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Sou radicalmente a favor da unificação da Polícia Civil com a Polícia Militar. As diversas polícias estaduais só não foram ainda unificadas – que seria uma melhoria substancial tanto no efetivo quanto nos setores operacional e administrativo – porque não é do interesse de políticos que representam a classe dos comandantes e delegados de alto escalão que acham que vão perder status e poder de comando caso suas respectivas corporações se tornarem uma só "Polícia Estadual". Mesmo sendo um país de terceiro mundo, precisamos urgente de uma polícia de primeiro mundo, onde as ações "prevenir e investigar" não sejam apenas palavras mortas.

Márcio Mesquita, por e-mail

Bolsa-Família

O problema é que o Bolsa-Família está incentivando famílias carentes a não mais se interessarem a trabalhar. Não se consegue mais encontrar empregada doméstica, um jardineiro, enfim alguém para trabalhar. O governo dá de comer, dá dinheiro sem exigir nada. Tenho parentes que lutam, trabalham de forma autônoma e precisam muitas vezes de pessoal para auxiliá-los nas atividades, de conserto de bicicletas, num minimercado, em padarias, e não se encontra mais gente para trabalhar. Começam num dia e abandonam no outro.

Maria da Silva, por e-mail

Violência

Revoltante e lamentável o frio assassinato do renomado empresário Arthur Sendas por seu funcionário Roberto Costa Junior. Um homem que, de acordo com seus amigos, era uma pessoa que se preocupava demasiadamente com o bem-estar de seus milhares de empregados, acaba sendo executado por um deles. A banalização da vida fica claramente evidente diante deste triste fato. Não importa se o tiro foi acidental ou não, mas chegar à casa do patrão, tarde da noite, de bermuda e armado, para pedir dinheiro, sem saber se a resposta seria sim ou não, já é muito estranho. E agora, de quem é a responsabilidade pela morte do empresário? Do porteiro que deixou o funcionário subir naquele horário, da empregada que abriu a porta do apartamento ou da resposta negativa de Arthur Sendas em relação ao dinheiro que lhe foi solicitado. Difícil responder não é?

Deborah Farah, por e-mail

Marleth

É com grande alegria que leio semanalmente os textos da escritora e jornalista Marleth Silva. Ela sabe usar as palavras como poucos, é de uma sensibilidade imensa. Abordando vários temas, consegue transportar-nos para dentro dos textos, nos traz lembranças, umas alegres e outras nem tanto, mas o principal: nos faz refletir sobre a vida. A Gazeta do Povo está de parabéns por nos presentear com textos tão deliciosos.

Edith Born de Siqueira, Curitiba – PR

Plano de saúde

Sobre a questão dos serviços de encaminhamento médico, reportagem de destaque de 19/10 desta Gazeta, acho que a classe médica está muito rigorosa sobre o questionamento de legalidade desses serviços, uma vez que a própria Associação Médica Brasileira (AMB) comercializa um sistema similar (Sinam) que serviu de base para o desenvolvimento de todos os serviços de encaminhamento médico descritos na reportagem. O que não pode acontecer é empresas que se protegem por títulos de utilidade pública para não pagar alguns impostos e maximizar seus lucros.

Fabiano Lasserre, cirurgião dentista, por e-mail

Nostalgia

Gosto muito da coluna Nostalgia e gostaria de enviar os meus parabéns ao colunista Cid Destefani. O tema tratado domingo (19/10) está sensacional; vou aproveitá-lo em uma futura postagem e, assim, sugerir a sua leitura mais atenta pelos jovens vestibulandos.

Doralice Araújo, professora de redação, Curitiba – PR

Defensoria Pública

Não é à toa que a criminalidade cresce. O descaso com a Defensoria Pública, por exemplo, é um sintoma grave da deficiência de um sistema que não contempla Justiça para todos. Sem Justiça e sem o apoio do Estado, o cidadão comum nasce desamparado e cresce sem perspectiva. Mundos e sistemas paralelos ganham realidade, pelas próprias mãos, alimentados por um sistema que propaga impunidade, iniqüidade e a inutilidade representadas por frases-símbolo, como: "Aprovo, com ressalvas".

