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Para desonerar o sistema tributário do Brasil (Gazeta, 3/2), a única forma é estabelecer uma cota única para todos os ciclos produtivos nas diferentes fases, ou seja, desde o fornecedor até o produtor. Sabe-se que o atual modelo de tributação que vigora no Brasil é o chamado efeito cascata, em que todos os participantes do processo produtivo acumulam impostos, desde o fornecedor até o cliente, o que incide num aumento do preço final sobre produto ou serviço. A única forma é fracionar por setor produtivo, diminuindo sobre o preço final, estimulando o consumo e aumentando a arrecadação e a economia.

Yuliane Keiko Fukuda

Mudanças no transporte 1

O plano da prefeitura de Curitiba de dar prioridade aos ônibus (Gazeta, 31/1) com a implantação de canaletas exclusivas deve melhorar o trânsito. Porém não será suficiente. É preciso que o motorista tenha consciência de que ele é o único responsável pela qualidade do trânsito. Basta observar as principais ruas da cidade para vermos o festival de irregularidades cometidas. Apesar de toda a sinalização, a grande maioria dos motoristas não as respeitam. Isso sem contar os carros que param nos cruzamentos, bloqueando o tráfego, carros estacionados irregularmente, em excesso de velocidade e outras irregularidades. É preciso uma fiscalização mais intensiva das autoridades, punindo com multas os contraventores.

Amarildo Monteiro

Mudanças no transporte 2

Sou totalmente a favor de medidas que privilegiem o transporte coletivo. No entanto, a prefeitura diz que irá implantar mais binários e ao mesmo tempo pretende colocar faixas exclusivas para ônibus, o que será ineficiente. Com novos binários, mais motoristas serão incentivados a sair de carro, sem contar que essa solução expulsa outros modais, como bicicleta, pois a velocidade dos automóveis aumenta. Sem contar a situação dos pedestres que se torna ainda mais difícil, já que a velocidade aumentada dificulta a travessia destes. Curitiba precisa de menos binários, mais qualidade no transporte coletivo com preço justo e subsidiado, além da implantação de ciclofaixas e uma política séria de incentivo ao uso de bicicletas.

Divonzir Maia

Volta dos radares

Como motorista, acho válida a instalação de radares em Curitiba pela segurança proporcionada tanto para nós motoristas como para os pedestres. Porém achei de extremo mal gosto colocar radares que detectam o avanço ao sinal vermelho na Avenida das Torres. Parar nessa via à noite é pedir para ser assaltado. Deveria haver um tipo de flexibilidade, como os radares funcionarem até 23 horas e após isso pararem de detectar avanço de sinal. Caberia aos motoristas a decisão sobre atravessar ou não.

Henrique Miguel Devlin

Revitalização das ruas

O programa Novo Centro da Prefeitura de Curitiba, que inicialmente visa revitalizar a antiga Rua Riachuelo, deveria contemplar também ruas como a Barão do Serro Azul e Cândido de Abreu. Essas ruas, além de terem um fluxo intenso de carros e pedestres, fazem importantes ligações com órgãos públicos, como o Palácio Iguaçu, a Junta Comercial, Banco Central do Brasil e outros. Seria muito importante agregá-las ao projeto e revitalizar as fachadas das lojas, a iluminação, as faixas de trânsito, que hoje são quase imperceptíveis.

Aguilar Silva, empresário

Início do ano legislativo

Quem roubou a cena na solenidade de abertura da 53.ª Legislatura do Congresso Nacional foi o vice-presidente José de Alencar (Gazeta do Povo, 3/1). Competente, digno, afável, guerreiro e sobretudo uma figura humana ímpar. A mensagem do presidente Lula deveria ter sido portada por ele, poupando assim o cidadão brasileiro da exposição eleitoreira da ministra Dilma e de sua deselegante impontualidade.

Ivani Omura

Vice-presidente

Sou fundador do velho MDB de guerra. Nunca mudei de partido. Exerci o cargo de vereador por duas legislaturas, naquele tempo sem vencimento, ou verba alguma. Trabalhei nove anos para a comunidade do meu município. Por isso pergunto: quem deu carta para Michel Temer negociar a vaga de vice-presidente? O PMDB tem inúmeros nomes competentes para ocupar essa vaga. Devemos consultar os companheiros de todo o Brasil para resolver esse assunto.

Ireno Vicente

Divisão de lucros

Eu concordaria com o projeto de lei que obriga a divisão de lucros (Gazeta, 27/1) se, em caso de prejuízo, os funcionários ajudassem a bancar. Como o sócio é detentor também do risco do empreendimento, entendo que, se os funcionários querem aproveitar os lucros da empresa, devem se envolver das duas formas: ganhando ou perdendo. Seria muito mais inteligente se houvesse isenção de algum tipo de tributo para empresas que praticassem a distribuição dos lucros no final do exercício. Porém, criando obrigatoriedade através de lei, acredito que os 5% serão naturalmente repassados para o consumidor.

Tiago de Aviz

Penitenciárias

A deficiência do sistema penitenciário poderia ser menor se o governo do Estado soubesse fixar os investimentos em suas responsabilidades constitucionais. Os gastos em áreas não prioritárias, ou de competência federal, como a estrada entre Curitiba e Garuva e universidades, absorvem recursos que faltam para o governo do estado fazer o que deve. Investimentos que vão perpetuar os gastos com o acessório, em detrimento do essencial.

Clovis Pena

Venda de livros

Sobre o aumento da venda de livros (Gazeta, 31/1), sou uma consumidora desse produto. Como minha renda aumentou do Plano Real para cá, tive a oportunidade de reservar parte do meu salário para comprar livros. Sonho em ser escritora e acredito que a leitura de obras recém-lançadas no mercado podem me ajudar muito. Além disso, quando tenho uma data comemorativa para presentear alguém, sempre dou livros de presente. É claro que primeiro pesquiso os assuntos que interessam aos amigos para depois comprar uma obra. Geralmente meus amigos gostam deste tipo de presente.

Luciana do Rocio Mallon

Wilson Martins

A Academia Brasileira de Letras se solidariza com o sentimento de perda da cultura nacional com a morte do crítico literário Wilson Martins. Ele deixa um legado de alta competência e de assinalados serviços prestados à cultura e seu exemplo haverá de ser seguido.

Marcos Vilaça, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL)

Escola integral

Sobre a reportagem "Na escola o dia inteirinho" (Gazeta, 2/2), analisando o fato de as crianças estarem em um ambiente seguro, com atividades supervisionadas e sadias, dúvidas escolares sanadas, com certeza o ensino integral é a melhor opção para acalmar o coração dos pais.

Tereza Maria Oliveira

Expulsão da biblioteca

Li na Gazeta do Povo a reportagem com denúncia do pai de um garoto de 14 anos, expulso da Biblioteca Pública do Paraná por estar jogando xadrez no interior da instituição (Gazeta do Povo, 29/1). Fui enxadrista e a única mulher a disputar uma simultânea de xadrez na década de 1940. É um jogo intelectual e complexo, que exige todo o tipo de estratégia e deveria ser valorizado. Esse tipo de violência não é justificável.

Liamir Santos Hauer, escritora

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