Plano diretor 1

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É inaceitável que qualquer candidato coloque em risco a urbanização de Curitiba sem levar em consideração as reais necessidades de infraestrutura da cidade (Gazeta, 15/10). Já tivemos um aumento absurdo de prédios em construção, inclusive em áreas até então preservadas e estritamente residenciais. Já perdemos nosso índice de área verde por habitante para outras cidades. Não vamos nos tornar outra cidade igual a Balneário Camboriú, onde a volúpia imobiliária não tem consideração com a população e os prefeitos sempre estiveram à mercê da política.

Abrão Fade

Plano diretor 2

Sou contra a mudança de plano diretor que altera as condições de pavimentos em áreas residenciais. Permitir a construção de edifícios ao lado de edificações baixas é expulsar o morador antigo da sua residência. Criam-se áreas sem ventilação e, principalmente, insolação. Espero muita seriedade na discussão desse assunto.

Ubiratan Cardoso, arquiteto

Heróis da esquerda

Na reportagem sobre a condenação de José Dirceu e José Genoino (Gazeta, 14/10), eles são apresentados como lutadores pró-democracia durante o regime militar. Ora, os dois lutavam para implantar uma ditadura comunista no país. Se existem heróis civis da democracia, não foram terroristas ou guerrilheiros mensaleiros; foram políticos iguais a Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, que permaneceram no Brasil lutando dentro da ordem para restabelecer o Estado de Direito.

José Soares Coutinho Filho, professor da UTP

Anatomia do mensalão

Para minha surpresa, no lugar da coluna de Luis Fernando Verissimo encontrei o não menos brilhante texto de Paulo Briguet (Gazeta, 14/10), que nos brinda com formidável análise sobre o mensalão. Com propriedade, afirma o colunista que a condenação dos líderes mensaleiros é apenas a primeira batalha de uma guerra para vencer o mensalão que invadiu a alma do país. Resta-nos absorver a lição e partirmos, todos, para a guerra: limpar e lavar a alma do Brasil.

Marino Galvão, advogado

Obras na Arena

As autoridades envolvidas no projeto da reforma do estádio da baixada estão usando de subterfúgios (potencial construtivo) e, obviamente, lançando mão de recursos públicos tão escassos em setores prioritários tais como saúde e segurança pública. O TC-PR deve mesmo cobrar mais transparência (Gazeta, 15/10).

Gilberto Hellmuth Meissner, Almirante Tamandaré – PR

Controle de agrotóxicos 1

Em relação à reportagem sobre a negligência no controle de agrotóxicos (Gazeta, 14/10), lembro que a aviação agrícola possui intensa fiscalização. Além de mandarmos relatórios sobre nossas atividades para o Ministério da Agricultura, somos fiscalizados pelas secretarias estaduais, pela Anac e pelo Ministério da Aeronáutica.

Silvio Antonio Pilau Neto, Porto Alegre-RS

Controle de agrotóxicos 2

Parabéns pela reportagem sobre o controle de agrotóxicos. O único caminho para mudar essa realidade é através da informação. Quanto mais informada a sociedade estiver sobre os perigos dos agrotóxicos ao meio ambiente e à saúde pública, maior a pressão para uma agricultura mais limpa e que priorize o ser humano e não apenas o lucro.

João Siqueira da Mata, Jales – SP

Transporte coletivo

A capacidade do transporte coletivo em Curitiba está saturada. Em horários de pico os passageiros ficam mais espremidos que sardinha em lata. Imaginem o caos se, como querem nossos governantes – que por sinal andam de carro com motorista –, todas as pessoas abandonassem seus carros e decidissem ir de ônibus.

Elaine Tourinho Beraldi

Permissões para dirigir

O mercado de permissões para dirigir (Gazeta, 13/10) pode ser uma bela tese para combater os congestionamentos. Mas acredito que, se o poder público utilizasse o EstaR como forma de pedágio urbano, com tarifas diferenciadas por região, o resultado apareceria mais rapidamente. No caso de Curitiba, não podemos aceitar que o valor de uma hora no Centro custe o mesmo que nos bairros.

Fernando de Paula Soares, engenheiro civil

Narradores virtuais

O editorial sobre os narradores virtuais (Gazeta, 14/10) foi perfeito. Poucas vezes li um editorial sobre a educação tão preciso em apontar os desafios que a internet traz. Alunos, pais e professores deveriam ler. O mito da internet é desconstruído e, ao mesmo tempo, mostra a crise na pedagogia. Não existem soluções fáceis ou prontas.

Ramiro Gonzalez

Neymarketing

É massacrante o uso da imagem de jogadores e artistas em marketing de consumo (Gazeta, 12/10). Não costumo comprar produtos com propaganda dessa gente porque são produtos caros e prefiro alternativas de mercado de mesma qualidade com preços melhores. As agências deveriam empregar pessoas comuns, bonitas, alegres, saudáveis, do povo brasileiro e deixar de concentrar riqueza nas mãos desses privilegiados.

Arnaldo Rigon

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