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Sobre a matéria que trata dos gargalos do trânsito curitibano (Gazeta, 21/4), está mais que na hora de Curitiba admitir que seu transporte público deixou de ser modelo há muito tempo. O excesso de frota só prova o que quem o usa sabe: não é um sistema ágil, nem confortável, nem verdadeiramente integrado e tampouco seguro. Uma cidade do porte de Curitiba precisa de alternativas de modais mais eficientes, como o metrô. Infelizmente, nossa classe política não tem competência ou interesse suficientes para que isso algum dia saia do papel.

Renan Baggio

Trânsito 2

A decisão equivocada da equipe do ex-prefeito Luciano Ducci de descartar o projeto de VLTs para o Aeroporto Afonso Pena, preferindo o alargamento parcial da Avenida das Torres, está criando um novo gargalo. A criação de mais uma pista no sentido São José dos Pinhais só vai até a frente do supermercado BIG, afunilando ali, o que pode, além de reter o trânsito, provocar acidentes.

Paulo Ferraz, engenheiro

Trânsito 3

No dia da posse, o prefeito Gustavo Fruet foi, de bicicleta, da Avenida Visconde de Guarapuava para a Avenida Cândido de Abreu. O trajeto não tinha mais de 4 ou 5 quilômetros. Se essa atitude fosse repetida diariamente por todos os curitibanos que fazem trechos curtos de, por exemplo, no máximo 10 quilômetros, qual seria o porcentual de redução de carros nas ruas? Muitos trabalhadores de países mais desenvolvidos culturalmente e tecnologicamente se deslocam de bicicleta, metrô ou trem.

Honório Hungria Jr., professor

Aborto

Brilhante e sensata análise de Joel Pinheiro (Gazeta, 21/4). É de completa infelicidade a defesa do CRM ao enfatizar que está cientificamente comprovado que até 12 semanas de gestação não existe formação do sistema nervoso no feto, o que legitimaria o aborto. Mas, independentemente de o feto sentir ou não dor, existe vida humana a partir do momento da fecundação. O direito à vida está acima de qualquer razão científica, filosófica e pessoal.

Marcelo Rebinski, historiador

Novos partidos

Acho um absurdo a criação de novos partidos (Gazeta, 19/4) porque já há legendas demais. O excesso partidário emperra o governo e prejudica decisões importantes, alimentando a corrupção em troca de favores e negociações por cargos no governo. Secretarias, ministérios e demais cargos são ocupados por pessoas sem a mínima capacidade simplesmente porque os partidos os recebem do governo em troca de apoio.

Natanael Machado

Maioridade penal 1

Antes de falarmos em reduzir a maioridade penal para os adolescentes, deveríamos nos preocupar em rediscutir todo o sistema prisional. Sem isso, não temos nem de pensar em mudar a legislação, uma vez que as penitenciárias não comportam nem o atual número de presos. Quando tivermos um sistema prisional digno, que respeite os direitos dos presos de acordo com a Lei de Execução Penal, podemos pensar em discutir o assunto; antes disso, é pura hipocrisia.

Renato Figueiroa, delegado de polícia

Maioridade penal 2

Concordo com a redução da maioridade penal, pois acredito que seria um freio ao menor delinquente. É um absurdo que um assassino cumpra uma medida socioeducativa por um período não maior de três anos e depois saia com a ficha limpa!

Marcos Gevert, Ivaipor㠖 PR

Juros

Juros negativados eram a aspiração de uma ala petista. Assim sendo, na primeira oportunidade, a ideia foi colocada em prática, o que possibilitou a retirada de alguns impostos. Porém, a inflação voltou e o povo está pagando um preço muito alto, possivelmente maior do que os juros. O mercado tem a sua dinâmica própria, não adianta inventar.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

Pedágio

Considero ser mais eficiente negociar com as concessionárias de pedágio a realização de um novo processo licitatório. Assim acabaria a prorrogação quase eterna das concessões em troca de pequenas obras que chegam a ser ridículas pela extensão e prazo proposto. Não há dúvidas de que assim o pedágio baixaria significativamente.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Ingressos

Tinha interesse em assistir ao show do cover do Elvis Presley, mas desisti da ideia quando vi o valor abusivo do ingresso, de R$ 245. O mesmo show na cidade de Joinville custa R$ 80. A sociedade curitibana deveria acordar. Até quando vamos aceitar esses preços abusivos, lotando os teatros?

Renata Toedter Pospissil

Petrobras

A Petrobras deveria mudar seu nome para "Perdobrás": só dá prejuízo aos acionistas e ao governo, ou melhor, aos contribuintes, e ainda aumenta incessantemente sua importação de derivados de petróleo e biocombustíveis.

Mário A. Dente, São Paulo – SP

PIS

A presidente Dilma anunciou uma redução nos produtos da cesta básica e, entre eles, o do PIS do pão francês. Mas esqueceram de avisar a presidente que 98% das padarias são pequenas e micro empresas e que por isso não recolhem esse tipo de imposto. Somos um país forte na agricultura e é nela que precisamos aplicar incentivos.

Joaquim Cancela Gonçalves

Pagamento de IPVA

Fui "obrigado" a sacar certa quantia em dinheiro do banco em que possuo conta bancária para pagar o IPVA de meus veículos porque "nosso" Banco do Brasil não aceita o pagamento do IPVA em cheque. Aí, quando acontece um assalto na saída do banco, um representante da segurança pública vai aos veículos de comunicação dar conselhos para não sacarmos dinheiro para pagarmos as nossas contas...

Mauro Lisboa

SAS

O Sistema de Assistência à Saúde (SAS) (Gazeta, 17/4) é uma vergonha. O governador Beto Richa deveria usar o sistema para ver como é. Ele só destinou o Hospital da PM para atendimento do funcionalismo público estadual porque não depende do dito SAS. Como aquele pequeno hospital pode comportar o atendimento a milhares de funcionários do estado?

Mario Sergio Machado, Campo Magro – PR

Hospital da Criança

A prefeitura de Ponta Grossa deve terceirizar atendimentos na UTI do Hospital da Criança. Faltam funcionários, instalações adequadas e verba para manutenção. É uma pena Ponta Grossa, cidade polo da região, não conseguir manter uma UTI neonatal e infantil de modo digno. Esperamos que haja alguma voz no MP para fiscalizar essa terceirização.

Bruna Volz, Ponta Grossa – PR

Ensino infantil

Filho na escola a partir dos 4 anos é mais uma providência tomada pela administração federal para acabar com a instituição familiar. Começou com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que cancelou o pátrio poder, eliminando a educação em casa. Nasci em 1935 e desde cedo aprendi o lema "todo erro será punido", o que me induziu a proceder com retidão e honestidade.

Izan Roberto Bauer

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