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Sobre a questão da separação do lixo de Curitiba, vale lembrar que o processo de reciclagem da cidade é feito pela Usina de Valorização de Rejeitos (UVR), administrada pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC) em Campo Magro, e que a maior parte do lixo destinado à usina não vem separado. Então é falso afirmar que devemos separar o lixo conforme as respectivas cores dos cestos de lixo. Até porque observa-se a distinção de lixeiras por cor somente em ambientes empresariais. A prefeitura implanta na cidade apenas dois modelos de cestas de lixo: a lixeira menor é para dejetos orgânicos e o cesto maior para material que pode ser reciclado. Sem discordar da idéia de que seria mais organizado e prático separar do lixo já no início, acho que é trabalho inútil desperdiçar tempo escolhendo a lixeira certa, uma vez que no recolhimento do lixo tudo volta para o mesmo lugar. A crítica maior é que a UVR não tem capacidade para suportar todo o lixo reciclável da cidade. Somente 30% do lixo total da cidade é recolhido pelo programa "Lixo que não é Lixo".

Wagner Argenton, Curitiba – PR

Atendimento ao cliente 1

Concordo com o artigo do sr. Frederico Gomes, diretor de Atendimento ao Cliente da GVT, (Gazeta, 1º/12), mas gostaria de narrar algo que aconteceu comigo recentemente. A GVT sempre me pareceu uma empresa simpática, embora eu nunca tenha sido cliente dela. Há cerca de dois meses, descontente com os valores extorsivos de minha fatura da Brasil Telecom, liguei para a GVT solicitando informações quanto à possibilidade de atendimento em meu bairro. A atendente informou que no meu endereço o serviço ainda não havia chegado. Ela mencionou que a rede estava próxima de minha casa e que fariam uma avaliação técnica para eventualmente prestar serviços à minha residência. Pediram-me alguns dias para tratar da avaliação. Até hoje espero por essa resposta.

José Carlos Pierri Sº, administrador e gerente de Marketing e Vendas, Curitiba – PR

Atendimento ao cliente 2

Mais uma vez fica bem claro que existem as leis, mas estão longe de serem cumpridas. Assim como tantas outras, o atendimento dos SACs não mudou em nada. Ontem, recorri duas vezes a serviços do tipo e vi que tudo continua igual. Se precisar me socorrer ao Procon cada vez que eu for prejudicada no atendimento, vou ter de parar de trabalhar só para fazer reclamações. Acredito que não vai funcionar, assim como não funciona o tempo de espera nas filas dos bancos.

Nereide Bonini, Curitiba – PR

Atendimento ao cliente 3

Na segunda-feira, 1º/12, tentei contato com a GVT. Na primeira vez, aguardei sete minutos e desligaram o telefone. Tentei outra vez e esperei mais sete minutos. Desligaram novamente o telefone. Como devia, fiz reclamação na Anatel.

José Elias Custódio, Curitiba – PR

Atendimento ao cliente 4

Não percebi mudança alguma. Dia 1º/12, às 23h20, fiz três ligações para o 103 da GVT e só ouvi gravação. Demorou uns 25 minutos. À 0h30, me atenderam sem qualquer resultado do que eu precisava. Outro caso foi o do Unibanco. Fiz a ligação, mas não fui atendida.

Edna Cruz, Curitiba – PR

Anistia

Em julho de 2000, paguei adiantados à Caixa Econômica Federal R$ 5.800 para quitar um contrato. Semanas depois houve uma "anistia" a todos os contratos iguais ao meu. Semanas atrás, a Receita Federal anunciava que ia "perdoar" os devedores do Leão, agora o governo estadual assume sua incompetência e sinaliza deixar para lá os devedores de ICMS e IPVA, entre outros. A pergunta é: até quando esses desgovernos vão continuar punindo o cidadão que mantém suas obrigações em dia?

Wilson J. Ramon, Curitiba – PR

Segurança 1

Para diminuir a criminalidade, em primeiro lugar o Estado tem de estar presente; em segundo, investir cada vez mais em educação; em terceiro, criar empregos. São os principais investimentos, daí em diante podemos investir no esporte, fazendo campeonatos em todos os segmentos, entrando pela madrugada, uma forma de afastar os jovens das drogas e das ruas.

