Largo da Ordem

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Planejar a revitalização do Largo da Ordem (Gazeta, 30/5) sem pensar em acessibilidade é caso de polícia. Será que os novos dirigentes do Ippuc não pensam que um dia ficarão idosos e terão dificuldades de mobilidade? Antes de pensar na pintura das fachadas do casario histórico deveriam garantir um trânsito mais seguro para as pessoas com deficiências e idosos que trafegam naquele local.

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civil, coordenador do Fórum Paranaense de Acessibilidade do CREA-PR

Medidas provisórias

Sobre o editorial a respeito do excesso de medidas provisórias (Gazeta, 29/5) considero as MPs como sendo a reedição dos antigos atos institucionais. A diferença é que na época do regime militar os AIs eram usados para impor as decisões do regime e as MPs, embora também o sejam, são apresentadas camufladas como medidas de urgentíssimo interesse público. São filhotes abomináveis de um regime walking dead.

Rosangela Ursulino Dias, Cerro Azul – PR

Orçamento

É revoltante saber que o orçamento da Câmara Municipal de Curitiba para 2013 é de R$ 128 milhões. Os vereadores passam boa parte do tempo votando projetos para nomear ruas ou então se digladiando para saber quem pode dar menção honrosa ao pastor Silas Malafaia. É um custo muito alto para pouquíssimo benefício, praticamente dinheiro jogado no lixo.

Marcelo Rogério da Silva Rosa

Dívidas

A pior seca em décadas, milhares de desabrigados por enchentes e desmoronamentos, saúde precaríssima, tabela do SUS aviltante, estradas pavorosas, aeroportos que não funcionam, portos congestionados, violência descomunal e o governo queixa-se de falta de recursos, mas mesmo assim o Brasil perdoa dívidas de nações africanas, muitas delas sob regimes ditatoriais, investe na modernização dos portos de Cuba e se submete a caprichos da Argentina e Bolívia. E ainda dizem que está tudo bem.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Santa Maria

O fato de a Justiça do Rio Grande do Sul mandar soltar os acusados da tragédia em Santa Maria (Gazeta, 29/5) mostra que, infelizmente, os infratores têm todos os direitos enquanto as vítimas e suas famílias nenhum. Que tipo de comoção popular será necessária para que a Justiça puna os infratores?

Carlos J. Barroso

Música

Gostei de escutar na Festa de Corpus Cristi a execução vocal do Panis Angelicus, de Cesar Franck, interpretada pelo querido padre Reginaldo Manzotti. Me surpreendi com o silêncio que os presentes fizeram na Praça Nossa Senhora de Salette. Gostaria de que ele cantasse também algum coral de J. S. Bach e peças sacras de Haendel. Com isso, o público iria pegar o gosto pelas boas obras sacras dos grandes compositores.

Ricardo Herrmann, professor de música da UFPR

Ciclovia

A obra na Avenida das Torres (Gazeta, 29/5) parece estranha em alguns pontos: a altura de uma pista para a outra, sobre a trincheira que está sendo construída, dá a impressão de falta de planejamento ou de economia de material, além de ser perigoso tamanho desnível. O asfalto apresenta ondulações e o meio-fio do lado esquerdo, nas duas direções, não segue uma linha reta. É grande o número de pessoas que cruzam a pista e pulam os guardrails, arriscando a vida.

Eduardo Pausini

Copa do Mundo

Custei a acreditar que por exigência da Fifa, nos dias de jogos da Copa, desde a Avenida Silva Jardim até a Rua Chile, nem mesmo os moradores poderão sair ou entrar com seus carros. Mas depois entendi que na verdade "Fifa" significa "fábrica internacional de falcatruas e abusos". O povo curitibano precisa agir contra essas imposições tão absurdas e irresponsáveis como essa.

Carlos Silveira

Drogas

Certamente os organizadores da "Marcha da Maconha" (Gazeta, 27/5) escolheram passar pelo Largo da Ordem e Praça do Gaúcho porque esses lugares comportam um grande número de usuários em qualquer hora do dia ou da noite, só faltou dizer se eles fizeram uma paradinha estratégica na Rua Paula Gomes. Antes que chovam protestos com relação a essa observação, é só dar uma passadinha nesses endereços. Contra os fatos não existem argumentos!

Reginaldo Pereira

Hitler

Lendo atentamente o artigo de Luis Fernando Verissimo sobre Henry Kissinger (Gazeta, 26/5) não consegui até agora ver a menor possibilidade de a história, cedo ou tarde, absolver ou no mínimo justificar Hitler em nenhum aspecto de sua biografia.

Flavio Barbalat

Roubo de veículos

Uma alternativa interessante para coibir o roubo de veículos é o que se usa no Espírito Santo, e está em implantação no Detran do RJ. Consiste em baixar um aplicativo para celular para saber se o veículo tem ou não registro de roubo, bastando para isso digitar a placa do veículo. É uma maneira muito barata de fiscalizar e identificar veículos roubados.

Antonio C. Kremes, aposentado, Ponta Grossa – PR

Médicos

Médicos brasileiros manifestam-se contra a importação de médicos destinados ao interior, porém, não se dispõem a ir a regiões distantes dos grandes centros. A situação então obriga as pessoas a fazer o possível para pagar um "planinho" de saúde. Penso que a restrição a médicos estrangeiros tem dedo do lobby dos planos de saúde privados.

Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo – PR

Novos municípios

O Brasil não precisa de novos municípios. Ele precisa é tomar conta dos que já existem, principalmente os da região Nordeste e que vivem na miséria, com a população morrendo de fome e sede.

Pedro Furtado Neto, São José dos Pinhais – PR

Competitividade

Enquanto a maioria da população se preocupa com filas para ingressos na Copa das Confederações, os boatos sobre a extinção do Bolsa Família e Copa do Mundo, a incompetência dos nossos governantes continua crescendo, como demonstra a matéria sobre a queda na competitividade brasileira (Gazeta, 30/5).

Ediomar Rapini

Cinemas de rua

Vivo em Bogotá, mas sou de Curitiba e me lembro que quando era criança assistia muitos filmes nos cinemas de rua da cidade. Hoje em Bogotá tenho a oportunidade de reviver o cinema de rua. No centro de Bogotá há um que parece um pequeno estádio de futebol, sem contar que os ingressos são baratos, custando o equivalente a R$ 8 ou R$ 12.

Neywaldo Rosendo Fogaça Neto

Corintianos

O governo brasileiro expressou seu descontentamento com o teor do relatório que deixa de imputar responsabilidade na trágica sucessão de erros que culminou com a morte de Jean Charles de Menezes e acrescentou um breve comunicado: ao manifestar sua contínua preocupação com o caso, o governo brasileiro renova sua solidariedade e seu apoio à família Menezes e reafirma que continuará buscando a responsabilidade dos culpados e acompanhando o assunto. Porém, o comportamento do governo brasileiro com respeito aos doze corintianos mantidos presos na Bolívia de maneira inexplicável, não é o mesmo e chega a ser displicente e até conivente.

Benone Augusto de Paiva

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