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Concordo com tudo o que escreveu Fernando Martins em sua coluna (Gazeta, 1º/10). Não quero nem pensar na "ideia" de ter de escrever "tranquilo", ou "linguiça". Que horror! Acho o trema e as acentuações essenciais para sabermos qual o som que a palavra tem.

Mayara Godoy, por e-mail

Papel

Oportuna e conveniente a matéria "Revisão das Normas da ABNT pode poupar muitas árvores", na Gazeta de 1º/10. Entendo que mesmo sem as alterações da Associação Brasileira de Normas Técnicas, cada um de nós poderá fazer a sua parte. Prova disso somos nós, servidores da Câmara Municipal de Pato Branco, que desde 1990 imprimimos e fotocopiamos usando a frente e o verso do papel. E, se não bastasse isso, os papéis que não utilizamos em nossas casas, são trazidos para a Câmara e utilizados internamente. Em 18 anos, quantas árvores poupamos? O meio ambiente agradece e os contribuintes do município também.

Sueli Rosa Dartora, Pato Branco – PR

Energia

O artigo "Lobão em pele de mink", de Efraim Rodrigues (Gazeta, 1º/10), contém diversas afirmativas sem comprovação científica. Como a defesa do meio ambiente é matéria de convicção religiosa, vou abster-me, por inútil, de comentá-las. Mas não posso deixar passar incólume a afirmativa de que "qualquer conjunto de canos expostos ao sol dá conta de oferecer um banho quente a custo zero". O aproveitamento de energia solar é o mais caro que existe: R$ 220 por MWh contra R$ 80 MWh nas hidrelétricas. Espero que o desenvolvimento de tecnologias permita a geração econômica de energia elétrica a partir da irradiação solar, pelo menos na esfera doméstica, mas não vejo sinal disso a curto prazo. Nenhum país do mundo recorreu a outras formas de produção de energia antes de esgotar seus recursos hidráulicos.

Luiz Groff, por e-mail

Educação

Concordo plenamente com o ponto de vista explicitado no artigo "A educação como prioridade" (Gazeta, 1º/10). Pierre Bourdieu e outros autores já deixaram claro, em textos como "Os excluídos do interior", que o meio e a educação podem comprometer a vida das pessoas de forma trágica. Não podemos mais esperar que o setor público resolva o assunto sem o envolvimento da sociedade toda. Fico feliz em saber que pessoas como o autor, Rodrigo da Rocha Loures, que ocupa um cargo de relevante importância, valorize a educação e pense no tema. A elite tem um papel fundamental no processo.

Antonio Carlos Cordeiro da Silva, por e-mail

Eleições 1

Tarefa difícil é incentivar o jovem a tomar parte do processo eleitoral (Gazeta, 22/9). Se quem é obrigado a votar não se interessa, imagine o jovem entre 16 e 18 anos. Políticos pobres de idéias, e que não sabem direito o que é ser vereador, deputado, prefeito, acabam desestimulando o jovem a pensar em política.

Silvestre Olenik, por e-mail

Eleições 2

Acho que antes de pensar no incentivo ao jovem, devemos pensar na motivação de todos os cidadãos para o voto. Qual a finalidade desse processo eleitoral em que os eleitos não têm compromisso com nada? A Justiça vai sempre dando novas oportunidades de recursos e nada se resolve. Os escândalos estão sempre crescendo e nada se faz em termos de punição.

Marco de Luca Rothen, por e-mail

Eleições 3

Fiquei surpreso ao receber, nesta semana, correspondência de uma diretora da Escola Estadual Jayme Canet pedindo voto para um candidato. A carta, em papel timbrado da escola, veio assinada. Não acho correto que esse tipo de divulgação seja feito com base no cadastro de uma escola estadual e acredito que somos nós mesmos que pagamos esta conta. Será que tal atitude tem apoio da Secretaria de Educação? Quem paga o selo e o material usado? Não é necessária a prestação de contas? Onde está a fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral?

Ariosvaldo Santos, Curitiba – PR

Voto obrigatório 1

Sou contrário ao voto obrigatório. Quero votar sem ser obrigado a isso, apenas por ter direito.

