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Não cabem comentários por enquanto sobre a postura intelectual do professor Mangabeira Unger, que ao ser empossado com o status de ministro, há poucos dias, antecipou que pedirá desculpas pelo que já disse contra o presidente Lula. Porém, melhor e politicamente mais correto do que pedir desculpas – e quiçá chorar, como é moda –, é ter coragem de esclarecer o que já disse em cotejo com o que agora está dizendo. Os brasileiros ficarão muito agradecidos com a oportunidade de conhecer as razões que levam uma pessoa a mudar radicalmente de opinião. Afinal, demonstrar coerência e transparência é requisito imprescindível para o exercício de um cargo público.

Pedro Luís de Campos VergueiroSão Paulo – SP

Furacão 1

Os cidadãos de boa índole deste nosso país só vão se sentir gratificados de terem tido toda uma vida de sacrifícios, porém decente, proba e digna quando tipos como estes magistrados ora envolvidos no mar de lama da venda de sentenças judiciais, descoberto pela Operação Furacão, também correrem algum risco de serem enviados para a cadeia. Não para celas especiais, com direito a aposentadoria se forem condenados e outras regalias do cargo que desonraram. Mas para ficarem com presos comuns, tirados do seio da sociedade, segundo estes juízes, por conduta inadequada e contrária à lei. Em vez disso, creio que vamos ter o dissabor de ter de engolir a zombaria dessa gente e de suas corporações. Tudo em nome do foro privilegiado que, longe dos olhos da sociedade, a tudo dá um jeito.

Rubens Santos, empresárioCuritiba – PR

Furacão 2

Mais uma vez, o Tribunal de Justiça do Paraná vê seu nome envolvido em fatos que maculam sua imagem. Primeiro, surgiu informação de superfaturamento na construção do prédio anexo. As promessas de responsabilização, ao menos por ora, ficaram no discurso. Agora, uma revista de circulação nacional informa sobre o suposto favorecimento de genro do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, em concurso para juiz substituto do Paraná, de 2006. Detalhe: seu genro obteve aprovação. A esse respeito, consta escuta telefônica obtida pela Polícia Federal, cujo teor envolve desembargadores integrantes da banca examinadora daquele concurso. Novamente o TJ vem a público e promete apurar os fatos. Será que podemos acreditar nestas sindicâncias internas, que em regra não levam a nada?

Rogê da Costa NetoCuritiba – PR

Faltam vagas

Dia desses, ao caminhar pela Rua Lamenha Lins, deparei-me com uma situação inusitada: uma catadora de papel carregava, com o conteúdo volumoso de sua coleta, uma filha de aproximadamente 6 anos. O inusitado é que a criança acompanhava pacientemente a mãe, levando uma pequena caneta nas mãos, com a qual desenhava na traseira do carrinho cheio de papéis, como se, na sua doce ingenuidade, tentasse ocupar o tempo com alguma atividade lúdica. Ao perguntar à jovem mãe por que a filha não poderia estar na escola, ocupando o tempo de modo mais produtivo e sendo alfabetizada, ela disse não ter encontrado vaga. Até que ponto as "políticas sociais" atingem as camadas mais carentes de nossa população, dando-lhes real oportunidade de educação e saúde. Ou será que o "bolsa-família" tudo resolve?

Roberto Boscardin, médicoCuritiba – PR

Mensaleiros 1

Sabia que os mensaleiros não seriam punidos. Não acredito que alguém que tenha dinheiro ou influência política seja punido neste país. No dia que a Justiça funcionar, nosso país irá atingir um novo estágio em sua existência. Infelizmente, tudo gira em torno da corrupção e da impunidade. Existem boas idéias a serem seguidas, como o que foi feito na Itália, com a máfia, ou em Nova Iorque, com a limpeza da polícia. A Polícia Federal tem feito um bom trabalho, mas ninguém fica preso. Não há luz no fim do túnel.

Gumercindo MorozCuritiba – PR

Mensaleiros 2

O Brasil é o país das injustiças. Pessoas pobres são presas até por pescarem lambaris para sua refeição, enquanto os colarinhos-brancos deitam e rolam. Infelizmente, não creio nessa "justiça".

Jorge Luiz GonçalvesCuritiba – PR

Futuro

Tenho notado que as coisas estão ficando caras. Não porque os preços sobem. É a gente que ganha cada vez menos. Será que isso vai mudar? Tenho esperança. Um dia o Brasil será o melhor lugar do mundo para se viver: sem violência, sem impunidade, sem corrupção e com respeito a todos.

