Rebelião 1

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Mais uma vez, assistimos a triste espetáculo protagonizado por nossos pretensiosos governantes. De um lado o governo federal, com o candidato à reeleição; e de outro, o governo paulista, cujo candidato supostamente representa a mudança, e, no meio de tudo isso, o frágil aparato de segurança do Estado brasileiro, além, é claro, de uma população civil completamente à mercê de bandidos e da incompetência oficial. Mesmo que se trouxessem os melhores exércitos do mundo, jamais será possível combater com tiros a desigualdade social, a miséria, a falta de perspectiva de um número cada vez maior de pessoas que cedem à sedução do crime organizado. Acredito que vale também um alerta a respeito do grande número de bolsões de miséria que existem em nossa capital. Seria extremamente estúpido imaginar que situações como as que acontecem em São Paulo só podem ocorrer em um futuro muito distante.

Julio C. A. Fróes, administradorCuritiba, PR

Rebelião 2

Todo esse terror protagonizado pelos bandidos de São Paulo nada mais é do que a expressão do que nossos governos estão fazendo em todos os sentidos: políticos roubando milhões, governantes em conluio com o MST, polícia envolvida e dividindo lucros com os bandidos, justiça malconduzida e venal. Fico sim muito perturbado pelas mortes, mas as ocorrências não me surpreenderam, pois, pela maneira como estamos sendo governados, isto, infelizmente, é só o começo. O velho ditado é fato: o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Necessitamos de mudanças "radicais" já.

Murilo L. Ribeiro, empresárioCuritiba, PR

Rebelião 3

A sensação de impunidade que temos hoje no país é certamente a causa e a razão da onda de violência que assola São Paulo e outros estados. Quando vemos deputados admitindo que receberam propinas, portanto criminosos confessos; mesmo assim tendo seus mandatos poupados pelos seus pares. O que podemos esperar dos outros delinqüentes? Cidadãos brasileiros, pessoas de bem, estamos indefesos diante de tanta iniqüidade. Nossas autoridades constituídas, junto com a razão, perderam o comando da situação.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba, PR

Lula

Quando descobriu-se que o caseiro Francenildo da Costa tinha muito dinheiro na conta bancária, a turma de Ribeirão Preto optou, irregularmente, pela quebra do sigilo bancário, o presidente da Lula nada fez para reparar o erro. Ao contrário, deu até uma força para livrar a barra do ministro comprometido. O povo brasileiro chiou. Agora, diante de tantas bravatas do presidente boliviano, o presidente Lula calou. Levou outra bronca dos brasileiros. Errado naquela, o nosso presidente foi correto nesta. Evo Morales falou demais, disse um monte de bobagens e teve de voltar atrás. Com o equilíbrio, o presidente Lula esperou a poeira baixar para mostrar que o Brasil age dentro da lei e a Petrobrás é um parceiro confiável.

Luís Francisco Battista, corretorCuritiba, PR

Cartão-postal

A Ponte Hercílio Luz, de Florianópolis, continua sendo uma das mais belas e atraentes edificações suspensas que servem de passagem, instaladas sobre mares e rios no Brasil e no mundo. Oficialmente declarada como símbolo maior dos catarinenses, a curiosa ponte, sustentada em cabos de aço numa extensão de 800 metros, foi construída e concebida por Hercílio Pedro da Luz, governante barriga-verde que, infelizmente, apenas a viu ainda em obras. A festejada inauguração da "Majestosa" – por vontade de seu idealizador, deveria se chamar "Independência" – foi celebrada, sob intensa chuva, a 13 de maio de 1926.

César do Canto, escritorFlorianópolis, SC

Horários impróprios

Concordo plenamente com reclamação de um leitor, publicada nesta coluna em 15/5, sobre horários impróprios em que são feitas determinadas obras pela prefeitura. No dia 27/4, a prefeitura realizou uma obra de recapamento na Rua Ubaldino do Amaral, quase esquina com Avenida Visconde de Guarapuava, em pleno horário do almoço, de maior movimento, congestionando o trânsito desde a Igreja Perpétuo Socorro até o local. Protocolei uma reclamação na Central 156, n.º 1473152, a qual me foi absurdamente respondida, que era o único horário que a obra poderia ser feita. O correto seria num horário noturno ou em fim de semana. Parabéns pela execução da obra, mas precisa haver melhor planejamento e estudo quanto ao horário a ser realizada.

Paulo RibeiroCuritiba, PR

Voluntariado

Essa é uma prática que, cada vez mais, tem chamado a atenção das pessoas. Não custa nada para quem realiza, mas rende muitos sorrisos a quem é beneficiado. Mesmo estando em alta a realização de ações voluntárias beneficentes, muitas pessoas que poderiam participar não sabem como fazer e onde fazer. Basta procurar na empresa que trabalha a área responsável por realizar ações voluntárias na comunidade. Ou então reunir um grupo de amigos interessados em ser voluntários e visitar uma instituição. O que fazer? Aonde ir? É só usar a imaginação: vale desde contar histórias para crianças em casas-lares ou em hospitais, até realizar passeios ou atividades diversas com idosos em asilos.

Vanessa Schwartz, estudanteCuritiba, PR

Acre

Quem declarou a independência do Acre foi o gaúcho Plácido de Castro – hoje reconhecido como herói nacional.Ney Tabalipa, militarCuritiba, PR

Prefeitura responde

A Melissa Abdalla, que a questão das calçadas em Curitiba vem merecendo atenção especial da administração Beto Richa. Uma comissão multidisciplinar está trabalhando para encontrar soluções que satisfaçam os curitibanos e, ao mesmo tempo, atendam às determinações da legislação municipal. O estudo feito pela comissão leva em conta sugestões e reclamações dos usuários, ouvindo também entidades ligadas ao atendimento de pessoas portadoras de necessidades especiais;

a Jorge Derviche Filho, que, por determinação do prefeito Beto Richa, ainda neste ano terão início as obras de revitalização do antigo Paço Municipal;

a Sonia P. Nascimento, que a Urbs executou serviços de manutenção no elevador da estação-tubo central, ponto da linha Capão Raso.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Errata

Diferentemente do publicado na página 10, de segunda-feira, a foto que abre a matéria não é do Bar do Dirlei, em Pinhais, e sim do Bar e Mercearia Lopes, de Adair Lopes, local que não foi fechado por nenhuma autoridade e que fica a poucas quadras do referido estabelecimento.

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