Júlio César Caldas Alvim de Oliveira, Curitiba – PR

Plebiscito

Acho que o povo tem o direito de, por meio de um plebiscito, permitir um terceiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

João Carlos, por e-mail

Responsabilidade fiscal

Todo político honesto, competente e que pretende cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve desde o início de sua gestão programar e coordenar para que o seu governo invista e cumpra as suas promessas de campanha, de forma constante e uniforme desde o começo até o final de sua gestão.

Mauro Wolff, por e-mail

Educação

Estudos mostram que crianças que crescem em lares violentos serão cidadãos destemperados e violentos. Não é por seguirem passos, mas por não terem outro parâmetro de comportamento. Toda criança estimulada a discernir o certo do errado em suas próprias atitudes, com exemplos e diálogo, aprende a ensinar em suas ações a mesma coisa. Ela não impõe sua vontade, discute seu ponto de vista, até mesmo com os pais quando recebe um não dentro de casa. É preciso que se perceba por nossas próprias atitudes.

Gizelle A. Bombieri, por e-mail

Asfalto nos bairros

Administrações anteriores tomaram decisões erradas ao implantar o sistema de antipó nos bairros de Curitiba, como medida mais econômica de resolver o problema de pavimentação das ruas. Como resultado, temos ruas em condições precárias de pavimentação, totalmente remendadas, com o seu leito desalinhado, sem meio-fio e sem calçadas. Sugiro à equipe do prefeito Beto Richa um estudo para erradicar o antipó de nossas ruas, refazendo-as adequadamente.

Mauro Miliorini, Curitiba – PR

Albertinho Limonta

Gostaria de cumprimentar o jornalista José Carlos Fernandes pelo artigo "Albertinho Limonta não morreu" (Gazeta, 17/10). Ficou show.

Alessandra Maya, por e-mail

Trânsito 1

O sensível aumento na quantidade de engarrafamentos em Curitiba, fora dos horários de pico, decorre da falta de preparo e racionalidade dos motoristas. Como exibido na matéria "Trânsito ruim? Você também tem culpa" (Gazeta, 19/10), atitudes afobadas e pouco calculadas são comuns nas ruas de uma cidade que prima por ser modelo internacional de planejamento e transporte urbano. A despreocupação dos condutores – aliada à falta de educação ao dirigir –, infelizmente, mostra-se inócua à fama curitibana.

Bernardo Pessoa, Curitiba – PR

Trânsito 2

Depois que passei a agir com mais gentileza no trânsito sou uma pessoa mais tranqüila. Fico chateado comigo mesmo apenas quando atrapalho alguém que está com mais pressa que eu. A única coisa que não tolero é quando estou na direita e alguém pede passagem: aí só se eu for para a calçada com o carro.

Marcos de Luca Rothen, por e-mail

Trânsito 3

As gentilezas são até secundárias. O necessário é o mínimo de respeito às leis de trânsito. Não é raro ver pessoas que param o carro em fila dupla. Já presenciei o absurdo de uma senhora parar o carro em plena via de rolamento na Padre Anchieta, em frente ao Banco do Brasil, fechar o carro, ir ao banco, depois à padaria ao lado, e após 25 minutos voltar para o carro como se fosse supernatural. Só evitar situações como esta já seriam gentilezas. Eu procuro fazer isto, o mínimo necessário.

Anderson Rodrigues, Curitiba – PR

Soberania

Todo o país é soberano, e deve adotar medidas necessárias para garantir o direito às suas reservas minerais e energéticas. O Brasil ou qualquer outro país pode expulsar qualquer empresa ou pessoa que tenha como objetivo causar prejuízos ou danos sociais e econômicos a nação.

Osvaldo Silveira, por e-mail

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