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Li neste conceituado jornal muitas opiniões e críticas em relação ao acidente trágico acontecido na BR-376 em 26/8. Muitos culparam o Poder Público, os motoristas alegaram falha mecânica, outros má condições da rodovia, mas alguém pensou em culpar a imprudência? E se a imprudência é a maior causa de acidentes graves, quem é que causa a imprudência? A legislação existe para disciplinar o trânsito, evitar acidentes e com o objetivo principal de preservar a vida. Este acidente é a prova de que se faz necessária a fiscalização para que motoristas infratores respeitem a legislação. A tão alegada indústria da multa é desculpa para não respeitar a lei. Também está aí a prova que a alteração no Código de Trânsito (sancionada recentemente pelo presidente da República com interesses políticos) flexibilizando a pena para motoristas infratores, vai na contramão do objetivo da lei, que é preservar a vida. Paulo César dos Santos, taxistaCuritiba, PRNovos ônibus

Tudo bem que a prefeitura esteja renovando a frota de ônibus da cidade e região metropolitana, com a entrega de 88 novos ônibus, e queira mostrar isto à população. Para isto é necessário paralisar todo o trânsito do centro de Curitiba (que já está ficando caótico), interrompendo o fluxo dos carros que circulavam por ruas que cruzam com a Avenida Silva Jardim? A Rua Brigadeiro Franco, que já possui um fluxo grande de veículos, ficou totalmente paralisada, desde a Avenida Getúlio Vargas até a esquina com a Silva Jardim, por onde passavam ônibus vazios que iam em direção ao Centro Cívico para cerimônia de entrega.

Emerson Schultz, contadorCuritiba, PR

Parques poluídos

Tristeza e indignação, estas são as palavras que encontro para expressar meus sentimentos em relação ao descaso com o cuidado dos lagos e rios que cruzam os nossos parques municipais. O lago do Parque Barigüi parece uma grande fossa a céu aberto. Neste fim de semana pude observar e sentir o mau cheiro, em um de nossos principais parques da capital. No São Lourenço não é diferente, o rio que abastece o lago do parque está contaminado com dejetos de esgoto. Será que é tão difícil fiscalizar e punir as ligações de esgoto irregulares ao longo do rio? Nos autodenominamos Capital Ecológica. Imagino como os nossos turistas devem ironizar esse título ao observarem a poluição que os cerca dentro desses parques. Desconheço se existe legislação sobre o assunto. Se existe, sugiro que seja aplicada com rigor. Agora, caso não exista punição rigorosa, sugiro aos políticos a criação de leis em esfera competente, de forma a inibir tais práticas. Somente então, após despoluirmos nossos rios e lagos, dentro e fora de nossos parques, poderemos, com orgulho, chamarmos nossa querida cidade de Capital Ecológica.

Guy Everson Wolff, gerente comercialCuritiba, PR

Liberado o tráfico no Brasil

O secretário nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchoa, comemorou a aprovação da lei e disse que, agora, o usuário não será mais "perseguido" pela sociedade porque não irá mais para a prisão. O fato de o usuário e o dependente não irem mais para a cadeia irá facilitar que eles sejam submetidos a tratamentos, mas sem preconceitos, disse o general Uchoa. Afinal qual é o destino da droga? Todos os caminhos levam aos viciados e o receptador, que é o mesmo que receptador de carros e cargas roubadas. Daqui a algum tempo, por força de lei, o receptador estará requerendo sua liberdade baseado em jurisprudência, e a Justiça será obrigada a deferir o pedido, como acontece hoje com todos os políticos brasileiros que aos poucos vão fugindo das malhas da lei. Os traficantes estão rindo à toa. Evidentemente que o tráfico está com a linha aberta e livre de qualquer interferência por parte da Justiça. Basta saber agora se os brasileiros que estão presos fora do país e condenados à morte irão ter assistência diplomática internacional.

Edson Bindi, militar da ReservaSão José dos Pinhais, PR

Pedágio

Na semana passada, fiz o percurso entre Foz e Curitiba pela BR-277 e fiquei impressionada com o que as concessionárias estão fazendo nas estradas paranaenses. As nossas vias estão se transformando em uma enorme colcha de retalhos. São feitas somente ações localizadas e de durabilidade duvidosa. O pior é perceber isso ao fazer a comparação com as escorchantes tarifas que nós, motoristas, temos que pagar. Desembolsar de R$ 5 a R$ 7 em cada praça de pedágio é uma afronta para nós contribuintes. Fica aqui a minha indignação e o meu apoio a qualquer governo que se coloque contra um sistema de pedágio como este.

Ana Lúcia Medeiros, empresáriaCuritiba, PR

Parque abandonado

O Bosque do Trabalhador, localizado na Rua Manoel Waldomiro, na CIC, está totalmente abandonado. A rua de acesso interior está esburacada, não há iluminação, os equipamentos de esporte e lazer não foram instalados pela prefeitura. Não há qualquer estrutura de apoio e suporte para manter um parque de área verde pois a Regional da CIC e a prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, ignoram os anseios da população local em ter um ambiente verde para caminhadas, esporte e lazer. Lamentável.

Vagner Rodrigo da CruzCuritiba, PR

Esclarecimento

O Comando do Policiamento da Capital da PM-PR instaurou sindicância para apurar a necessidade de atender ao pedido do Conselho Comunitário de Segurança do Rebouças. A direção do Conseg pede a substituição do atual comandante da 2.ª Cia. do 13.º Batalhão da PM. Por determinação do coronel Avelino José Novakoski, a sindicância dará ao capitão responsável pela Cia. a possibilidade do contraditório. O Conseg o acusa de ser inativo. A Secretaria da Segurança Pública e a PM esclarecem que estão sendo realizadas no bairro diversas ações de combate à criminalidade. Destacam-se operações policiais, policiamento ostensivo, aproximação da corporação com a comunidade (Projeto Povo), operações da Ação Integrada de Fiscalização Urbana em estabelecimentos comerciais do bairro e nos bairros vizinhos e ações conjuntas entre as polícias Militar e Civil e a Guarda Municipal. Quanto ao Conseg pedir à população do bairro que se una ao Conselho de Segurança para solução das questões que dizem respeito a moradores e comerciantes, a Secretaria de Segurança pede que o Conseg busque se aproximar dos responsáveis pela 2.ª Cia. para que o trabalho tenha resultados práticos num menor espaço de tempo. O tema foi discutido, em 30/8, durante reunião com representantes do Conseg, da PM e de outras autoridades ligadas à área da Segurança Pública.

Polícia Militar do Paraná

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