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Os cidadãos ordeiros moradores e transeuntes do bairro Rebouças, especialmente das proximidades da Praça Ouvidor Pardinho, estão às agruras, mercê da insustentável onda de violência que impera na região. Há poucos dias, protocolei pedidos de providências dirigidos ao secretário de Segurança Pública e ao comando do 13.º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento da região, anexando três recentes boletins de ocorrência. Apenas para exemplificar, cito que uma única pessoa teve seu veículo furtado em 27/7 (quinta-feira), às 19 h, e sofreu um assalto, à mão armada, em 13/8 (domingo), às 16 h. Ambos os crimes foram praticados na Avenida Iguaçu, quase esquina com a Rua 24 de Maio, e os infratores não restaram identificados. Não se trata, por óbvio, de infortúnio ou casualidade, mas de inaceitável ausência de policiamento preventivo e ostensivo. Espera-se das autoridades uma solução efetiva e permanente, apta a combater a certeza da impunidade. A sociedade cumpriu seu papel, identificando o foco de violência e confia numa resposta aos seus reclamos e elevados tributos suportados.

Paulo Henrique de Andrade e Silva, advogadoCuritiba, PR

Crianças e ópera 1

Concordo com o fato de que crianças são amáveis, espirituosas e costumo me comover quando sorriem. Mas não concordo que elas sejam levadas a óperas por exemplo, uma vez que são espetáculos extremamente longos, cansativos e, creio eu, impossíveis de ser compreendidos por uma criança. Caso seja necessário levar os pequenos, por que não sentar na última fila e sair quando eles começarem a falar? Simples assim, atende à necessidade dos pais, que não têm com quem deixar seus filhos e também a necessidade daqueles que querem apreciar a obra sem interrupções e distrações.

Larissa Cardoso Richert, estudanteCuritiba, PR

Crianças e ópera 2

Pais que insistem em levar crianças pequenas em programas tais como óperas estão cometendo dois erros: castigando-as, pois isso não é apropriado para elas e um tormento para quem está assistindo, pois quem ali vai certamente não é para encantar-se com sorrisos e brincadeiras dos pequeninos, mas simplesmente para assistir ao espetáculo. É bom lembrar que embevecimentos com os filhos só os têm os próprios pais ou parentes.

Marilia Milani, pedagogaCuritiba, PR

Crianças e ópera 3

Com relação à carta do leitor que reclamou da presença de crianças na ópera "Don Giovanni" no Guaíra (edição de 22 do corrente), quero aduzir que minha filha Marília freqüentou as óperas do Guaíra desde pequenina (sem nunca incomodar ninguém) e graças a isso tomou gosto pela coisa, tanto que aos 12 anos cantou como pastorzinho na famosa Tosca de 1988. Hoje ela é cantora lírica de nível internacional. Como diz o adágio, "é de pequenino que se torce o pepino". Ópera é sim um aprendizado para as crianças, sendo que quando bem montadas e bem dirigidas são um sucesso entre os pequenos. Cito como exemplo A Flauta Mágica, de Mozart, e Hansel e Gretel, de Humperdinck. Deixemos de elitização. A única hora em que não seria apropriada a presença de crianças muito pequenas, como aquelas de colo, é para a música de câmara, como quartetos e sonatas de violino. Finalmente, quanto à pretensa "impropriedade" do Don Giovanni mozartiano, nada há nessa ópera que possa ofender as mentes infantis, acostumadas às novelas globais, perto das quais até a Salomé de Strauss é um conto de fadas.Paulo José da CostaCuritiba, PR

Poder do eleitor

Levando-se em conta o atual contexto político nacional, as duas casas maiores do Legislativo estão, ambas, impregnadas pelo mal que aflige a todos, que é a corrupção. Como pelo sistema em vigor, os corruptos poderão retornar ao poder, via o sufrágio, cabe a nós, eleitores de todo o país, dar uma resposta à altura: não elegê-los e deixar que a Justiça comum os condene, sem a regalia da imoral imunidade parlamentar.

Mauro WolffLapa, PR

Em defesa do povo

Cumprimento a Gazeta do Povo pela publicação do artigo "A silenciosa fila dos aflitos", assinada por José Alexandre Saraiva. Há alguns anos nos tornamos reféns dessa situação, e cada vez mais nos sentindo impotentes para intermediar as causas de nossos clientes. Nós, que temos certa cultura e desprendimento, temos enorme dificuldade em conseguirmos nossos intentos, quanto mais as pessoas leigas e humildes que nos deparamos junto a esses órgãos. Uma verdadeira vergonha. Já é tempo de mudar.

Edson Alvacir BurbelloCuritiba, PR

Crianças e ópera 3

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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