasil não é a escassez de recursos, mas a má administração e, sobretudo, a corrupção. Por isso, aumentar o montante destinado às escolas sem antes buscar uma solução para o problema da corrupção pode não ser uma boa ideia.

Eduarda Silvério de S. Lima

Fraude no IFPR 2

Sou aluno do IFPR e fico triste ao ver essas notícias sobre fraudes na instituição, pois tenho orgulho de estudar nela. Posso dizer ainda que, apesar das investigações, o atual reitor está fazendo um bom trabalho e a nova diretoria está se esforçando para que nossas aulas se mantenham. O ensino não foi prejudicado, e provavelmente no início do próximo ano teremos vários formandos.

Maicon de Lima Soares

Lei Anticorruptora

Ao contrário do Parlamento, o inferno está cheio de boas intenções. A Lei Anticorruptora (Gazeta, 9/8) veio para ter o mesmo destino da Lei de Improbidade: achar bodes expiatórios para a sanha vingativa dos maus eleitores. Na Lei de Improbidade, se um bagrinho compra uma BMW, ele pratica ato de improbidade até que comprove a origem lícita dos recursos. Político honesto tem vida franciscana.

Marcelo Henrique da Silva

Dados

A respeito do acordo entre o TSE e o Serasa, bem chamado de "esdrúxulo" no editorial (Gazeta, 9/8), acredito que todos os cidadãos deste país gostariam de saber como será tratado o tal diretor do TSE e sabe-se lá mais quem, aparentemente sob as barbas da presidente e do vice-presidente do tribunal, estava realizando a negociata de dados. No mínimo, quem se envolveu nisso deve sofrer um respeitável processo administrativo e ser demitido do serviço público.

Douglas Roberto Pie, consultor de empresas

Judiciário

No momento em que a sociedade desperta para os absurdos de corrupção e privilégios que cercam a atividade política em nosso país, fazendo enormes manifestações contra toda a bandalheira que nos cerca, vem o Judiciário e legisla em causa própria, isentando juízes do pagamento do IR sobre as férias. Se essa atitude não reforça ainda mais a existência de uma casta de pessoas que vivem acima das leis que eles mesmos aplicam, talvez então seja necessária uma medida judicial para redefinir o conceito de "castas" que nos ensinaram na escola.

Julio C. A. Fróes, administrador

Uso de avião

Fiquei perplexa com a matéria veiculada sob o título "Deputado pede informações sobre viagem de Gleisi" (Gazeta, 8/8). O texto faz insinuações de uso indevido de aeronave oficial em evento em que eu estive sábado, em Toledo. Não usei aeronave oficial e a matéria não considera as manifestações que encaminhei por meio da minha assessoria à jornalista. Embora o evento em Toledo fosse oficial, utilizei, por estar em Curitiba e não em Brasília, transporte que o PT estadual providenciou para meu deslocamento, justamente para evitar interpretações equivocadas. Minhas palavras durante o ato foram com foco nos programas governamentais. A viagem foi realizada no fim de semana, fora do meu horário de trabalho. Onde está o erro disso? Já o deslocamento na sexta-feira, 2 de agosto, de Brasília para Curitiba em avião da FAB, está amparado pelo Decreto 4.244/2002. E o retorno a Brasília se deu na manhã de domingo, não na segunda-feira como afirma a matéria. Espero que a Gazeta do Povo, que sempre se pautou pela isenção no tratamento dos líderes políticos do estado, continue dando o mesmo espaço a todos, igualmente, sem privilegiar ou prejudicar ninguém.

Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil

Emendas parlamentares

Não acho que o pagamento de emendas parlamentares tem de ser obrigatório. Acho que os parlamentares não deveriam nem ter direito de apresentar emendas ao orçamento, pois essas se tornam moedas de barganha política, nociva aos interesses do cidadão. Imaginem as barganhas que fazem em troca das emendas nos seus redutos eleitorais!

Angelo Jose Kuginharski

Candidato

Acho que lançar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como candidato ao governo de São Paulo (Gazeta, 9/8) é o maior tiro no pé que Lula vai dar. Esse ministro está desgastado em todo o país por causa do programa Mais Médicos, que criou uma revolta na classe médica, não apenas por propor a contratação de médicos estrangeiros desqualificados, mas porque os médicos brasileiros não têm condições de trabalho.

Hermes Carlos Bollmann

Crime em São Paulo

Não existe na face da Terra uma criança que consiga empunhar com firmeza o cabo de uma pistola calibre 40, muito menos executar cinco disparos perfeitos, sem que alguém próximo tenha visto alguma movimentação (Gazeta, 8/8). Foram execuções feitas por um profissional. Só não vê isso quem não quer ou tem medo de investigações mais aprofundadas. Tenho esperança de que alguém com responsabilidade convoque a Polícia Federal para investigar e esclarecer esse crime.

Edison Bindi, monitor de tiro, São José dos Pinhais – PR

Saneamento

A matéria sobre as multas do Ibama à Sanepar (Gazeta, 8/8) comporta algumas observações. A responsabilização exclusiva dos 39 diretores da empresa não me parece justa e adequada, pois há décadas a Sanepar carece de investimentos de seu controlador. Por outro lado, a companhia não dispõe de poder de polícia para controlar as centenas de milhares de ligações clandestinas de esgoto, que é lançado nas galerias de águas pluviais, cujo controle cabe às autoridades dos municípios que margeiam as bacias hidrográficas do Paraná. Além disso, a Sanepar é uma empresa de capital aberto, cujas ações correm o risco de desvalorização diante do pânico que a divulgação das multas pode suscitar entre os seus acionistas.

