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A atitude da prefeitura de Curitiba de determinar a rescisão do contrato com a empresa que opera os radares (Gazeta, 16/3) deveria servir de exemplo para qualquer atividade pública. A situação ficaria insustentável se fosse feita investigação somente com inquérito administrativo. Entretanto, cabe lembrar que a disputa judicial iniciará, mesmo que a legislação proteja a prefeitura. Agora, a Urbs também é responsável em inquérito sobre radares/multas que se arrasta na Justiça e certamente ficará muito estranho uma empresa que está envolvida com problemas jurídicos assumir o controle.

Edizor Nichel

Quebra de contrato 2

A prefeitura agiu corretamente ao decidir pela rescisão do contrato com a empresa Consilux. Precisa romper e assumir o controle dos radares, pois certas atividades precisam ser restritas ao Estado.

Gilson Cirino

Quebra de contrato 3

Isso é bem típico do Brasil. A corrupção corre solta até alguém denunciar, depois cancelam o contrato e assim está resolvido, até que outra denúncia apareça. O que deveria ocorrer é uma avaliação minuciosa do Ministério Público e, caso encontre irregularidades, que se suspenda o contrato com solicitação de devolução do dinheiro.

Carlos Zazula

Radares 1

Deve-se parabenizar a TV Globo pela brilhante matéria acerca da corrupção envolvendo as empresas de radares do país, especialmente as que operam em nossa cidade. Notadamente, são empresas que, de uma forma ou de outra, mantêm-se na "prestação de serviços" que no mínimo são dúbios em relação à sua veracidade e confiabilidade.

Rogerio Ferraz

Radares 2

Já não é de hoje essa polêmica de radares em Curitiba. Apesar de serem sinalizados, alertando o motorista sobre os radares instalados, há ainda muita irregularidade. Na época do acidente envolvendo o ex-deputado Carli Filho, já tinha achado muito estranho o radar não ter captado as imagens, pois tenho certeza de que qualquer pessoa que passou pela mesma via, no mesmo período, com velocidade acima do permitido foi flagrada. O MP deve investigar sim.

José Correa Junior

Radares 3

Tudo que deixamos nas mãos dos nossos políticos é corrompido ou abandonado, infelizmente. Não temos uma classe política engajada com o interesse público, a não ser quando há intenção de votos. Radares? Bem, desde sua implantação os radares apresentaram irregularidades que, não entendo como, somente agora foram perceber. Radares em declives sem trânsito de pedestres, aparelhos escondidos atrás de árvores etc. Se a intenção é salvar vidas, por que não colocaram lombadas ou outro tipo de redutores de velocidade?

Dário Pedro Evangelista, administrador

Cadeirante x ignorante 1

Lamentável a atitude de desrespeito a uma pessoa com deficiência como relatado na coluna do Reinaldo Bessa (Gazeta, 16/3), quando uma cliente de um supermercado estacionou seu veículo numa vaga reservada, recusou-se a retirar o mesmo do local e ainda tentou agredir a cadeirante. Recentemente uma pessoa saiu ferida no aeroporto de Congonhas porque não prenderam direito a cadeira de rodas no ônibus que a transportava entre o avião e o local de desembarque. Quando será que nossa sociedade respeitará as diferenças que existem entre as pessoas? Curitiba, com suas escorregadias calçadas de pedra, também deixa muito a desejar em respeito aos direitos das pessoas com deficiências.

Antônio Borges dos Reis, engenheiro civil

Cadeirante x ignorante 2

Quero registrar a minha indignação diante de tal atitude repugnante relatada pela coluna de Reinalgo Bessa (Gazeta, 16/3) de desrespeito a uma cadeirante. Gostaria que a placa e marca do carro dessa senhora ignorante fossem divulgadas para que, ao nos aproximarmos de gente desta espécie, possamos tomar todas as precauções. Precisamos continuar na luta pelos direitos das pessoas com deficiência.

Ângela Carstens

Conversões à esquerda

A proibição de conversão à esquerda em Curitiba é uma excelente condição para aumentar a segurança no trânsito, pois é comum o desrespeito de motoristas que seguram filas enormes, enquanto aguardam uma oportunidade do sentido contrário para fazerem a conversão à esquerda.

José Arthur Malinowski

A cadeirinha do guardador

Sobre a coluna de Cristovão Tezza "A cadeirinha do guardador" (Gazeta, 15/3), penso que deveríamos ter policiais nos lugares dos guardadores. Já pagamos por isso. Não basta o pedágio, ou IPVA que deveriam ser destinado para isso. A população não tem culpa da desqualificação do guardador. Não podemos aceitar isso.

Jano Crema

Falta mão de obra

Os meios de comunicação dão muito destaque à falta de mão de obra especializada em nosso país. O enfoque se direciona basicamente aos profissionais de nível básico e médio, sem dar a mesma ênfase aos de nível superior. Sabe-se que na área de engenharia cerca de 2/3 do universo não atuam na profissão e entre os quais existem muitos recém- formados com dificuldade para conseguir emprego por não possuir toda a experiência exigida pelas empresas. A preocupação maior deveria ser com a colocação dos atuais desempregados. Poderia ser desenvolvida uma parceria entre empresas, órgãos de classe e do governo para que a contratação não se concentre somente na análise da experiência, mas também no interesse e no potencial desses candidatos.

Egor Webster

Catástrofes no Japão

Se o Japão, que é um país extremamente rico e desenvolvido em tecnologia, que teoricamente deveria ter os melhores métodos e sistemas de proteção e segurança das suas usinas nucleares, pelo que estamos vendo não está podendo conter a tragédia nuclear que se prenuncia, o que realmente podemos esperar se um fato trágico da mesma natureza acontecer nas usinas atômicas de Angra dos Reis? No verão de 2010 várias regiões do mesmo litoral do Rio de Janeiro, onde estão as usinas, desmoronaram, soterrando e matando pessoas, destruindo e isolando várias cidades. Como então acreditar que exista um plano de contingência minimamente confiável para o caso de um acidente nuclear na cidade?

Rubens Santos, empresário

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