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Li a reportagem "Curitiba terá Plano Diretor de iluminação", publicada na edição de 21/8. Sem dúvida a cidade pode e deve aproveitar as técnicas de iluminação para valorizar seus pontos históricos, turísticos, áreas de lazer e demais espaços públicos. Merece destaque a opinião do professor Aloísio Schmid, que aponta um erro de projeto na nova iluminação, implantada no mês de maio passado, da Rua XV de Novembro, no Centro da capital. As aconchegantes lâmpadas de luz amarela foram substituídas por dezenas e dezenas de lâmpadas fortíssimas de luz branca, que ofuscam e agridem a visão dos transeuntes. Já que os técnicos de iluminação da prefeitura não têm discernimento suficiente para compreender o impacto negativo que seus projetos causarão à população, nada mais justo e apropriado do que licitar e contratar uma empresa especializada, que apresente propostas coerentes para a questão da iluminação da cidade. Iluminação pública é conforto, é bem-estar, é qualidade de vida. Parabéns pela reportagem!

Anderson Klayton Mendes de Oliveira, por e-mail

Horário eleitoral 1

Assisti ao primeiro dia do horário eleitoral. Não sei se por ser masoquista ou por estar esperançoso de que daquelas palavras ensaiadas saia algo que realmente valha a pena! Vou continuar assistindo e sofrendo, pois, como diz o velho ditado, a esperança é a última que morre. Porém, completo com outro dito: paciência tem limite!

Márcio Assad, por e-mail

Horário eleitoral 2

Vi o horário eleitoral e continuo imaginando que para melhorar nossa política teríamos de exigir mais preparo dos candidatos. É preciso haver algum tipo de exigências para prepará-los, como o vestibular para entrar numa faculdade.

Abel A. Vieira, por e-mail

Cartórios

Na tentativa inglória de se opor à estatização dos cartórios judiciais, o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Paraná afirmou na Gazeta (21/8) que tal medida não implicará agilização de serviços. Para justificar esta afirmação ele citou a experiência da Bahia, onde a estatização não teria logrado o êxito esperado. Ora, mencionar o insucesso dos baianos é tentar fazer da exceção a regra. A verdade é que o cidadão comum não pode mais suportar esta triste realidade das serventias paranaenses, nas quais, dentre outras coisas, despachos judiciais chegam a demorar meses para serem publicados, enquanto comunicados de pagamento de custas são de publicação quase imediata.

Rogê da Costa Neto, advogado, por e-mail

Reservas florestais

Gostaria de fazer uma correção quanto à declaração do coordenador do Bioma Mata Atlântica da Diretoria de Proteção Integral do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Bernardo Brito na reportagem sobre a estrutura das reservas florestais (Gazeta, 20/8). A Reserva Biológica das Araucárias não tem sequer um funcionário. Ele afirma que as unidades estão bem-estruturadas, mas a verdade é a APA de Guaraqueçaba, por exemplo, só possui um servidor para responder por cerca de 300 mil hectares, e não seis funcionários, como foi afirmado. A unidade nem sequer possui veículo adequado para a região ou um barco para as atividades em água. Somente Iguaçu possui alguma estrutura, as demais unidades estão às traças.

Ana Carolina Saupe, por e-mail

Olimpíada 1

Concordo plenamente com o leitor Sérgio Lobo (20/8) sobre a decepcionante participação do nosso país nos Jogos Olímpicos. O Brasil deveria mandar atletas com reais chances de medalhas, e não esses que foram com objetivo de ficar entre os vinte, trinta, quarenta "primeiros" e fazer turismo à custa do Comitê Olímpico Brasileiro, ou melhor, às nossas custa. Queremos medalhas de qualidade, não atletas que vão para se divertir e fazer volume!

Bernardo Nóbrega Pereira, por e-mail

Olimpíada 2

O baixíssimo rendimento dos nossos atletas em esportes individuais tem demonstrado a falta de uma boa gerência administrativa no desporto. O país está muito mais preocupado em sediar grandes eventos, deixando de lado o que mais importa: despontar no ambiente mundial das grandes competições, ou seja, conquistar medalhas de ouro. Também acredito ser necessário vencer a síndrome de David Beckham, isto é, a do atleta que perde e chora para que lhe passem a mão na cabeça! O atleta deve odiar a derrota e não chorar por ela! Quem trabalha no meio desportivo, principalmente na ginástica, sabe bem o que estou falando!

Rodnei Oliveira, professor, por e-mail

Nepotismo 1

Deu certo a "corrente para frente" para iluminar o STF na decisão final para acabar com o nepotismo que assola o país e que aqui no Paraná passa dos limites do bom senso. Vamos torcer para podermos aplaudir o "naufrágio" que ocorrerá nas águas de nosso litoral paranaense.

Eduardo Ratton, professor titular da UFPR

Taxista

Eu sou taxista há 15 anos e li a matéria sobre licenças de táxi com o título "Herança é inconstitucional" (Gazeta, 17/8). Não tenho dúvida de que é a família que tem de herdar a permissão. Quem é que merece um benefício no final da vida de um chefe de família: a Urbs ou os filhos daquele que ficou a vida inteira trabalhado? Para a Urbs, a herança não vai fazer diferença. Agora, tenho certeza de que para a família vai.

Paulo Quevedo, por e-mail

Ensino religioso 1

Tem de haver uma obrigatoriedade do ensino religioso (Gazeta, 18/8) para haver participação, mas sem cobranças. O que eu quero dizer é que tem de ter interesse pela criança ou adolescente. Ele tem de se interessar pelo assunto e a partir daí entrar na discussão. É preciso mostrar aos jovens as diversas religiões e a crença de cada uma, para que eles tenham maior conhecimento. Assim descobrirão que todas as religiões nos levam a um único ser, que é Deus.

Rosa Maria Grazioli S. Cavassim, por e-mail

Ensino religioso 2

Religião, futebol e política são as três coisas sobre as quais não devemos discutir jamais. Mas também são coisas que não devem ser impostas. O Brasil, apesar de ter uma Carta Magna a declarar que o Estado é laico, dá preferência à religião da Igreja de Roma. Poderão os ensinamentos religiosos a serem ofertados fugir dessa realidade que ainda permanece? Mesmo dentro do governo atual, deputados e senadores oriundos de outros credos religiosos perdem espaço. Não será assim nas escolas? Se os pais de uma criança não pretendem fazê-la ter um determinado comportamento religioso, por que o governo deve tomar as rédeas da situação, se vivemos debaixo do manto do Estado mínimo, do Estado liberal? O ensino religioso, de forma fervorosa, tem sido causa de desastres, como se pode ver a cada dia no Oriente Médio.

Jonas de Gouveia Junior, por e-mail

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