Fausto Pereira de Lacerda Filho, advogado

Saúde

Fico indignada ao constatar que ainda é necessário ao usuário do SUS madrugar nos postos de atendimento para simplesmente agendar uma consulta com um clínico-geral. Deveria haver mais respeito com os idosos e crianças que não deveriam ter de enfrentar o frio horrendo das madrugadas. A tarde seria um período mais viável para atendimento a idosos, e o desrespeito seria um pouco menor. É pedir muito para o governo ter um pouco de respeito pela população?

Selma Gonçalves

Bomba atômica

Sabemos que atualmente não existe um cidadão no mundo que não saiba do desastre ocorrido tanto em Hiroshima quanto em Nagasaki. Com a lembrança desse desastre, e o sentimento de pesar pelos mortos do acidente, devemos lembrar que a paz é o que deve se sobrepor a todos os conflitos geopolíticos existentes. E, principalmente, a população mundial deve continuar lembrando de todos esses tristes acontecimentos para evitar que aconteçam novamente.

Maria Eduarda Valle Waihrich

Médicos 1

O ministro da Saúde está desesperado. Há tempos o governo está tentando arrebatar mais médicos para o SUS, e a criatividade do Poder Executivo para conseguir isso vai longe. Já foi sugerida a contratação de médicos estrangeiros, obrigar os formandos a trabalhar no SUS, e agora querem transferir os médicos militares para hospitais civis. O governo não quer enxergar o óbvio: só vai haver maior procura por empregos no SUS se houver condições viáveis de trabalho.

João Pedro Mello

Médicos 2

Sou a favor de que médicos militares atuem no SUS (Gazeta, 8/8), pois, como estão fazendo o maior alvoroço no país para trazerem médicos de outros países porque não há o suficiente, deveriam deixar qualquer pessoa formada em Medicina atuar em hospitais que necessitem de médicos. Um médico militar sabe tanto de Medicina quanto um civil; então, por que eles não poderiam atuar em hospitais civis?

Murilo Winter

Gastos com alimentação 1

Acredito que as medidas tomadas pela Assembleia não são suficientes para torná-la mais transparente; basta vermos a festa dos deputados com as verbas de gabinete em banquetes e mais banquetes (Gazeta, 5/8). Temos de exigir transparência total nos gastos, chega de maquiagens e pseudomedidas.

Airton Kraismann

Gastos com alimentação 2

Será que o eminente conselheiro e ex-deputado Fabio Camargo julgará com a devida isenção e imparcialidade as contas dessas verdadeiras "orgias gastronômicas" dos ex-colegas que o conduziram ao atual cargo, apesar de toda a mobilização das ruas?

Carlos Grzelkovski, petroquímico

Orçamento participativo

O orçamento participativo é uma ferramenta essencial para que a verdadeira democracia aconteça. Por mais que ainda dependa do prefeito, só o fato de haver discussões e debates com a população torna o processo de administração da cidade mais transparente e mais confiável.

Rodrigo Otávio Torres Garcia

CPI da Telefonia

Gostaria de parabenizar a atitude dos parlamentares responsáveis pela CPI da Telefonia (Gazeta, 7/8) de indiciar a Anatel, pois a mesma não cumpre o papel para o qual foi criada. A mesma medida deveria ser tomada contra as demais agências reguladoras e inclusive contra o Procon-PR. Só assim poderemos moralizar um pouco o nosso país.

Leonides Borsa

Promoção irregular

Os auditores fiscais do Paraná, em sua maioria, foram promovidos na canetada, pois fizeram concurso para nível médio e tiveram promoção ao nível superior. E, além de ferir a Constituição, estão impedindo que os novos aprovados e os remanescentes ingressem no fisco para realizar um bom trabalho.

Daniel Augusto Bernardi Scopel

Crime sem Castigo 1

Após ler as reportagens da série Crime sem Castigo, é fácil perceber o quanto a polícia é ineficiente, principalmente pela falta de estrutura. Se apenas 19% das investigações conseguem provas técnicas, nos outros casos o que conta no tribunal é a palavra da testemunha. E por isso não seria de se esperar que a polícia ao menos oferecesse uma proteção adequada a essas testemunhas?

Marina Tramontina

Crime sem Castigo 2

Quer ficar impune em um assassinato? Jogue algumas pedras de crack no local do crime. Tanto a polícia quanto a sociedade dirão que foi acerto de contas do tráfico e não haverá investigação.

O interessante é que existem muito mais usuários da droga álcool que das demais. Por que será que não há tantos homicídios relacionados ao comércio de álcool? Não seria a guerra às drogas a grande causa de toda essa violência?

Dafner Santos Hirye

Papa Francisco

Meu avô foi o homem mais católico que conheci. Tinha como amigos pessoais vários padres e dava parte do que ganhava para os pobres e para a Igreja. Meu irmão já falecido era gay e eu, meu marido e filhos somos ateus. Nosso avô nunca nos criticou por isso e somente nos chamava a atenção quando desrespeitávamos alguém ou não cumpríamos nossas obrigações. Se estivesse vivo, meu avô vibraria com o papa Francisco, que, assim como o meu avó fazia, acolhe e respeita em vez de pregar o preconceito. Mau é aquele que não respeita seu semelhante.

Karina Miranda Ratton

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