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Se foi prematura qualquer análise a respeito da idoneidade da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, quando da posse, é igualmente prematura tal avaliação nesse curto período em que ela está à frente da PGR. Novos desdobramentos da Operação Lava Jato estão por vir, e aí, sim, saberemos a que veio. Acredito que ela se paute pela ética e moral.

Emilson Coradi

Privatização

Privatizar uma empresa pública que dá lucro é conseguir um valor maior pelo seu patrimônio. Ainda assim, não adianta pegar um dinheiro de uma possível venda da Copel ou da Sanepar e converter em salário para o funcionalismo. O montante tem de ir para o caixa do estado, possibilitando a redução de impostos – que, no Paraná, aumentaram vertiginosamente nos últimos anos, o que já nos fez perder várias indústrias e empregos.

Leonardo Barbaski

PIB

Para o PIB crescer, é necessário investimento – bom investimento, viável e que produza retorno, e não investimento à força, tipo PSI/Finame e MCMV, que distorce o mercado. Para ter investimento, bom investimento, deve haver poupança interna. Para haver poupança interna, é necessário que o governo não sugue 40% da renda da população. Sugando tanta renda, sobra pouco o que poupar. Para o governo não sugar 40% da renda da população, é necessário que o gasto público não cresça. Obviamente, essa lógica vai contra o que aconteceu no Brasil desde a Constituição de 88. Não é de graça que estamos à deriva, ao sabor dos ventos da economia mundial, cada vez crescendo menos.

Ricardo Silva Pinto

Educação no Paraná

A redução do número de estudantes possibilita a melhoria da qualidade de ensino. Isso pela possibilidade de melhorar a organização do tempo e espaço escolar e garantir um atendimento mais próximo e adequado a cada estudante. Infelizmente, as ações que percebemos do governo do Paraná vão em sentido inverso. Estão mais preocupados em fechar turmas e escolas, a fim de diminuir os recursos financeiros na área da educação. Estão perdendo uma oportunidade histórica de melhorar a educação no Paraná.

Luiz Carlos Paixão da Rocha

Afromatemática

Afromatemática, matéria definida como o estudo de contribuições africanas e afrodescendentes à matemática, será matéria obrigatória em curso de universidade federal. Formei-me em Matemática. Como não tinha acesso a fotos, internet ou filmes sobre os matemáticos renomados, nunca soube e nunca me importei em saber a origem deles. O que importa é a inteligência. Posso ter aprendido com africanos, europeus, americanos, asiáticos... O bom da matemática é que não precisamos, como nas humanas, usar o argumento “foi fulano quem disse isso”. Prova-se ou não um teorema. Pode ser um doutor ou um zé-ninguém o autor. Agora querem argumentar que matemática tem cheiro ou classe... É o fim!

Cícero Silva

Ideologia de gênero

Ótimo o texto “Crianças: a nova fronteira da ideologia de gênero” (Gazeta, 15/10), e muito assustador ao mesmo tempo. Realmente, como definiu o autor, estamos vivendo uma guerra cultural, movida por uma ideologia radical, cujo impacto será sentido justamente por crianças e pré-adolescentes, bombardeados pela propaganda de gênero. Os pais que enfrentam essa situação difícil devem ser fortes e resilientes, de modo a dar suporte a seus filhos, evitando tratamentos invasivos e que podem trazer sérias consequências no futuro. Na sociedade, precisamos manter democraticamente o debate – mas a maioria, normalmente silenciosa, precisa defender seus valores com veemência e energia. Não aceitar uma agenda ideológica que abusa de crianças e que quer subverter valores e crenças não é preconceito.

Luiz Arthur Zanni Junior

Unesco

A Unesco foi efetivamente aparelhada por esquerdistas e se tornou largamente inócua como instituição. Caberia intervir na política interna da agência para que ela mudasse de orientação, ou sair definitivamente dela e postular a sua extinção. Trump não fez nem uma coisa, nem outra. A posição dos EUA é ridícula. No mesmo ato em que “saiu” da Unesco, o Departamento de Estado declarou que os EUA “continuam engajados como um Estado observador, não membro, para contribuir com as visões, perspectivas e expertise dos Estados Unidos”. Isso mostra o caráter fraudulento e teatral do gesto, que é só uma tentativa do presidente de mudar a pauta e desconversar sobre o fiasco da sua gestão.

Bruno Bohomoletz de Abreu Dallari

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