• Carregando...

O trânsito de Curitiba é complicado graças aos nossos valorosos condutores, que além de parar em fila dupla, têm o hábito de andar ziguezagueando, procurando sempre o proveito próprio, mesmo que isso atrapalhe a vida de todos. Em geral, o curitibano não obedece às faixas orientadoras pintadas na pista, fecha cruzamentos, deixa aberta a porta do carro do lado da rua, como se estivesse em sua garagem, e o que é pior: quando abre o sinal não parte enquanto não buzinam.

Paulo Cesar F. Lobo, aposentado, Curitiba – PR

Fazendinha 1

Realmente lamentável que tenham ocorrido de forma caótica a invasão e a desapropriação do terreno no Fazendinha (Gazeta, 24/10). Destaco o fato de a desapropriação só ter ocorrido após as eleições. Mas justifica-se, pois ninguém se arriscaria a perder votos ou a causar escândalos em época de campanha. Muitos se firmaram em promessas evasivas, outros somente para ganhar vantagem em futura regularização, mas os que realmente necessitam, desabrigados sem teto, sofrem na esperança da casa própria. Não é intimidando, impondo violência e expondo mulheres e crianças ao ridículo que se resolvem os problemas. Temos direitos e deveres. Pagamos nossos impostos e o mínimo que se espera é que nossos representantes encontrem uma solução para que casos como esse não voltem a se repetir.

Charmeure Barrientos da Rocha, por e-mail

Fazendinha 2

Este é o governo Requião (e família), que diz seguir a Carta de Puebla mas joga cavalos, bombas e tiros contra a imprensa e o povo que o elegeu para o terceiro tresloucado governo. As imagens do momento da reitegração de posse mostram um cinegrafista sendo atingido por uma tiro de um soldado do batalhão de choque. O que impressiona é que o câmera não estava na linha de confronto. Mesmo assim, para coibir as gravações dos abusos da polícia, o miliciano virou a arma do estado, mirou em direção ao cinegrafista (que poderia ser o da própria TV Educativa, do governo) e disparou covardemente, num golpe contra a imprensa livre no estado.

Célio Borba, Curitiba – PR

Fazendinha 3

A ação da polícia na desocupação dos sem-teto no Fazendinha foi brilhante. Sou moradora da região há 15 anos e nunca tinha visto tamanha desordem, medo e insegurança até que a "invasão" tomou conta da Rua João Dembinski. Houve duas mortes comprovadas no local, em apenas 50 dias. Quantas outras poderiam ocorrer se as autoridades não tivessem tomado tal atitude? Parabéns à Secretaria de Segurança Pública.

Márcia Rodrigues, por e-mail

Fazendinha 4

Muito interessante o pedido de uma mãe durante a desocupação do terreno na Fazendinha. Ela queria a presença do Conselho Tutelar para acompanhar a ação da polícia que, quando chegou ao local, já encontrou barricadas. Acho, sim, que o Conselho Tutelar deveria se fazer presente a fim de apurar quais foram os pais que colocaram os filhos deitados no asfalto com o objetivo de impedir a progressão da força policial. Esses pais deveriam perder o pátrio poder por colocar em risco, de forma covarde, a vida de seus filhos. Para completar o absurdo, vem a notícia de que os comandantes da operação policial foram afastados por terem cometido excessos. Da próxima vez, sugiro que o governador e seu séquito de aduladores comandem a operação policial e façam melhor.

Wilson Leonardo Doris, Curitiba – PR

José Carlos 1

Adorei o texto do jornalista José Carlos Fernandes em que ele faz uma visita a um salão e entrevista a sua proprietária, Marly Stuhlert Minatti (Gazeta de 24/10), uma mulher que, vinda do interior de Santa Catarina, batalhou muito e venceu. E, como diz o cronista "sim, bóbis existem, prova de que o mundo não acabou".

Neidi Munhoz Gleich, por e-mail

José Carlos 2

Sou leitor assíduo da Gazeta e escrevo para dizer que achei sensacional a coluna de José Carlos Fernandes de 24/10, registrando um fato e um case de sucesso empresarial, sob uma ótica muito interessante. Minha esposa freqüenta o salão, mas nunca pensei em ir até lá fazer essa observação. É mesmo um modelo de gestão de pessoas e de negócio, de modo simples e objetivo.

