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...foram recebidos pela Gazeta do Povo entre os dias 23 e 29 de agosto.

Temas mais comentados

• Médicos: 88

• Senador boliviano: 32

• Foro de São Paulo: 23

"Se os ‘nobres’ médicos queriam protestar, que o fizessem de forma respeitosa, pois é assim que uma democracia se constrói."

Igor Strasbach, advogado

"O efeito melodramático da saída de Antonio Patriota do governo não corresponde à realidade. Quem não gostaria de ocupar a embaixada em Nova York, continuando a receber polpudos salários?"

Euclides José Vargas Neto

"É imprescindível à democracia a existência de opiniões divergentes em circulação, mas a esquerda não aceita esse fato. Espero que continuem promovendo o debate."

Hugo Medeiros

Como brasileiro, trabalhador, pagador de impostos, respeitador das leis deste país e eleitor, sinto-me humilhado e ofendido por esses deputados sem caráter que não valorizam o voto do povo e que votaram contra a cassação do criminoso e deputado Natan Donadon. Até quando teremos de aguentar deputados eleitos apoiando bandidos no Congresso Nacional? Comunico aos deputados federais que eles foram eleitos para defender o povo, nossos direitos e nossas leis, e não os seus pares que foram condenados pela Justiça. Nosso país está uma vergonha e, infelizmente, acho muito pouco apenas uma reforma política; precisamos de uma reforma moral.

Cicero Roberto Kruke Lachowski, geólogo, Araucária – PR

Natan Donadon 2

Um deputado comprovadamente culpado é "inocentado" pelo Congresso. E ainda continua recebendo salário e demais benesses do cargo. Onde esses deputados pensam que estamos? Eles não estão acima da lei! Isso é manobra para inocentar o pessoal do mensalão. Estamos com uma crise moral muito grande. Esses senhores são nossos empregados, pois é nosso imposto que paga seus salários, e eles pensam que podem nos tratar como idiotas? Essa impunidade precisa acabar.

Paulo Pospissil Moutinho

Natan Donadon 3

O editorial "Deputado e presidiário" (Gazeta, 30/8) retrata de forma contundente a desfaçatez ocorrida na Câmara Federal, quando os deputados eximiram-se de cumprir com seu dever de cassar o mandato de Natan Donadon. E, para vergonha de todo o Paraná, dentre os que contribuíram para livrar o colega estão cinco paranaenses: Eduardo Sciarra, Abelardo Lupion, Angelo Vanhoni, André Zacharow e Nelson Padovani. Parece que estão surdos e cegos para as recentes manifestações públicas da sociedade, que clamaram nas ruas por mais moralidade na política, dentre outras demandas sociais.

Sérgio Tadeu Monteiro de Almeida, conselheiro da ACP

Natan Donadon 4

Ao não cassarem o mandato do condenado deputado Donadon, os deputados dão um péssimo recado para a sociedade. Mas talvez haja uma explicação para a leniência e a tolerância com o deputado que deveria ter sido cassado por unanimidade: uma boa parcela dos deputados são potenciais presidiários. Os que respondem a processos na Justiça estão "poupando" para o futuro.

Luiz Bittencourt, administrador

Segurança pública

Onde reina a corrupção, o despreparo e a política, quem paga a conta é o povo. Por que mexer no Gaeco (Gazeta, 30/8)? O que está sendo feito de errado? A população tem de ser informada, uma vez que é ela quem paga toda essa politicagem sem motivo. Os policiais que estão presos devem provar a sua inocência, como qualquer cidadão. Cadê os donos dos desmanches? Esses não estão na cadeia. Alguma coisa não está certa.

