Greve dos professores 1

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O governo do estado errou ao enviar o “pacotaço” à Assembleia. Não discutiu previamente as medidas com as entidades de classe do funcionalismo; os professores erraram ao se deixarem manipular por entidades sindicais e outros setores contrários à administração estadual ( Gazeta , 10/3). Uma boa conversa é melhor que uma boa briga, diz um velho ditado. Perderam os alunos, que esperam a reposição das aulas. É bom esclarecer que os salários atrasados referem-se aos professores contratados; os efetivos e aposentados têm recebido normalmente.

Greve dos professores 2

Com o acordo entre estado e professores, mediante intermediação da justiça, após 29 dias de paralisação, enfim, terminou a greve deflagrada em 9 de fevereiro. Antes disso, conforme pesquisa divulgada pela G azeta do Povo, cerca de 90% das pessoas abordadas eram a favor do movimento. Tal amostragem ratifica e legitima o real caráter dessa mobilização. É a reivindicação de uma educação digna e de qualidade, com reconhecimento e manutenção de direitos historicamente conquistados.

Aposentadoria

A aposentadoria aos 50 anos não é um equívoco – como disse o ministro da Previdência -, é questão de aritmética básica (Gazeta, 10/3). A pessoa se aposenta aos 54 anos e vive, em média, até os 77, por exemplo. São 23 anos recebendo 100% do salário, enquanto contribuiu 35 anos com 10%. A conta não fecha.

Mensalão

É no mínimo leviano dizer que não foi democrático um julgamento feito pela mais alta Corte do país, com vários ministros indicados pelo próprio PT, e que deu aos acusados oportunidade de ampla defesa e do contraditório. Os réus foram defendidos pelos advogados mais caros do país, inclusive por um ex-ministro.

Cargos comissionados

No Brasil, nada funciona a contento porque os políticos podem colocar qualquer um em cargos comissionados e a pessoa deve executar suas ordens. O mais triste é que quanto mais indicados um político tem, maior a chance de ele se reeleger. Se extinguirmos os cargos por indicação política, acabamos com esse ciclo vicioso.

Avaliação de Fruet 1

A popularidade de Gustavo Fruet está em baixa, com desaprovação de 65%, porque – ao contrário dos outros prefeitos – ele não está fazendo propaganda enganosa. Imaginem o que é pegar um município quebrado por causa da antiga gestão.

Avaliação de Fruet 2

A cidade está um verdadeiro caos. Dá para fazer um parque linear em cada equipamento público, pois há muito mato. E as ruas estão totalmente esburacadas.

Avaliação de Fruet 3

Com tudo o que anda acontecendo com os políticos neste país, estamos nos tornando mais exigentes. Na eleição à Prefeitura de Curitiba, Fruet mostrou crédito junto a um eleitorado que o colocou no segundo turno e deu-lhe a vitória. O PT, com quem Fruet fez aliança ‘política’, pouco ou nada interferiu e nem ele com relação ao PT.

Avaliação de Fruet 4

Parece que não temos prefeito nesta cidade. O Centro e a periferia estão tomados pelo tráfico. Cadê as ciclovias? A Linha Verde não funciona e a engenharia de tráfego não existe. A via segura para os ciclistas na Avenida Sete de Setembro é uma piada de mal gosto e o transporte coletivo é um desrespeito a quem paga um valor absurdo para andar espremido.

Doação de campanha

Com que cara as empresas vão fazer doações para os políticos na próxima eleição? A pressão para acabar com essas transferências, milionárias ou não, só tende a aumentar. Essa é uma das mudanças que podem resultar da Operação Lava Jato.

Protestos

Ainda que se desconte o modismo contagiante das redes sociais, a verdade é que a manifestação de descontentamento com o governo federal não pode ser ignorada nem minimizada. Fariam melhor a presidente e seus aliados se, em vez de atribuir o protesto unicamente aos opositores políticos, eles se procurassem em identificar as razões da insatisfação popular. Nem é preciso contratar pesquisas para se constatar que há muito mais gente decepcionada com o governo do que essa minoria responsável pelo panelaço da noite de domingo.

Campeonato Brasileiro

O Campeonato Brasileiro deve ser disputado em pontos corridos e que vença o time mais competente (Gazeta, 10/3). É assim em todo mundo civilizado onde o futebol é o esporte predominante. Mata-mata é para copas: Copa do Mundo, Liga dos Campeões, Libertadores, Copa do Brasil. Na minha opinião, outra regra que fere a lógica e que deveria ser extirpada é o gol fora de casa ter peso para desempate; afinal, um gol é um gol e ponto final. Se após duas partidas persistir o empate, que se decida nos pênaltis.