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Coluna do leitor

Parques perigosos

Reportagem oportuna sobre nossos parques públicos (Gazeta, 15/11). Frequento o parque dos Eucaliptos em frente ao Colégio Roberto Langue, no Alto Boqueirão. O parque era muito arborizado, tinha vários eucaliptos, mas começaram a cortar muitas árvores alegando perigo. Outro ponto importante é que a Guarda Municipal dificilmente entra no parque para inibir os vândalos e o consumo e tráfico de drogas à luz do dia e, quando passam, fazem vistas grossas.

Francisco Osnhy de Carvalho

Polêmica do vestido

Acredito que a história de Geisy Arruda tomou um rumo deturpado e absurdo, especialmente por causa da superexposição na mídia (Gazeta, 15/11). O que eu pouco vejo é a versão dos outros estudantes. Ouvi dizer que Geisy andou pela rampa que não costumava passar em outros dias e, quando percebeu que os garotos mexiam com ela, perguntava: "Estão gostando?". O problema não seria, neste caso, o comprimento do vestido,e sim o comportamento dela ao provocar os colegas. Só ela não vê a própria culpa.

Bruno Camargo Manenti

Acidentes de trânsito

Nesse domingo aconteceu um grande encontro de parentes de vítimas de acidente de trânsito em Curitiba. É muito triste ver jovens sendo mutilados em nossas cidades, não podemos imaginar que em um ano 40 mil pessoas percam suas vidas nas estradas, isso prova que nossa educação está cada dia pior, principalmente no trânsito. Espero que a sociedade aprenda que os carros estão matando mais que as armas de fogo, isso é uma tragédia nacional.

Nilo Oliveira

Radares desligados

Correta a decisão da Justiça do PR em desligar os radares (Gazeta, 16/11). Organiza e moraliza e assim a Urbs para de cometer abusos, pois esses radares não são eficientes, quando devem registrar erros de fato, os registros desaparecem e só na Kennedy um radar quase que em frente para o outro, fácil o infrator desviar. A Urbs está abusando de seu poder, tem muitas estações tubos quebradas, com portas caindo, ônibus sucateados e ela só pensa em arrecadar. Eleição 2010 está aí e tanto dinheiro para onde vai? Moralidade e respeito já.

Elza Jaime

Apagões

As reportagens mais e mais frequentes sobre os desligamentos urbanos causados por efeito de chuvas, ventos fortes e queda de árvores sobre as linhas de distribuição evidenciam a necessidade de se iniciar um amplo programa de substituição da rede aérea por um sistema subterrâneo de distribuição de energia. Nossa sociedade moderna depende (e muito!) da energia elétrica, qualquer desligamento tem efeitos desastrosos. A arborização de nossas cidades aconteceu de forma imprevidente, sem atenção para efeitos secundários (calçadas, energia elétrica, tubulações etc.) agora significativos. O vandalismo preocupa e os motoristas costumam derrubar postes. Copel, Sanepar,prefeitura e a população em geral precisam entender que estamos precisando de ousadia e determinação para corrigir erros históricos e soluções provisórias adotadas em tempos de penúria. Linhas de distribuição de energia elétrica subterrâneas darão um padrão de qualidade, segurança e tranquilidade que certamente justificarão seus custos, mais ainda se outras concessionárias e as prefeituras assumirem ajustes urbanísticos urgentes.

João Carlos Cascaes

Exposição excessiva

Alguém poderia inventar uma maneira do telespectador marcar como spam a aparição na tevê de pessoas indesejáveis, da mesma forma que é possível se fazer com os e-mails que não desejamos que apareçam em nossa caixa de entrada. Meu primeiro spam televisivo seria Dilma Rousseff. Essa exposição excessiva que Lula vem promovendo de sua candidata, apresentando-a com uma roupagem que encobre e esconde a verdadeira Dilma, me incomoda e me irrita profundamente. Dilma é arrogante (com subordinados), falsa (falsificou currículo), mentirosa (mentiu sobre o encontro com Lina Vieira) e desqualificada para os cargos em que Lula a colocou (o grande apagão e as obras do PAC).