Mozart Silveira, por e-mail

Voto obrigatório 2

Precisamos esclarecer que o voto não é obrigatório, o comparecimento às urnas é que é. Defendo o esclarecimento, pois há condições de anular o voto ao considerar que os candidatos não atendem aos pré-requisitos de ficha limpa, por exemplo.

Celso César Cordeiro, por e-mail

Voto obrigatório 3

O voto obrigatório inibe as pessoas de praticarem a verdadeira democracia e de exercerem seu livre arbítrio.

Isis Karla Barczack, por e-mail

Juízes

Pútrida a história envolvendo os juízes federais e a polícia de Umuarama (Gazeta, 1º/10). O pouco que resta de bom na Justiça deveria aplicar pena exemplar nos envolvidos para reaver um mínimo de respeito e moral.

Murilo Lessa Ribeiro, empresário, Curitiba – PR

Gilda

Lindíssima a crônica de Luis Fernando Verissimo publicada na Gazeta de 28/9. O strip-tease de Gilda é o mais famoso de todos os tempos, até porque Rita Hayworth tira somente a luva. Com a mudança de costumes, a banalidade do nu – parcial ou total – acabou com o encanto de certos momentos do passado. Foi melhor ou pior? Depende do ponto de vista de cada um e a evolução da sociedade irá nos dar uma resposta mais precisa. Entretanto, mesmo quem não é saudosista, deve reconhecer que a magia de algumas situações foi perdida. O mundo atual é mais objetivo e oferece menos espaço para o sonho e o encantamento. Sobram as lembranças de quem se enamorou de Gilda no passado.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, professora, Curitiba – PR

Crise

Acho de extremo mau gosto e desrespeitosas as caricaturas que aparecem diariamente ridicularizando os EUA pela crise que estão passando. Isso é uma coisa seriíssima, que afeta o mundo todo. Acima da "charge", ironicamente, tem um texto a respeito de colocar ou não as Forças Armadas nas ruas aqui para combater a criminalidade no país. Nas páginas seguintes, há matérias a respeito de pessoas morrendo nos corredores dos hospitais aqui, à espera de atendimento. Então, vamos primeiro "limpar" o nosso quintal antes de jogar pedra no quintal alheio. Pelo menos, ao que eu vejo, os EUA estão desesperadamente tentando fazer algo para salvar a nação. Reconhecem o erro grande que foi cometido e estão envergonhadíssimos. E aqui? Estamos fazendo o quê?

Miriam Machado, por e-mail

Viadutos 1

Gostaria de parabenizar o professor Eduardo Ratton pela excelente sugestão dada: que seja proibido o uso de automóveis (Gazeta, 27/9). O mundo inteiro está começando a pensar assim, pensando em incentivar outros meios de transporte menos poluentes, e pensava que apenas Curitiba estava andando para trás. Ainda bem que tem mais gente consciente do real problema que o automóvel traz para a sociedade.

Thiago Caetano, por e-mail

Viadutos 2

Não podemos esquecer a trincheira que estava projetada sob a Av. Mário Tourinho, interligando a Rua Capitão Heitor Guimarães com a Rua Saldanha Marinho, só não foi implantada por timidez da prefeitura, que se sujeitou às pressões dos comerciantes locais. Como conseqüência da falta de ousadia, temos constantes congestionamentos no local.

Raphaelle Moullin, por e-mail

Viadutos 3

Fiquei estupefato com a declaração do presidente do Ippuc, Augusto Canto Neto, de que "viaduto não é planejamento urbanístico". Já a trincheira pode ser feita em locais em que há desnível. Pergunto: planejamento urbanístico é instalar três sinaleiros em menos de 100 metros? Aqui em Curitiba a solução é sempre meter mais um semáforo.

Jefferson F. Moreira, por e-mail

Viadutos 4

Cheia de viadutos e trincheiras, Curitiba iria ficar horrível, igual à cidade de São Paulo. Nossa cidade é bonita e o povo que anda de ônibus sabe que temos um dos melhores transportes coletivos do Brasil. Querem acabar com a beleza local.

Ana Carolina Costa, Curitiba – PR

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