Pedro Inácio Araújo da Silveira Leite, por e-mail

Segurança 2

Em Caxias do Sul, os assaltos aos táxis caiu a zero depois que foi implantada a cabine à prova de bala, parceria com a prefeitura e as empresas locais. Em Minas Gerais, os assaltos a ônibus caíram a zero após a implantação de câmeras nos terminais e dentro dos coletivos, tudo sincronizado com a polícia Civil e Militar. Será que não seria este o caminho para as cidades do Paraná?

Pedro P. Girardi, por e-mail

Santa Catarina 1

Não seria útil enviarmos água da Sanepar, colhida nas nossas torneiras, em garrafas pet, para ajudar nossos irmãos catarinenses? Um mutirão daria ótimos resultados, suprindo-os com água boa para cozinhar, higiene pessoal e primeiras limpezas emergenciais. Bastaria definir os locais de recolhimento. Tenho certeza de que empresas de transporte e fabricantes de caminhões ajudariam neste esforço.

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiro eletrônico, Curitiba – PR

Santa Catarina 2

As imagens que nos chegam de Santa Catarina são dramáticas: inundações, deslizamentos monumentais, localidades ilhadas e tragédias familiares. Fica difícil encontrar esperança diante de tantas perdas, muitas irreparáveis. Não é nada fácil consolar homens, mulheres e, principalmente, crianças que, subitamente, tornaram-se vítimas impotentes do que não podem controlar. Nem as chuvas intensas conseguiram disfarçar as lágrimas nos rostos de nossos irmãos catarinenses. Nosso povo, mais uma vez, mostra sua imensa capacidade de, mais do que estender a mão, abraçar seus semelhantes; sua objetividade anônima, espontânea e gratuita, que dispensa retóricas e falácias.

Adilson Luiz Gonçalves, mestre em Educação, por e-mail

Charge 1

Estou profundamente irritada com a charge do Benett na Gazeta do Povo de 1º/12. De muito mau gosto. Que pinheirinho é esse: em vez de neve, lama; em vez de bolas coloridas, caveiras? Não gostei! Fica aqui a minha indignação com o jornal que sempre admirei.

Débora Lúcia Calomeno da Silva, Curitiba – PR

Charge 2

Tenho apenas uma reclamação: as charges que envolvem a desgraça dos catarinenses, como a publicada em 1º/12, são de uma falta de respeito tremendo. Não têm graça alguma.

Kelly Hening, Curitiba – PR

Água mineral

Fui ao supermercado e verifiquei que faltava água mineral. Costumo comprar de 6 litros. Das últimas vezes, dependendo da marca, variava de pouco mais de R$ 3 até no máximo R$ 5. Dia 1º/12, tinha apenas uma marca, em garrafas de 5 litros. Só verifiquei o valor quando passei no caixa: R$ 7,01. Ao chegar em casa, na 1ª edição, da RPC, passava reportagem sobre a tragédia de SC. Um dos itens mais solicitados para doação era a água mineral. Solicito que outras pessoas verifiquem junto aos supermercados o valor da água mineral. Se o aumento resulta das doações (lei da oferta e procura) o caso é revoltante.

Sérgio Bonatto Cardozo, Curitiba – PR

Esclarecimento

Tendo em vista matéria "Apesar da exigência da lei, margens ainda são ocupadas" (Gazeta, 29/11), em que a Assessoria da Diretoria de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações da Copel afirma que as três usinas da empresa no Rio Iguaçu foram construídas entre 1975 e 1998, antes da regulamentação da lei que trata da necessidade de mata ciliar nesses empreendimentos, o Ministério Público do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias do Meio Ambiente, esclarece: A resolução nº 004, de 18/9/1985, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (e alterações posteriores) determinou a realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental para as obras de geração de energia elétrica, obrigando a elaboração de estudos complementares para empreendimentos já existentes ou para os novos, a partir daquela data. Essa resolução já determinou manter a área de preservação permanente no entorno dos reservatórios oriundos de usinas hidrelétricas, com faixa mínima de 100 metros destinada à mata ciliar. A existência de construções nessas áreas e a falta de recuperação desses locais sempre foram de responsabilidade desses empreendimentos. Até o momento, o problema não está totalmente solucionado, em detrimento do meio ambiente do estado do Paraná.

Saint-Clair Honorato Santos, procurador de Justiça, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias do Meio Ambiente

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