Ildomar Ignachewski, empresárioCuritiba – PR

Dengue

Fiz duas solicitações no 156 (protocolos n.º 38158i em 1.º/3 e 38966i em 20/3) para que providências fossem tomadas a respeito de água parada em um quintal próximo à minha casa. Ainda não obtive resposta. Vejo as manchetes na imprensa falando sobre os novos casos de dengue e nada foi feito até agora. Será preciso aparecer um caso no meu bairro para que venham fiscalizar?

Luciane LimaCuritiba – PR

Moedas

O Banco Central do Brasil, com nossos impostos, gasta uma fortuna para cunhar moedas (o custo é superior ao próprio valor das moedas) e para pedir à população que as faça circular. Já a Caixa Econômica Federal, ligada ao mesmo governo, torra outra fortuna em propaganda incentivando a população a "guardar moedas no cofrinho". Dependendo da renda familiar, levará mais de um ano para um cofrinho ficar cheio. A inflação provoca a perda do valor de aquisição de tais moedas pelo tempo em que ficaram fora de circulação. Há ainda o transtorno pela falta do troco no comércio. Todos perdemos.

Irineu Queiroz dos Santos, administrador de imóveisCuritiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas com comentários sobre serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa aos leitores:

Hasdrubal Vieira: que o Plano de Revitalização da Arborização Pública, tem feito, desde 2006, um diagnóstico de árvores em 17 bairros e o plantio de 10.337 novas mudas. Os serviços incluem cuidados com as árvores sadias, poda, remoção ou destoca das que apresentam problema. A substituição só é feita se houver risco de queda;

Ildomar Ignachewski: que as placas que identificam os animais do zoológico contêm as informações exigidas pelo Ibama: nome científico, nome vulgar, origem do animal e se há risco de extinção. Está em estudo um projeto para incluir nomes fantasia escolhidos em concurso pela população;

Marilu Wolff: que a Urbs vai implantar uma lombada física na Rua Raphael Papa, na esquina com a Bandeirantes Dias Cortes. Há uma lombada eletrônica em teste na esquina da Raphael Papa com João Evangelista Espíndula;

Antonio E. Lesskiu: que a pavimentação da Av. Brasília está em andamento, com trabalho de fresa e correção de desnível. Em seguida será colocada a nova capa asfáltica;

Vivian Baêta de Faria: que a prefeitura está recuperando as calçadas da Via Vêneto, da Av. Manoel Ribas até a Napoleão Manosso. A segunda etapa do trabalho prevê a recuperação do pavimento em toda a extensão da rua.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Sinal verde

É lamentável a inexistência de bons projetos e obras para melhorar o trânsito de nossa cidade. Já deixamos de ser aquela pequena cidade, mas parece que nossa prefeitura parou no tempo, com o quase finado Ippuc. O número de veículos cresceu assustadoramente, dividimos as ruas com motoristas que não se sabe como tiraram carteira de habilitação, temos os carrinheiros na contramão, pessoas ao celular e semáfaros que não são integrados. Parece que as autoridades preferem empurrar com a barriga nossos problemas de cidade grande.

Adriano Andrade Siqueira, motoristaCuritiba – PR

Segurança pública

Ao que parece, a segurança pública, seja da Polícia Militar ou da Guarda Municipal, abandonou o centro da cidade. Talvez seja em razão das querelas entre o governador e o prefeito, que, para prejudicar deliberadamente a gestão um do outro, retiram de circulação suas forças de segurança e acabam mesmo prejudicando a população. O policiamento ostensivo no centro praticamente sumiu. A criminalidade grassa por todos os lados, de pequenos furtos, que muito prejudicam os comerciantes, até o uso escancarado de drogas, o que envergonha os cidadãos de bem. Até quando? Até as próximas eleições? Por favor senhores prefeito e governador, concedam a nós, povo de Curitiba, a segurança pela qual pagamos e que merecemos.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba – PR

Apagão moral

"Peço licença ao empresário Cláudio Slaviero para endossar os termos empregados no artigo publicado na Gazeta do Povo de 25/7. Sintético e abrangente, o texto coleciona todas as agruras que angustiam as pessoas de bem do nosso país. Gostaria de agregar somente mais este comentário: só Deus poderá nos livrar da tragédia ética, moral e social a que o grupo do presidente Lula está nos levando. O mal foi feito e refeito no último outubro. Seu partido, apodrecido, está manchado para sempre."

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiro eletrônicoCuritiba – PR

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