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O Instituto Democracia e Liberdade (IDL) não pode deixar de manifestar-se sobre o artigo de Eduardo Saldanha e o de Jeniffer Zarpelon e Rafael Pons Reis (Gazeta, 23/8). Ambos os artigos tecem infundadas críticas à política de relações exteriores do atual governo, no tocante à impossibilidade da Venezuela ocupar a presidência do Mercosul. O Protocolo de Montevidéu definiu que “a plena vigência das instituições democráticas e o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais são condições essenciais [para participar do Mercosul]”. Ou seja, pela própria legislação do Mercosul, a Venezuela, por não ostentar mais o status de plena democracia, não faz jus ao gozo pleno dos direitos de um membro efetivo do bloco; aliás, nem sequer deveria integrá-lo, tendo em vista que a democracia é condição sine qua non para participação do Mercosul. A perda da condição de plena democracia foi reconhecida pelo próprio secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, nesta segunda-feira (22/8): “Não há hoje na Venezuela nenhuma liberdade fundamental nem nenhum direito civil ou político. Ultrapassou-se um nível que significa que é o fim da democracia”. Vê-se que o ministro das Relações Exteriores está apenas buscando a ordem nas relações políticas e institucionais entre os países do Mercosul, equilíbrio este perdido ao longo de anos em virtude de políticas equivocadas, contaminadas por ideologias.

Edson José Ramon, presidente do IDL

Impostos

A equipe econômica do governo Temer diz que, se tais e tais medidas não forem aprovadas, será necessária a elevação da carga tributária. Não precisamos de mais impostos, e sim de mais honestidade e trato diligente dos recursos públicos. Os impostos já são exorbitantes.

Claudio Juchem

Eleições municipais

É sempre a mesma conversa: mais saúde, segurança, educação e, no caso de Curitiba, transporte. Mas a situação caótica sempre permanece...

Francisco Krupa

Moro e Forças Armadas

Sergio Moro foi condecorado com a Medalha do Pacificador pelo Exército Brasileiro. O juiz disse que se sentia honrado, porque o “Exército tem toda uma história de serviços prestados ao país e é uma instituição absolutamente honrada”. No momento atual de crise generalizada, é bom lembrar que as Forças Armadas têm se consolidado, segundo pesquisas da FGV, como a instituição mais confiável do país.

Edgard Gobbi

Redes sociais

Parabéns a Sandro Moser, que, com a perspicácia de sempre, mostrou em seu artigo (Gazeta, 24/8) como a estupidez e o besteirol são estampados nas redes sociais. Fundamentado no insuperável Flaubert, o jornalista traça um panorama patético dos idiotas que se acham informados. Se possível, gostaria que Moser indicasse o livro de Alain de Botton, referido no texto.

Paulo Venturelli

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