Luiz Dias

Esquerda

A esquerda nunca escondeu o fascínio pela chamada "guerra de posição" de Gramsci, que, em oposição à forma tradicional de guerra, busca a conquista do Estado não pelas armas, mas por meio da infiltração de agentes nos vários núcleos da sociedade. O que não é conquistado é desmoralizado: parlamento, Judiciário, Forças Armadas, escola, igreja etc. Ao contrário da ditadura de direita, ignara e acéfala, a ditadura de esquerda conta com a adesão majoritária dos "intelectuais". E, quando a doença compromete a mente, o corpo nunca mais se recupera.

Marcelo Henrique da Silva

Precatórios

Nos últimos 20 anos nenhum governante do Paraná cumpriu o orçamento público quanto ao pagamento de precatórios. Pagamento de precatório não dá voto, mas numa sociedade efetivamente democrática o não cumprimento do orçamento pelo menos responsabilizaria civil e criminalmente seus governantes. Procurar soluções para a quitação deve ser, sim, obrigação do governo estadual, mas sem as esdrúxulas propostas como utilização dos depósitos judiciais privados, federalização da dívida, ou nova moratória. Basta de terceirização e dilação de prazo.

Luir Ceschin

Senador boliviano

Obrigado, Eduardo Saboia, por demonstrar ao Brasil e ao mundo que ainda existem homens brasileiros de brio. Mesmo não tendo o respaldo da hierarquia brasileira para seu ato, ele não hesitou em enfrentar toda a polícia boliviana e a fúria de seu chefe Morales. Este mesmo Morales fez o Brasil ficar de joelhos quando desapropriou a refinaria da Petrobras e apoia os ditadores da Venezuela e do Irã. Dilma afastou Saboia de seu cargo, mas o trouxe para bem perto do coração e da alma dos brasileiros.

Geraldo Buss

Protesto

Professores e funcionários das escolas do Paraná foram às ruas em manifestação (Gazeta, 30/8) para cobrar de Beto Richa o cumprimento de nossos direitos. Só para ter ideia, o estado deve aos professores e funcionários da educação a bagatela de R$ 49 milhões de 2012 até o momento. São progressões e avanços de carreira do magistério que o governo não tem cumprido, sem falar na alarmante carência didático-pedagógica na educação. Roberto Requião pode ter todos os defeitos, mas em oito anos de seu mandato não chegamos à situação de descalabro e falência generalizada de hoje.

Marcelo Rebinski, professor

Empréstimos secretos

Em relação aos financiamentos secretos do BNDES (Gazeta, 28/8), meu raciocínio é curto e rápido: "Tudo que é escondido tem gato vivo no saco". Além disso, emprestar dinheiro dos nossos impostos para outros países quando o nosso vive um caos na saúde, na educação e no transporte, tanto urbano quanto interestadual, é o cúmulo da incompetência do governo federal. Obviamente tem gente levando muita grana nisso!

Paulo Hilário, advogado e escritor

Plano de saúde

Os planos de saúde pagam mal, mas o consumidor paga caro pelo plano e mais caro ainda se quiser contratar o médico diretamente; então, nesse cenário em que falta saúde e sobra arrogância, é o interesse da sociedade como um todo e não o da classe médica que deve prevalecer. Quanto à qualidade dos profissionais, talvez tenha chegado a hora de os médicos passarem por uma prova, nos moldes da OAB, como requisito para o exercício da profissão.

Carlos Cesar Zanchi, advogado

Safra recorde

Excelente notícia, sem dúvida, de que a safra recorde tenha puxado o PIB (Gazeta, 30/8), mas não há locais para armazenamento, ou seja, provavelmente parte dela será perdida. Falta de estrutura e planejamento na contramão do desenvolvimento é a lamentável fórmula mantida por um governo que parece avesso a investimentos de longo prazo. Sua preocupação é colher resultados voláteis e imediatos para anestesiar o povo, e assim manter-se no poder. Ingenuidade acharem que isso durará para sempre.

