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Em nome da Associação dos Austríacos no Exterior, agradeço a comovente lembrança ao professor Erwin Gröger (Gazeta, 29/10) na coluna de Fernando Martins. Erwin Gröger foi um homem sábio, culto, amante da natureza, da pintura e da simplicidade da vida. Nós, austríacos, nos estristecemos com o seu falecimento, mas, ao mesmo tempo, não podemos deixar de expressar a alegria que sentimos por termos tido, ao longo de tantos anos, a presença e os ensinamentos do professor-montanhista, que, sem pretensão alguma de ensinar, nos ensinou, e muito, sobre a "arte de viver", sobre ser um "ser humano". Fernando Martins soube descrevê-lo tão bem, "como uma Edelweiss", hoje até mesmo nos alpes austríacos uma flor rara, em extinção, devido à própria ação devastadora do homem. Sem dúvida, o professor Erwin Gröger é um homem em extinção, pois poucos, como ele, sabem unir o conhecimento da natureza com o lado bom do homem.

Josef Kässmayer, presidente da Associação dos Austríacos no Exterior, por e-mail

Belinati 1

É de conhecimento de todos que a demanda jurídica contra a candidatura de Belinati é de data bem anterior ao pleito. A culpa de o resultado do julgamento ter saído posterior a eleição é da nossa legislação, que dá direito a inúmeros recursos e torna moroso o julgamento. Assim, concordo plenamente com a decisão do TSE, mesmo que atrasada. Alguns contestam alegando que o povo já julgou, o que não se discute é a real capacidade dos eleitores de Belinati em entender a realidade das coisas. Os números mostram que os eleitores são facilmente enganados por políticos de má indole, aqueles que não compreendem nada sobre desenvolvimento social, que acham que o assistencialismo demagógico é o que há de melhor. Parabéns à Justiça, que fez aquilo que o eleitorado despreparado não o fez! Chega do "rouba mas faz".

Júnior Cesar Cavalcanti, Londrina – PR

Belinati 2

Entendo que o TSE teria agido corretamente se tivesse cassado a candidatura do Belinati antes da eleição. Após o pleito eleitoral, no entanto, a ação do tribunal perdeu a legitimidade porque "todo poder emana do povo". Sendo assim, a falta de coerência do TSE em permitir que tal candidatura chegasse até o dia da eleição sem uma definição fez com que uma cidade tomasse uma posição sobre o assunto. O povo fez a sua escolha. Não acho justo que após a consulta e a aclamação popular um candidato perca o direito de representar aqueles que o legitimaram no poder. Também não acho justo que fichas-sujas sejam candidatos, mas se assim ainda é permitido, devido às falhas em nossa legislação, então temos de cobrar mudanças em nossas leis eleitorais. No caso do Belinati, fica evidente e cristalino, o desrespeito da corte ao povo londrinense.

Marciel Roberto Sandoval, por e-mail

Belinati 3

Infelizmente a atitute tomada pelo TSE mostra a todos nós, eleitores, a manipulação de órgãos e pessoas envolvidas com a política no país, pois basta o Belinati sair candidato em Londrina que voltam os processos ligados a ele. Por que em períodos não-eleitorais os processos ficam parados? Isso é uma falta de vergonha na cara das pessoas ligadas a este processo, que já deveria ter sido julgado antes das eleições do 1º turno, e não agora, depois que mais de 51% dos eleitores decidiram quem querem que administre a cidade.

Leonardo Pires, por e-mail

Belinati 4

Enfim a justiça é feita neste país. Apesar do empurra-empurra entre os tribunais, uma decisão sensata nos chega. Belinati representa a velha política coronelista do Norte do Paraná, com seus resquícios ainda vigentes pelo que mostram os 51,73% de votos dados ao candidato. Esperamos que daqui para frente mais boas notícias nos cheguem do TSE. Afinal, ainda existem muitas raposas soltas no estado.

Rodrigo de Andrade, por e-mail

Belinati 5

Parece que não houve um consenso entre os ministros na decisão de cassar Belinati, mas com certeza um candidato que teve suas contas reprovadas nem poderia ter disputado as eleições. Essa história de que todos os políticos são corruptos e que, então, vença o menos pior não convence. Devemos é mostrar nossa indignação e não apoiar esse tipo de atitude, como foi feito com o Collor. Obviamente que Belinati não foi corrupto sozinho, mas se o Brasil fosse mais sério e a Justiça prevalecesse, o resto seria conseqüência e a vida melhoraria.