Ronaldo Gomes Ferraz

Proclamação da República

É um absurdo como o povo brasileiro tratou o dia 15 de novembro, data da comemoração da Proclamação da República. Quase não existiram manifestações patriotas nas ruas e muito menos na tevê. Neste dia o povo deveria fazer como em competições esportivas, se vestir com as cores da bandeira, comemorar. No dia 15 de novembro, tive a certeza de que o povo não tem a mínima noção de patriotismo e muito menos de República. Entre essa e outras, o nosso país sempre será subdesenvolvido. Por isso, em tempos de Copa do Mundo ou corridas de Fórmula 1, sou indiferente ao sucesso ou fracasso do Brasil.

Paulo Estevam Gonçalves, Pinhais – PR

Cine Luz 1

Penso que a Praça Santos Andrade fica um pouco mais pobre sem o Cine Luz, e Curitiba também perde com isso (Gazeta, 15/11). O cinema fazia parte da paisagem de uma das praças mais charmosas da cidade, e o tipo de programação que exibia tinha tudo a ver com o lugar. De qualquer forma, acho que teria valido a pena investir no imóvel para resolver as questões de acessibilidade e de segurança. Só resta torcer para que dê certo no novo endereço, mas lembro que de nada adianta tentar revitalizar um local empobrecendo outro.

Ricardo Riva

Cine Luz 2

Frequentei o Cine Luz, o Cine Ritz e a Cinemateca de 2004 a 2006. Como estudante, tínhamos uma ótima alternativa para assistir a um filme artístico. Desses que não são exibidos nos cinemas dos shoppings. Quanto à mudança de endereço, não acho que seja uma boa ideia, principalmente se for para a rua do esquecimento, como aconteceu com o Ritz, o Groff e o Guarani – lembrados por Rogério Waldrigues Galindo, em sua coluna Caixa Zero.

João Maria da Silva, professor e escritor

Aborto

Sou estritamente contrário ao aborto por todas as consequências que ele pode causar, como foi colocado na matéria: a morte da mãe ou sérios problemas psicológicos, descriminalização do assassinato e descaso pela vida (Gazeta, 16/11). Fico feliz em saber também que boa parte dos curitibanos é contrária a tal ato de desrespeito à dignidade da pessoa humana.

Tiago Correia

Menores infratores

Louvável a proposta de colocar menores para trabalhar como estagiários ou prestando serviços à comunidade. Acredito que tal iniciativa, além de resgatar a autoestima desses menores, vai, por meio da convivência, torná-los melhores socialmente, e no futuro cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.

Beatriz Leme G. Nascimento

Nostalgia

Gostaria de parabenizar a Gazeta do Povo por retratar como eram as praias de Caiobá e Matinhos nas décadas de 30 e 40 (Gazeta, 15/11). Eu, e imagino que muitos outros frequentadores das praias do litoral paranaense, sempre tive a curiosidade de saber como eram as nossas praias décadas atrás. Fica a sugestão para a publicação das imagens da praia de Guaratuba em uma das próximas reportagens.

André Luis Bettega Joaquim

Guarda Municipal

É triste a situação dos guardas municipais de Curitiba. Além de terem de fazer horas extras para complementar o salário, são obrigados a trabalhar sozinhos, quando as outras polícias sempre trabalham em grupo. É claro que um guarda que cuide de um equipamento em um local com altos índices de violência fica mais vulnerável (Gazeta, 16/11), caso do guarda assassinado no último fim de semana no Cajuru. Já está na hora de a prefeitura rever esta situação. Afinal, esses profissionais são funcionários públicos e merecem o respeito de toda a sociedade.

Marcio Silva

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