Wilfried Jussen Junior

Síria 1

É muito contraditório que o Conselho de Segurança da ONU, formado por países como os EUA, o Reino Unido e a Rússia, tenha uma opção de "veto", pois tudo não passa de um jogo de interesses, como, por exemplo, a guerra civil na Síria. Vale dizer que a Síria é a grande aliada econômica da Rússia, que nunca autorizaria a intervenção americano-britânica, correndo o risco de perder quantidades absurdas de dinheiro, embora todos saibam das atrocidades que o ditador Bashar Assad cometeu contra a sua própria nação – com ou sem armas químicas.

Lucas Baggio

Síria 2

Assad perdeu a moral e a história, mais uma vez, será escrita com o sangue dos mártires. Aliás, não só ele, mas todo o discurso de grupos radicais que faziam frente a Israel, mas que oprimem seus povos com base em regras medievais. O ódio destilado por grupos políticos como Hezbollah e Hamas, com apoio do Irã, contavam com simpatizantes em vários pontos do globo. A causa palestina é legítima. Mas, quando vieram as eleições em 2009 no Irã, seguida da repressão contra aqueles que contestavam o pleito, com a cena emblemática de uma jovem sendo baleada ao vivo, acendeu-se o sinal amarelo. O ódio contra Israel parece tê-los cegado.

Luiz Fabiano Alves Rosa, Antonina – PR

Ditadura 1

A presidente Dilma Rousseff tem razão: os porões sanguinolentos da ditadura produziram presidentes e ministros, apesar de sua infernal violência; já os paredões do camarada Fidel produziram mortos.

Antonio Leão

Ditadura 2

Dilma afirma que a distância entre o DOI-Codi e a Embaixada do Brasil em La Paz é a mesma que existe entre o céu e o inferno, mas isso, dito por alguém que nunca acreditou no céu e nem no inferno, não tem valor algum, é pura retórica midiática.

Mara Montezuma Assaf, São Paulo – SP

Médicos cubanos 1

Uma pergunta que não quer calar: se o governo brasileiro vai transferir o salário de R$ 10 mil dos médicos cubanos ao governo daquele país, e este vai repassar aos médicos apenas 40% do valor, não parece que o nosso governo está fazendo uma doação dessa diferença a Cuba?

João Luz Barbosa, Pinhais – PR

Médicos cubanos 2

É necessário entender que os médicos estão a criticar uma ação do governo e não aqueles que vêm para cá, eles mesmos vítimas de um programa equivocado. O programa Mais Médicos vai provar por si mesmo a sua irrelevância. Aumentar, e pouco, o número de médicos não resolve problemas bem mais profundos da área da saúde. Hostilizar os estrangeiros é atitude não só errada como tola. Esses médicos serão aliados a denunciar as condições absurdas que encontrarão!

Miriam Jackiu

Médicos cubanos 3

Estão criticando os médicos cubanos, esquecendo que esses médicos estão atuando em mais de 64 países pelo mundo em ações humanitárias. Por que não criticam os médicos argentinos, chilenos, mexicanos, espanhóis, portugueses? A população está precisando de medicina básica para não ficar esperando mais de oito horas num posto de saúde, onde não há médicos. E, quando há, atendem muito mal a população, ou até recebem sem trabalhar.

Carlos Henrique de Oliveira

Importação de profissionais

O governo Dilma tem tentado suprir as demandas da sociedade com a importação de profissionais: começou com os médicos estrangeiros para suprir regiões com deficiência de saúde, e agora acena com a possibilidade de importação de engenheiros para suprir os projetos dos municípios. Que tal importar políticos para a reforma política?

Roberto Boscardin, médico

População

Sobre a reportagem "Dez maiores cidades concentram 41% dos habitantes do PR" (Gazeta, 29/8), as taxas de crescimento anunciadas entre 2012 e 2013 se devem a mudanças metodológicas no cálculo das estimativas. Segundo a nova metodologia, a população do Paraná em 2012 era de 10.910.374, enquanto que para 2013 foi divulgado o valor de 10.997.465, ou seja, crescimento real de 0,8%. Seria importante esclarecer o público sobre o assunto.

Anael Cintra

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