Luiz Jovany Cassales, por e-mail

Ação social

Discordo do que diz o deputado Mauro Moraes na seção Notas Políticas de 24/10. Ele afirma que Fernanda Richa (admiro seu trabalho) é a pioneira em acompanhar trabalhos sociais em comunidades carentes. Mas no ano de 1982, Ivete Fruet já realizava esse trabalho com uma equipe voluntária (da qual eu fazia parte) através do Provopar Municipal. Todas nós poderíamos ter sido "madames", inclusive Ivete. Porém, estávamos ali, unidas em prol da população carente.

Themis W. da Fonseca, por e-mail

Papo Universitário

O que vimos no Papo Universitário do dia 22/10, no Teatro Paiol, em Curitiba, foi um interesse muito grande de professores, de acadêmicos de vários cursos, de administradores, de economistas e também dos debatedores, como a incansável Marisa Valério, editora-executiva do caderno de Economia da Gazeta do Povo, que mostrou a forma como um grande jornal deve levar a notícia aos seus milhares de leitores e assinantes, principalmente em tempos difíceis como o que estamos vivendo. Como ecologista, sonho com o dia em que o tema da sustentabilidade também possa ser entusiasmadamente discutido. Valeu. O papo foi muito importante, principalmente pela interatividade dos palestrantes com a platéia. Parabéns à Gazeta do Povo, à Uninter e ao Instituto RPC pela organização do evento.

José Pedro Naisser, por e-mail

Linha Verde

É com expectativa que aguardamos a conclusão da obra da Linha Verde, do Pinheirinho até o Atuba. Temos acompanhado pelos jornais as dificuldades enfrentadas pela administração municipal para a conclusão das obras. Gostaríamos que essa via urbana fosse concluída de forma a atender à demanda crescente de veículos. É bom lembrar que o movimento de caminhões, ônibus e carretas no cruzamento com a Rua Fagundes Varela é intenso e não é suficiente, nesse local, minúsculas trincheiras cruzando a rodovia de grande movimento. Curitiba merece um estudo aprofundado de seus administradores para termos bons acessos, pontes e os viadutos necessários.

Rene Mário Pache, Curitiba – PR

Tevê digital

A tevê digital estreou no Paraná nesta semana. Aplausos daqui e dali. Ótimo. Parabéns pela nova tecnologia. Agora, poderemos assistir com imagens da mais alta definição às notícias do aumento da carga tributária e do dólar, do crash da Bolsa de Valores, da corrupção no meio político, dos seqüestros e assassinatos, de crianças principalmente. Viva os tempos modernos.

Cardos Eduardo Wendler, por e-mail

Gangues

Mais um jovem se tornou vítima de gangue de menores no bairro da Santa Quitéria. Noite dessas, ao tentar desembarcar do Ligeirinho Inter 2, no tubo Santa Quitéria, fui surpreendido com uma briga entre uma gangue e um adolescente que afirmou ser morador de Campina Grande do Sul e que estava sendo vítima de assalto. O motorista abriu a porta e, numa tentativa de escapar, o jovem entrou no ônibus com o rosto pingando sangue, a camiseta rasgada e sem tênis. Os marginais (não há outro nome para eles) também invadiram o ônibus, passando a distribuir socos e chutes entre todos os passageiros. Uma mulher grávida e levou um pontapé entre as costelas e começou a passar mal. O pânico foi geral. O que mais nos revolta é saber que, embora houvesse um batalhão da PM a cerca de 200 metros, nenhuma viatura foi vista fazendo a ronda nas redondezas.

Adeilson Calisto, por e-mail

Assédio moral

Como leitora assídua deste jornal, acompanho a melhoria constante de suas matérias. Os artigos têm ganhado muito em profundidade e os temas abordados são relevantes. Saúde e educação, por exemplo, têm sido constantemente abordados. Bastante oportuna foi a reportagem sobre assédio moral (Gazeta, 24/10). Que este tipo de perversidade manifesta-se nas corporações, sabia-se. Agora, infelizmente, tenho acompanhado sua presença também nas instituições de ensino superior. É uma pena que o processo de aprendizagem, que precisa mais do nunca de um relacionamento saudável para dar-se de maneira satisfatória, também sofra desse mal.

Rita Rangel, por e-mail

* * * * *

Fale conosco

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]