Flávia Rabelato, por e-mail

Belinati 6

O que a população de Londrina lamenta, ao menos aqueles mais esclarecidos, não é a cassação da candidatura de Belinati, que deveria estar pagando por tudo que fez. O que lamentamos é ver o quanto tudo isso custa para a população, porque esse cadidato era deputado estadual e não poderia sê-lo, pois estava inelegível. Este senhor participou de uma campanha para a prefeitura de Londrina, que movimentou uma cidade inteira e envolveu outros canditatos. Sua ausência do processo poderia ter mudado completamente o rumo para outros candidatos. O que a população realmente lamenta é a lentidão da Justiça.

Charles de Barros Silva, por e-mail

Marquise

Muito importante o alerta e a matéria sobre o desabamento das marquises de prédio em Maringá (Gazeta, 28/10). É importante que as autoridades fiquem atentas às construções antigas em Curitiba, que, a pretexto da preservação histórica, estão caindo aos pedaços, sem nenhuma conservação. Podemos citar construções na Rua Barão do Rio Branco, na Av. Marechal Floriano e na Rua Riachuelo. Isto só para citar alguns lugares, em que a população corre um maior risco. Não adianta as autoridades esperarem cair uma marquise na cabeça de um transeunte para depois avisarem que há projetos de revitalização e que os órgãos estão tomando providencia e assim por diante.

Paulo Cezar, por e-mail

Descaso

A matéria sobre o terminal Roça Grande (Gazeta, 29/10) é um bom exemplo de ineficiência dos órgãos responsáveis pela obra do Terminal Metropolitano, e por que não dizer, também, do próprio Ministério Público. Por que a demora para se cobrar por algo que se pagou? Dois anos e quatro meses após sua conclusão, não seria tempo demais? Na verdade o que se vê é uma enorme falha no sistema público, pois se isso acontecesse na iniciativa privada, o papo seria bem diferente. O que deveria estar servindo aos cidadãos, continua não só abandonado, mas sendo depredado, pichado e roubado (fios elétricos). Para que venha efetivamente a ser utilizado, necessitará de reformas, ou seja mais dinheiro será tirado dos cofres públicos. Será que um dia esse ciclo vicioso irá se quebrar?

Rogério Guiotoku, por e-mail

Presidência da Câmara

Li uma declaração do presidente da Câmara de Curitiba afirmando que não acha apropriado que o vereador mais votado fosse o escolhido para presidir a Casa, pois precisaria de experiência sobre os trâmites da Casa. Pelo que sabemos, o presidente atual já está há várias legislaturas à frente da Câmara. Sendo assim, é difícil alguém mais ganhar experiência. Nós, eleitores, queremos um mínimo de bom senso e ética na Câmara Municipal, nem o mais votado e nem o que se perpetua no poder, mas o mais adequado para a necessidade do parlamento e do eleitor também.

Carlos Bib, empresário, Curitiba – PR

Evasão escolar 1

A primeira coisa a ser feita é a valorização dos professores. Cabe a eles motivar os alunos para que permaneçam na escola. Hoje o professor é desvalorizado demais, com isso ocorre um processo seletivo às avessas! Os ruins é que ficam!

Marcos de Luca Rothen, por e-mail

Evasão escolar 2

É preciso cobrar de alguma maneira os pais ou responsáveis. Vejo que alguns pais compram celulares de última geração pagando em 10 ou mais vezes para seus filhos, mas pagar uma aula particular ou estimular a leitura com livros para um aprendizado melhor, não vejo. Se houvesse um meio de multar os responsáveis, multaria a cada falta de reunião escolar. Se há evasão de pais, haverá evasão de seus filhos. Se houver uma multa aprenderiam pela dor.

Zainara Pereira, por e-mail

Meia-entrada

Discordo da opinião do sr. Hemógenes Nicodemos (29/10) sobre a lei da meia-entrada. Essa lei incentiva a cultura e valoriza a educação, independentemente do nível em que se encontra o estudante. No caso da professora, Suzana Planaro (27/10), o desconto na entrada seria o mínimo que professores deveriam receber. Se o Cinemark é atento à lei e sabe defender seus interesses, parabéns. Mas pós-graduação também é educação.

Aluízio Spautz da Costa, por e-mail

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