O Conseg, conselho comunitário de segurança do Rebouças, solidariza-se ao sentimento do leitor Paulo H. de Andrade e Silva, quando reporta sua indignação com a questão da insegurança do bairro. Em 25/7/06, o Conselho protocolou junto ao Comandante do CPC/PMPR, coronel Novakoski (Ofício 19/06), requerimento de substituição do atual oficial comandante da 2.ª Cia (Praça do Atlético), que mostra-se inativo diante das necessidades urgentes do bairro. Desnecessário abordar o caso do furto em mais de R$ 15.000 em materiais elétricos recém-instalados no Teatro Paiol; bem como o fato de quase 300 crianças (levantamento da FAS) a mendigar e praticar delitos variados na Praça Ouvidor Pardinho, dentre outros tantos episódios relatados ou não em "BO", o que denota a falta de ações e de operações no sentido de combater preventivamente estas situações. O Conseg, atento a aflições dos moradores, resiste e luta em defesa do bairro e convida aos residentes que se aproximem do Conselho e fortaleçam sua comunidade. É o caminho de superação e solução para este caótico estado.

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Augusto Nicolau Ratusznei, presidenteAldo Vianna, assessor jurídico.

Acidente na BR-376 (1)

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Estou indignado. Perdi quatro amigos, daqueles que a vida não nos oferece em cada esquina. Ao todo, sete vidas ceifadas, ou melhor esmagadas. Se ao menos casos como este servissem de alerta aos dirigentes desta nação! Não é recapeamento ou duplicação de estradas só o que queremos. Queremos um planejamento adequado do transporte e dos riscos deste. Por que temos tantos caminhões e ônibus a assombrar nossas estradas? Se o valor das vidas que são limadas por suas robustas carrocerias fosse contabilizado creio firmemente que alguém poderia se lembrar do transporte ferroviário como uma solução viável. As macabras estatísticas ainda não sensibilizaram o governo.

Tales Henrique da Cunha Cruz Filho, economista e técnico da Receita FederalCuritiba, PR

Acidente na BR-376 (2)

Muitas são as causas dos acidentes em nossas rodovias. Contudo, entendo que um dos principais motivos não foi mencionado nas reportagens: a falta de uma sinalização mais eficiente. Não adianta sinalizar em cima da ocorrência, pois filas ocorrerão e a sinalização deve acompanhar o final da fila, de preferência centenas de metros antes.

João Ferreira de Freitas Filho Curitiba, PR

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Acidente na BR-376 (3)

Como diz a manchete da notícia, foi um 26/8 trágico para muitas famílias que perderam seus entes queridos, em um acidente brutal. Aqui faço a pergunta: a quem cabe a responsabilidade dos demais acidentes na seqüência? Ou foi uma mera coincidência os outros dois? Ainda mais que o segundo acontecera aproximadamente, como diz a matéria, simplesmente duas horas após o primeiro. Será que a sinalização – que havia acidente grave à frente – estava devidamente guardada as distâncias para não suceder outro como acontecera?

Newton Luiz Colleti, vendedor autônomoCuritiba, PR

Acidente na BR-376 (4)

Me desculpem os especialistas, mas eu estava lá quando do terceiro acidente, às 12h30, e o que faltou, além dos freios, pelo menos neste caso, foi sinalização e informação por parte da Polícia Rodoviária Federal. Se aconteceu um grave acidente às 8h30 e, em razão do congestionamento, outro às 10h30, por que não havia uma viatura da Polícia Rodoviária no final do congestionamento? Apenas um policial sinalizando com as mãos no acostamento, uma curva antes do trânsito já parado? Se já era do conhecimento da Polícia Rodoviária os dois acidentes e o congestionamento completo do trecho da serra, por que o Posto da Polícia Rodoviária, na saída de Curitiba, não informou aos motoristas que se dirigiam naquele sentido? O descaso foi tanto que nós, que estávamos parados no terceiro acidente, presenciamos um caminhão-guincho que foi fazer a retirada dos veículos do primeiro acidente transitar na contramão, por uma extensão de pelo menos sete quilômetros de serra, tendo como sinal de alerta, durante o dia, somente as suas luzes para advertir os caminhões e carros que encontrava nas curvas. Não havia uma única viatura precedendo-o.

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Everton José Henklein, consultor de empresasCuritiba, PR

Falta de índices

Na Gazeta de hoje (28/8), o governo justifica a não-divulgação de estatísticas, como a ocorrência de crimes em determinadas esquinas, porque os bandidos saberão que a polícia está de olho neles e passarão a atuar em outro lugar. É inadmissível tal afirmação. Como se os bandidos tivessem tempo de ler os jornais para mudar de esquina para a realização de assaltos. O governo deve se preocupar mais em resolver os problemas de segurança, com ações preventivas, do que gastar seu tempo com estratégias de divulgar ou não os índices.

Gilmar Tadeu StrasbachCuritiba, PR

Escola destruída

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Na última sexta-feira (25/8), fiz uma colocação sobre o descaso que a prefeitura de Piraquara tem com o bairro Jardim Santa Mônica. Infelizmente isso foi comprovado nesta segunda-feira, dia 28, quando vândalos destruíram a escola municipal do bairro, obrigando as crianças a voltarem para casa por não ter condições de aula. Espero que a municipalidade tome providências ou que pelo menos se pronuncie, pois o ocorrido é apenas uma conseqüência da incapacidade da prefeitura no que se refere à segurança no bairro.

Paulo Estevam GonçalvesPiraquara, PR

Voz dos contribuintes

A coluna "A silenciosa fila dos aflitos", assinada por José Alexandre Saraiva (Gazeta do Povo de 21/8/2006), foi precisa ao enfocar o problema do encastelamento dos servidores da Receita Federal que agem como se o contribuinte fosse um súdito a servir o rei. Tive minha declaração de IR 2005, ano base 2004, retida pela Receita sem qualquer explicação. Compareci, por minha livre vontade, à Delegacia da Receita Federal, na Marechal Deodoro, e após pegar a senha e aguardar por quase 3 horas fui atendida por um auditor fiscal que me disse: "A sra. não pode comparecer sem ser chamada, por escrito, pela Receita Federal. Aguarde em seu endereço". Passado mais 6 meses, continuo esperando o convite ou a minha restituição. Pergunto: e agora, quem poderá me ajudar?

Antonia F. CostaCuritiba, PR

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